PARANOIA

Capítulo 16

As 18:30 dei banho no meu filho o arrumei e o deixei vendo um desenho na minha cama. Fui tomar um banho rápido, me troquei e as 19:30 descemos para a casa da Priscilla. Ela logo veio atender.

Pri: Deixa a mamãe abrir a porta filho... – ela falava antes de abrir a porta e logo apareceu um garotinho lindo e sorridente.

Eu: Oi pequeno...

Nick: Oi titia...

Eu: Tudo bem com você?

Nick: Tudo bem e você?

Eu: Eu estou bem. Esse é o meu filho Aiden.

Nick: Oi amiguinho.

Aiden: Oi – o abraçou e correram lá pra dentro.

Eu: Filho, cumprimenta a dona da casa... Já foi com Deus... – eles sumiram pela casa.

Pri: Deixa os dois brincarem. Entra... – sorriu. - Espero que goste de parmegiana é o meu prato favorito e é o que eu faço de melhor – rimos.

Eu: Eu gosto e você fez uma pra mim quando meu marido faleceu.

Pri: Verdade. Já tinha esquecido. Eu nem sabia seu nome, eu só quis ajudar e confortar fazendo um jantar. – A filha dela desceu. Ela era linda.

Lily: Oi...

Pri: Filha essa é a Natalie, ela era nossa vizinha de prédio e agora é vizinha aqui da rua.

Eu: Muito prazer. – nos abraçamos.

Lily: O prazer é meu – sorriu. – Soube do seu carro, está tudo bem com você?

Eu: Sim, está. Obrigada por perguntar. – ela já tinha colocado a mesa, serviu o prato das crianças os colocamos para comer, e nos servimos. – Nossa, está uma delicia. – ela me serviu de vinho. Uma taça eu poderia tomar. Conversamos coisas sobre as crianças durante o jantar. Hillary falou do colégio, das coisas que gosta. Ela deve se parecer muito com a mãe. Os meninos foram para a brinquedoteca depois de comerem, a menina se despediu e foi para o quarto dela ver um filme, e nós fomos para a sala. – Não seria bom se ficássemos de olho neles?

Pri: Não se preocupe. – ligou a TV e aparecia a câmera da brinquedoteca os dois sentados rabiscando em uns papéis.

Eu: Você realmente tem tudo sob controle – ri.

Pri: Digamos que sim. E então, o que você queria conversar?

Eu: Sobre o que tem acontecido. Desculpa ser tão direta, mas todo o esquema de segurança que você colocou na minha casa, meu cunhado tentou me matar, o carro do meu marido que explodiu e foi a caixa que deixaram para mim que explodiu, ou seja, mais uma tentativa de assassinato. Eu estou no escuro, não sei o que está acontecendo. – ela suspirou.

Pri: Ok Natalie... Como sabe eu sou agente da segurança nacional então você sabe que segurança nunca é demais. Eu tenho um filho pequeno e você também tem e você está grávida. Seu cunhado tentou te matar, você recebeu uma bomba que poderia ter te matado, seus sogros não gostam de você. Você recebeu uma ligação avisando da morte do seu marido e não um capelão com um oficial pessoalmente na sua porta.

Eu: Mas pra mim isso era só em filme. – achei estranho.

Pri: Não... Isso não acontece só em filme. Isso é regra. Não se dá noticias ruins por telefone, até mesmo se ele tivesse apenas se ferido gravemente em combate ou com um ferimento sério, mas que não corresse risco de morte, eles avisariam você pessoalmente. – suspirou - Mas você não é americana digamos que raiz, para saber disso. E abalada com tudo você não pensaria nisso também não é mesmo?