A Lily volta pra casa em dois dias, então eu fui limpar o quarto dela quando a Priscilla chegou. – Eu deixei os meninos na escola e a Chloe saiu com a Anny, foram comprar um presente para as filhas dos Malloy, tem uma festinha hoje no fim do dia na casa deles, e convidaram ela. Um chá de princesas, algo do tipo. O que está fazendo?
Eu: Deixando esse quarto limpo.
Pri: A julgar por esse banheiro, dá para fazer uma cirurgia aqui.
Eu: Eu sei. E o quarto também vai ficar assim. Arrumei o closet, tirei os tapetes, limpei os filtros do ar condicionado, troquei as cortinas. O sistema imunológico da Lily está frágil, ela vem pra casa depois de amanhã pela manhã. Amanhã cedo as moças da limpeza vem limpar a casa toda. Elas normalmente vem em quatro pessoas e amanhã virão em oito.
Pri: Ok. Eu deveria saber disso com certeza. Minha cabeça está cheia, não estou conseguindo processar tanta coisa ao mesmo tempo. Eu tenho que ir até a faculdade levar o novo atestado dela. Ela está fazendo atividades e entregando online. Alguns são manuscritos então tenho que leva-los até a faculdade, pegar os novos, e levar o atestado especial dela. Precisa de alguma coisa da rua?
Eu: Pró-pé e mascaras descartáveis. Lily vai receber visitas, então ninguém entra sem mascaras e com os pés sujos.
Pri: Ok, eu vou providenciar. – ela saiu. Eu limpei todo o quarto dela, foi uma mega faxina, mas estava impecável. Priscilla voltou com o que eu pedi e com lenços antissépticos também. Ela não podia pegar nenhum vírus, nenhuma bactéria. O médico dela junto com uma nutricionista elaborou um plano de alimentação pra ela para os próximos 3 meses, com o que ela podia comer e o que ela não podia. Conversamos com a Claudia e uma pessoa vai ajudar com as refeições da Lily três vezes na semana. As crianças estavam ansiosas pra volta dela, explicamos aos meninos que ela passou por uma cirurgia muito séria e precisava de um longo tempo para se curar e precisavam de silencio principalmente, porque aqueles dois acordam botando a casa a baixo. A Chloe é mais quietinha, mas entra e faz a bagunça dela no quarto da Lily, então ela não podia entrar lá sem permissão, e eu duvido que ela tenha entendido alguma coisa. Chloe voltou da festinha maluca de açúcar e a Priscilla ficou super incomodada. Anny foi embora e eu fui buscar os meninos.
Eu: Vou buscar os meninos.
Pri: Eu vou dar um banho nessa criança e um chá de camomila pra ver se ela acalma. Enfiaram açúcar na minha filha. Quem dá açúcar pra uma criança de 2 anos? – falava irritada.
Eu: Pais normais que não são neuróticos.
Pri: Minha filha chegou com a cara cheia de algodão doce.
Eu: Nossa filha é uma criança, que estava numa festa de outra criança Priscilla. Se não queria que ela comesse, era só tê-la levado ou não ter deixado a menina ir. A Anny não tem culpa.
Pri: A Anny não tem culpa porque ela sabe que não dou doces pra ela, mas as tias das brincadeiras deram, agora a Chloe está em tempo de subir no teto de tão ligada que ela está.
Eu: Ai ta bom... vou buscar os meninos. – sai. Não estava a fim de brigar. Fui pegar os meninos, dei banho nos dois e a Priscilla ainda lutando para fazer a Chloe dormir. – Ela não vai dormir.
Pri: Ela precisa.
Eu: Priscilla, são 18:30. Eu vou dar comida pra ela e um suco de maracujá sem açúcar. Ela ainda tem energia de sobra, ela não vai dormir porque você quer. – peguei a Chloe e desci, a colocando no cadeirão. Peguei arroz e feijão do almoço e uma carne de panela que estava bem macia, e fiz ovo mexido também e dei a ela, com calma. Não a deixei comer sozinha, senão ela só faria bagunça. Ela comeu toda a comidinha dela, bebeu o suco sem açúcar, fazendo careta mas bebeu e depois bebeu meio copo de água. Eu subi com ela, escovei os dentinhos dela e a coloquei na minha cama colocando um desenho pra ela ver. Eu fui tomar banho e quando sai, ela já estava dormindo. Troquei a fralda dela que já estava cheia de xixi e depois a levei para o quarto dela e a coloquei na caminha dela. Priscilla estava com os meninos montando um brinquedo e ia dormir no hospital com a Lily. Eu desci e ela me encarou.
Pri: Dormiu?
Eu: Sim... Dormiu. Você estava irritada demais para acalmá-la.
Pri: Não perde a oportunidade de criticar meu desempenho como mãe não é?
Eu: Eu não critiquei, eu só disse que nervosa do jeito que você estava, você não ia acalmá-la. Eu dei a janta dela com calma, dei os suco e dei agua, escovei os dentinhos dela e coloquei um desenho bem tranquilo pra ela ver. Foi a conta de tomar um banho e voltar e ela já estava dormindo. Troquei a fralda dela e ela nem viu. Tira um pouco o pé do acelerador Pugliese... – fui para a cozinha. Fiz um macarrão rapidinho para jantarmos. Eu não falei com ela, só com os meninos falando sobre a escola. Ela logo saiu foi para o hospital. Coloquei os meninos na cama e desci. Priscilla esqueceu o portão aberto, então fui até a garagem fechar e aquele carro preto estava lá. Eu fechei o portão peguei a chave de casa e sai. Bati no vidro e a porta destravou. Eu entrei e fechei a porta. Ela tinha o cabelo castanho, olhos castanhos era bem bonita. – Quem é você? E porque está na porta da minha casa? O que você tem com a minha mulher?
XX: Boa noite Natalie, eu sou Sarah Elliot. – era ela. Era mesmo ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...