Ela pega o celular e liga, mas ninguém diz nada do outro lado da linha. Eu fico puto da vida com a irresponsabilidade do irmão dela. Como pode sair assim e deixar a garota sozinha?
- Ele não atende - e tenta de novo. - Não atende mesmo.
- O seu irmão deve estar trepando com a Yany por aí. E agora?
Ela me olha.
- Me deixe aqui. Eu pego um táxi.
- De jeito nenhum, eu vou te levar para a minha casa.
- Não precisa - resmunga.
- Fique quieta.
- Doutor, eu quero ir para a minha casa.
- E como vai fazer isso? As chaves estão com o seu irmão, Esther.
Esse rapaz é um irresponsável mesmo. Como pode deixar a irmã no meio de uma enorme festa e sair sem dizer nada?
Coloco ela no carro, entro e dou a partida. Quando chego em casa, encontro todos os meus empregados na cozinha, batendo papo. E já vou logo acabar com essa conversinha fiada que estão tendo lá dentro. Esse falatório está me irritando.
Deixo Esther em meu quarto e desço novamente para o andar de baixo, dessa vez determinado a resolver a situação dos fofoqueiros de plantão.
Eles me vêem entrar, a expressão de todos passa para o espanto, pois sabiam que a essa hora eu deveria estar na festa de arquitetura.
- Hã... Que isso? Todos fofocando. Xavier, Pérola, Tânia, Yara... Até Bernardo Roquens? Hum. Se querem manter o emprego, vão embora para casa, já deu a hora de cada um aqui.
- Ah, perdão, patrão - diz Bernardo, o meu motorista.
O resto não diz nada, apenas saem que nem ratos quietos num labirinto.
Volto para o quarto, despreocupado. Quando abro a porta, dou de cara com Esther observando à vista grande do janelão, que vai do teto até o chão, ao lado direito da cama.
- Gostou da vista?
- Amei.
Me aproximo e deixo um beijo leve nos seus cabelos.
- Já estou me sentindo bem melhor. Tomei o remédio que me passou.
Está na hora.
- Quer tomar um banho?
- Sério? - ela me olha.
- Sim, se quiser.
- Quero, obrigada.
Ela sorri, e então pega seus pertences e segue para o banheiro. Enquanto a boneca toma banho, dou outro telefonema para Maryelli, mas cai na caixa postal. O que será que estão fazendo agora? Ligo para a minha mãe avisando sobre a Mary e o resto do povo que estavam comigo.
Minutos depois depois do banho, Esther reaparece, de toalha e deslumbrante que só Deus sabe explicar. O cabelo está preso em um coque acima da cabeça e as franjas soltas. Está linda. Ela salta para trás quando me vê cobiçando seu corpo maliciosamente.
É, é hoje que ela vai ser minha.
- Doutor, seria demais se eu te pedisse para virar de costas, por favor?
Mostro o meu sorriso de canto de boca e passo o polegar no queixo. Isso a deixa mortificada e tensa. Aproximo-me dela com passos sedutores.
- Não. Você é linda, não tem do que se envergonhar.
Ela não diz nada, apenas me olha, desconfiada, como se eu fosse um grande perigo.
- Olhe para você - continuo andando, mas paro quando vejo ela retroceder alguns passos, com medo.
- O que o senhor quer de mim? - ela segura firmemente a toalha enrolada em seu corpo.
- Quero você, agora - falo grosso e perigosamente.
Ela anda para trás de novo, me deixando constrangido. Essa garota não vai correr agora, vai? Não é possível que esteja com medo. Eu sei que ela é virgem, sua aparência não me engana.
- E você me quer, senão não estaria aqui.
- O senhor me trouxe para cá - rebate incrédula.
- Sim, Esther. Quero desfrutar desse momento contigo - chego mais perto e, finalmente, a toco no rosto com as costas da mão.
Esther me observa, tensa.
- Era isso que queria, doutor? - murmura ela próxima à minha boca.
- Eu quero muito mais. Estou louco por isso, quero me enfiar logo em você, inteiramente.
Toco a base do quadril dela, e seu corpo corresponde, arrepiando-se. Esther olha para mim.
- É tão linda... - beijo seu pescoço. - Tão cheirosa.
Consigo ver seu corpo enrijecer e arrepiar novamente com o meu toque.
- Eu não posso - murmura ela num gemido, fechando os olhos, tentando resistir e não se entregar.
- Eu sei que você é virgem - mordo o lóbulo de sua orelha. Ela se arrepia de novo.
Sei lidar com uma virgem, querida.
- Eu não sei satisfazer um homem na cama, doutor. Não sei nada disso.
- Você já me satisfaz fora dela, além do mais, pode deixar que eu faço o resto. Só deite na cama e fique caladinha - sussurro, segurando ela contra minha ereção.
- Está sentindo? Você me deixa excitado, Srta. Winkler. Você nem imagina o quanto a desejo.
- Doutor...
- Shhh - retiro a toalha dela bem devagar.
Rapidamente Esther fica nua, olhando para o próprio corpo, estupefata. Afasto-me para admira-lá.
- Está vendo? O seu corpo é lindo.
Ela enrubesce.
- Não tenha vergonha, fique tranquila.
Ela olha para o próprio corpo novamente e depois para mim com uma cara de inocente.
- O que vai fazer?
Aproximo-me dela novamente.
- O que eu sempre quis desde que te vi, sua atrevida - prendo os braços dela na parede.
- O senhor vai se dar mal por isso.
- Cale a boca, Esther. Não me chame de senhor, não sou tão velho para você.
Ela me encara, séria.
- Por que eu?
Colo meu corpo no dela e prendo-a mais ainda sob a parede, deixando nossos lábios bem próximos.
- Porque você tem algo que me chama, me atraí. Você é a mais gostosa da sala, é a única ruiva. Foi você, pela primeira vez que a vi. Eu quis foder você no estacionamento da universidade, no laboratório, na sala, em todos os lugares. Você ainda vai pagar muito caro por aquele atrevimento.
- Por favor, me deixe ir embora. Você é o meu professor e isso não pode estar acontecendo.
- Podemos ser discretos Esther.
- Mas...
Toco o lábio dela com o polegar e encaro-a seriamente.
- Diga sim, pelo amor de Deus. Eu só vou fazer isso se você me permitir. Eu quero muito fazer amor com você, Esther. Diga sim - beijo seus dedinhos da mão.
- Tudo bem.
- Tudo bem mesmo?
Ela assente, então, beijo-a da boca até embaixo de suas coxas. Ela geme, contorcendo-se na parede. Posso sentir ela prontinha para mim. Levanto-me vagarosamente do chão. Esther me olha, estupefata. Prendo o braço esquerdo na parede e fico bem próximo a boca dela.
- E aí? Gostou? - pergunto depois de chupar todo o seu sexo.
- Sim.
- Quer mais?
- Sim.
- Acha que está pronta?
- Ande logo com isso, Dr. Blanchard.
Pego ela pelos braços e a levo para a cama. Deito Esther no colchão, depois fico em pé novamente para retirar minhas roupas. Esther me observa, admirada por eu estar sem nenhuma roupa. Pego um preservativo na mesinha ao lado, me desfaço do lacre e coloco-o em mim. Sinto a tensão vindo de Esther ao me aproximar do seu corpo nu.
- Relaxe, Esther, relaxe - seguro o braço fino dela sobre o colchão.
Me preparo entre ela, e em poucos segundos penetro-a. Ela grunhe bem baixinho.
- Estou machucando você?
- Não.
Está na hora.
- Se não quiser que eu foda você com força, fale a verdade, boneca.
- Ahn? Que verdade? - pergunta, surpresa.
- Você disse alguma coisa para o Taylison sobre nós dois? - Meto devagar.
- Por quê? - sussurra.
- Responda - exijo, com a voz soturna.
Ela emudece e eu não perdoo - meto com brutalidade. Ela grita. Grita. Grita mais. Agarro seu cabelo, com a outra mão livre, pego em sua cintura e acelero para valer. Sem ter pena, continuo mais e mais, até o ponto de ela chegar ao seu primeiro orgasmo. Esther geme e grita alto demais para o meu gosto. Tapo a boca dela com a minha mão e encaro-a.
- Shhh... Geme baixo, garota.
Depois que retiro a mão, ela encosta a cabeça em meu pescoço, sem forças, com seus braços entrelaçados em minha nuca.
- Devagar, doutor - sussurra.
- Então responda, Esther, não quero mostrar minha brutalidade na sua primeira vez - digo, agora docemente, olhando para ela. Modero o ritmo para Esther tomar fôlego.
- Ah - sua voz falha.
Sexo baunilha? Não mesmo. Ela pensou que eu era do tipo que faz amor com carinho.
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Minha estúpida obsessão
RomanceBruto, sexy, ambicioso, perigoso e amante da medicina. Isso define Leonel Blanchard, um médico sensual, que consegue jogar seu charme para cima de suas alunas. Linda, doce, pura e ingênua em relação aos homens. Esther Winkler é apenas uma adolescent...