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A suíte está limpa e cheirosa. Gael cuidou muito bem da minha casa, a limpeza está impecável. A cama é no formato de um coração, os lençóis são vermelhos, as cortinas são brancas. As paredes são de vidro, dá para ver o alvor da lua lá fora.
- Leonel, isso tudo é um paraíso - balbucia ela sorrindo.
Abro o frigobar, que está ao lado da cama, pego uma garrafa de uísque com dois copos de bocas largas e encho cada um com o líquido.
- Tome.
- Obrigada. Que tipo de bebida é esta?
- Uísque. Não conhece?
- Não, única bebida que eu conheço é vinho, cerveja e champanhe.
- Então beba com calma, uísque é forte.
Dou uma rápida olhada no lado de fora do quarto: o escarcéu está lívido e barulhento. Durante a noite vamos ouvir as ondas entrebater-se nas pedras grandes. Bebo mais um gole de uísque e rodopio o gelo no copo enquanto observo o mar.
É impressionante como tudo mudou na minha ausência, faz tempo que não venho aqui.
- Você é dono disso tudo? - ela olha para os lados, exultante.
- Sim. Gostou da surpresa, Srta Winkler?
Volto a atenção para ela. Ela sorri.
- Amei - e me beija.
Largo o copo em cima da mesa do abajur. Retribuo o beijo com calma, devagar, para apreciar seus lábios. Pego na cintura dela, empurrando-a mais para perto de mim.
A volúpia me chama, mais, mais um pouco e mais. Paro o beijo.
- Você beija tão bem, tão gostoso - murmura ela.
Acarecio seu rosto com a costa da mão, passo para o maxilar e depois para o pescoço.
- Eu sou um cara sortudo.
Ela sorri carinhosamente.
- Você é linda, seus pais te fizeram com muito amor. Te fizeram para mim, só para mim - beijo ela.
- Então, eu sou sua namorada?
- É, eu te namoro todos dias.
Chega de conversa. Encontro o zíper do seu vestido, com os dedos pertinentes, deslizo ele para baixo. Ela me olha, hesitante. Deixo o vestido cair no chão, ela fica só de calcinha, não estava usando sutiã.
- Eu adoro seus seios - sussurro. - Eles são pequenos. Fiquei observando eles o tempo inteiro por entre o decote V do vestido.
- Usei pensando em você.
- Bem pensado.
Ficamos um tempo olhando um para o outro. Desvencilho-me das roupas com a ajuda dela, fazemos tudo sem pressa. Nos beijamos por minutos, minha língua seguindo os passos da dela, ágil e forte. Minhas mãos apalpando sua bunda e prendendo sob minha ereção.
O ar de dentro do quarto está fresco, leve. O vento bate nas janelas, e o escarcéu continua lá fora. Arrasto Esther para a beirada da cama e deito ela com um movimento lento.
- Está preparada?
Ela faz que sim com a cabeça.
- Coloque a perna direita em cima de mim.
Inclino a cabeça no alto de sua coxa. Minha boca está próxima ao ponto que a deixa mais excitada. Ela fica arfando, consigo sentir seu coração palpitar. Beijo sua virilha, e ela geme, depois ao grande lábio. Mexo a língua lentamente, chupo todo a parte do seu clitóris. Ela geme. Provoco mais, tanto com a língua quanto com a boca.
Amordaço a parte inferior de sua coxa, e volto a chupá-la, com mais potência nas línguas.
- Ah - geme com a boca aberta.
Seu corpo se contorce a cada chupada diferente. Paro, em seguida, chupo fortemente todas as parte de seu abdômen, seus seios - amordaço eles também - de forma brutal. Passo para o pescoço, chupando por mais tempo, dos dois lados. Ela arranha minhas costas com força.
Pego uma camisinha na cômoda, rasgo o lacre e coloco no meu pênis. Eu adoraria não usar essa merda, ele aperta e é desconfortável. Ela me olha, amedrontada. Aproximo.
- Calma, eu vou devagar dessa vez - murmuro, tentando relaxar sua tensão.
- Por favor.
- Claro que sim - penetro ela.
- Aagh! - geme, pegando meu pulso junto com o relógio.
Nem fui tão forte. Me mexo lentamente a fim de não machucar.
- Está gostando?
Ela solta um grande suspiro.
- Estou.
- Você pode me dizer o que não quer que eu faça na cama. Entendeu?
- Entendi.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora