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- Tudo bem, nos encontramos hoje à noite, no restaurante CT Boucherie.
- Eu não sei onde é.
- Fica na rua Dias Ferreiras, no Leblon.
- Ok. Hasta luego, amori.
- Hasta luego.
Nossa, havia um tempão que não nos falamos. Karla Peterson é o tipo de mulher que gosta de ser surpreendida entre quatro paredes. Em relação à sua experiência sexual, eu fui o professor. Se ela sabe coisas sobre sexo é graças a mim.
Sou pego de surpresa pelo meu motorista, que chamei há meia hora atrás.
- Vamos - diz Bernardo Roquens como se eu fosse filho dele.
- Chegou bem na hora. Vou pagar a conta.
Antes de chegar em casa, ligo para o meu pai me desculpando por não passar o sábado com ele como havíamos combinado. Ah, pai, quero muito ter uma conversa com você, a minha vida é agitada demais, ser médico ocupa muito o meu tempo. Você, mais do que ninguém, sabe que eu sempre quis exercer a medicina. E aqui estou - um dos melhores cirurgiões do Rio de Janeiro.
Ouvir pessoas citarem meu nome, saber que elas querem ser consultadas por mim e saber que sou famoso no país é um grande privilégio. Eu conquistei o meu lugar. Sonhos se realizam sim, basta você acreditar em si mesmo.
Ao chegar em casa, os médicos do hospital ligam me procurando. Arranjo uma boa mentira para a minha saída repentina.

ESTHER VEIO, SEU CARRO está estacionado na garagem. Subo para o quarto apressadamente, com um copo de vidro e uma garrafa de uísque na mão. Estou ansioso para vê-la.
Abro a porta e, para a minha decepção, encontro-a sentada na poltrona lendo um livro. Mudo a expressão, me tornando um lunático raivoso. Eu quero você nua, filha da mãe. Estou com raiva? Não. Sim! Sim! Vou mostrar a ela o que faço com mulheres desobedientes.
- Oi.
Oi? Tenho vontade de rir, mas me contenho. Ela é tão ingênua que não percebe minha expressão.
- O que foi?
Seus olhos resplandecem num espanto.
- Por que ainda está vestida?
O tom da minha voz soa rouca. Esther fica envergonhada e olha para as mãos. Pego seu queixo indelicadamente e a faço olhar para mim.
- Tire as roupas, uma por uma, na minha frente, agora. Eu vou me sentar aqui, nessa cadeira - murmuro. - Vamos, comece.
- Mas... - ela abre a boca para falar.
- Shhh... Cale a boca - sussurro, colocando o dedo indicador na frente dos lábios dela.
Tranco a porta atrás de mim, sento numa cadeira de rodinhas e dou mais uma golada no uísque com gelo. Ela para no centro do quarto. Logo, as janelas refletem o alvor das cortinas, batendo em seu corpo igual à um globo de luz. Relaxo na cadeira. Esther começa.
- Quero que tire tudo bem devagar, Srta. Winkler - murmuro, posando o tornozelo direito no joelho.
Levo o copo na boca e bebo mais. Ela se desvencilha do vestido rosa, deixando cair em seus pés lentamente. Observo, totalmente obcecado por ela. A minha aluna é de dar água na boca, eu sou um professor sortudo mesmo.
Contraio o lábio inferior, apreciando à vista. Em seguida, ela se desvencilha do sutiã cor-de-rosa, depois a calcinha de renda.
- Dá uma voltinha - sussurro, dando um sorriso malicioso. Ela obedece sem hesitar.

- Olhe para mim, Esther - ordeno.
- Acabou? - rosna.

Aah, está irritada? Ergo as sobrancelhas e levanto da cadeira, tirando o cinto da calça. Ela me encara, amedrontada.
- Você tem um dom de me provocar. Esther, Esther, cuidado - ameaço. Tiro a camisa, minha calça cai e a cueca fica.
- Ajoelhe - digo.
Ela me olha. Hum, pegou o espírito da coisa.
Ela obedece e fica de frente com o meu "garoto".
- Ande, faça o seu trabalho.
- Mas, doutor...
- Ande - ordeno, puxando a cabeça dela para a frente.
Ela toma meu membro para fora, estupefata.
- Nossa! - balbucia ela impressionada com o tamanho.
Ela hesita mais uma vez, porém acaba metendo a boca sem falar nada. Um gemido escapa à medida que meu membro cresce na boca dela. Seguro em seu cabelo, puxando-os com mais força. Isso! Continue.
- Ah! - gemo, revirando os olhos. Estou chegando lá, beijo a cabeça dela. Continue, meu bem.
- Ah, Esther.
Ela para e me olha.
- Não! Continue - ordeno.
- Não quero mais.
- Continue, estou mandando - altero a voz, puxando os cabelos dela com brutalidade. Esther geme.
- Vamos!
Ela pega meu pulso, impotente. Eu sei que sou malvado. Seu coro cabeludo deve estar ardendo. Solto-a. Ela respira e continua.
- Isso, meu bem - suspiro.
Ela passa a língua na ponta e desce para baixo. Segundos depois, eu chego a um clímax, ali mesmo, em sua linda boca, delirando de prazer. Esther engole tudo sem hesitar e levanta do chão, me olhando.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora