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Pego uma camisinha na gaveta ao lado da cômoda, rasgo o lacre e coloco no meu pênis.
Esther me olha de novo, estupefata com os movimentos. Dou uma volta, ficando por trás dela, aproximo-me e mordo o lóbulo de sua orelha. Ela geme. Pego seu cabelo e o jogo sobre seu ombro direito, apalpo sua bunda e dou uma palmadinha de leve.
- Ai! - geme.
Passo à sua frente observando-a, impassível. Você vai me pagar, sua piranha. Aproximo e, num movimento só, agarro seu cabelo e puxo.
- Ai! - geme de novo, pegando meu pulso e o relógio.
- Eu disse para você me esperar nua - rosno entre dentes.
Ela arqueia o corpo. Jogo-a na cama brutalmente. Ela grita. Lentamente me aconchego por entre suas pernas. Eu vou meter sem piedade. Sua respiração acelera e eu meto com tudo, forçando a barra.
- Por favor, Leonel, devagar - murmura desesperadamente.
- Eu já deixei bem claro: não me irrite! - rosno acelerando, e ela geme mais alto. Droga! Os funcionários que circulam por aqui vão ouvir.
- Fique quieta! - grito, metendo quatro vezes com força.
- Você está me machucando, pare, pare, por favor - sussurra ela em meu ouvido.
Machucando? Não, não quero machucar, minha intensão não é essa. Paro, ela geme e arqueia a cabeça para trás. Beijo seu pescoço à medida que ela vai cravando suas unhas em minhas costas, deixando marcas vermelhas. Avanço novamente, devagar.
- Isso. Devagar, pelo o amor que sinto por você.
Reviro os olhos com a boca em seu pescoço. Conversa fiada.
- Como me ama? Como foi me amar assim?
- Você me levou à perdição, eu me apaixonei, é isso. Eu amo o senhor, Dr. Blanchard.
Olho-a intensamente e depois a beijo, minha língua exigindo a sua. Esther Winkler, você é a mulher que me causa mais volúpia, esse corpinho sexy me excita. Você é muito ingênua em relação às pessoas. Não sabe por quem está apaixonada.

ESTAMOS DEITADOS na cama, tomando fôlego do sexo que fizemos durante uma hora de relógio. Ela dorme em meu peito, está linda nua em cima de mim.
Afago seu cabelo longo avermelhado, mas bem claro igual a uma laranja. Seu cheiro é embriagador, sua pele é tão acetinada - boa de passar a mão e tudo que eu tenho à direito.
Consulto o relógio no pulso - são onze e meia da manhã de domingo. A luz resplandece no janelão de vidro. Aqui dentro está fresco com o ar condicionado ligado. Tenho que descer para dispensar o resto dos meus empregados, eles trabalharam demais por hoje.
Tomo um banho, me arrumo e desço para almoçar. Dou uma olhada na mesa de jantar - todos da minha família estão lá. Droga! O meu pai... A Esther... minha aluna. Putz! Fodeu tudo, céus. Tomara que ela não desça, tomara que ela não desça. Droga dupla. Até a Deborah veio.
- Bom dia, Leonel - diz eles juntos.
- Seja bem-vindo de novo, filho - diz meu pai, me puxando para um abraço.
- Obrigado.
- Irmão, você está um gato hoje - Mary me abraça rindo.
- Como sempre, Maryelli - comenta Deborah. Sento ao seu lado depois de cumprimentar todos.
- O que estava fazendo lá em cima?
Sorrio para ela de mau humor.
- Não vai responder, Leonel?
- Eu estava dormindo.
Odeio inquisições, tanto de Deborah quanto de Maryelli.
- Ainda está sentindo alguma dor, meu filho? - pergunta minha mãe.
- Não, eu estou bem.
- Que bom. A sua irmã fez a sua sobremesa predileta.
Olho para Mary, ela sorri com doçura. Ah, Mary, eu te amo.
- Ah, é? Qual?
- Rocambole de flocos.
- Hum... Obrigado, Mary, linda.
Dou uma olhada ao redor, procurando por algum empregado, vejo Yara parada à porta.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora