Verifico a geladeira de casa para preparar um café da manhã delicioso, mas logo me caí a ficha de que não sou muito bom na cozinha. Os empregados da casa não trabalham no fim de semana, por isso tenho que agir sozinho durante esses dois dias, sempre tenho que dar folga para esse bando de fofoqueiros.
Opto por ovos mexidos e... O que, Deus? Não sei nada. Droga. Que tipo de homem eu sou? Nem sei cozinhar, e eu adoro comer.
Esther surge na cozinha muito aprazível, usando uma camisola bem curta que até a bunda aparece. Bom, ela está comigo, então, não há problema algum, ah... tem sim: o desejo de estar dentro dela não para de me atiçar. Ela gira a cabeça sem entender o que estou fazendo com comidas em cima da bancada.
- O que vai fazer?
- Acho que um café da manhã.
- Com carne, frango, salada... deixe eu ver... hum... Bacalhau? Não sabia que isso tudo era um café da manhã.
Sorrio meio envergonhado. Que droga, Leo! Ela dá uma gargalhada.
- E aqui também tem azeitona - ela continua rindo. Passo a mão nos cabelos e acabo rindo também.
- Eu não sou bom na cozinha - confesso.
- Ah, mas na cama...
- O quê?
Não se faça de besta, Leonel.
- ...você é nota dez. Eu faço nosso café da manhã.
- Mas eu quero aprender.
- Tudo bem, eu ensino, doutorzinho.
Olho de cara feia para ela.
- Doutorzinho? Eu formei numa profissão muita séria, Srta. Winkler.
- Ok, doutor.
Ela pega uma vasilha de plástico em cima da bancada.
- Vamos fazer uma omelete.
- Omelete? - digo.
Oba! Gosto de ovos.
- É. Não gosta?
- Gosto, mas é difícil fazer?
Ela bufa e ri com petulância. Será que ela não tem medo de ficar rindo ironicamente de mim? Sento em cima da bancada e olho para ela, impassível.
- Acabou a gracinha?
Tento intimidá-la com a voz áspera.
- Ah, Leo, não tenho culpa se você não sabe cozinhar - murmura, com uma voz mansa e fina.
- Ah, Leo, não tenho culpa se você não sabe cozinhar - enfatizo as palavras, usando voz de gay, mas eu não sou gay. Ela ri de novo.
- Faça o seu trabalho, estou com fome - ordeno.
- Feio - retruca mais petulante ainda.
- Oh - finjo que estou chocado. Observo-a desfilando para lá e para cá na cozinha.
Com uma maçã na mão, levo na boca e mordo. Esse vestido... Pego o celular e digito o nome de um aplicativo para ligar o som. Escolho a música de Sam Smith - I'm not the only one. A música começa a tocar enquanto olho para Esther com malícia.
- Esse vestido está perfeito em você, sabia?
Consigo notar seu sorriso bobo, mesmo de costas para mim. Ela gostou.
- Adoro olhar para as suas pernas.
- Leonel - ela vira, e me encara sorrindo.
- O quê? Suas pernas são lindas.
Ela volta ao trabalho, corada igual à um pimentão. Amordaço a maçã mais uma vez.
- Esta maçã esta deliciosa, é boa e tem um sabor imperscrutável.
Desço da bancada. Aproximo de Esther por detrás, envolvo-a nos meus braços. Seu corpo arqueia com meu toque abrupto.
Graças a Deus seus cabelos estão presos, eles são longos demais. Beijo sua nuca, fazendo seu corpo arrepiar. Ela solta um gemido.
- Leonel...
Prendo minha ereção em sua bunda, ela se mexe sob o tecido grosso da minha calça jeans, ficando densa em seu ajuste de discernimento. Ela pega meu pulso. Lasco mais beijos em seu pescoço até deixá-la em seu pleno âmago prazeroso.
- Por favor - implora.
- Diga.
- Eu quero você - sussurra ela num gemido. E a música ainda está apenas começando.
- Me quer? Mas você disse que eu sou feio.
Vamos brincar.
- Não, você é lindo.
- Que mais?
- O homem que toda mulher quer ter.
- Ahn?
- O homem... Ah! - geme ao sentir minhas mãos em sua bunda, por baixo do vestido.
- Hum... está sem calcinha. Desligue o fogão. O nosso café da manhã está pronto.
Ela obedece e vira para ficar de frente comigo. Pego sua mão e levo-a na minha ereção, pegando Esther de surpresa. Olho para ela.
- Está sentindo? - murmuro.
- Estou.
- O que está acontecendo com ele dentro da cueca?
- Está crescendo.
- Isso mesmo, linda - beijo sua boca. - Vou colocá-lo em você.
- Sim.
- Quer?
- Sim.
- Ele ficaria ótimo se estivesse aqui - ponho o polegar em sua boca. - Que mal consegue se conter.
- Pode fazer o que quiser comigo.
- Essa é minha menina.
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Minha estúpida obsessão
RomanceBruto, sexy, ambicioso, perigoso e amante da medicina. Isso define Leonel Blanchard, um médico sensual, que consegue jogar seu charme para cima de suas alunas. Linda, doce, pura e ingênua em relação aos homens. Esther Winkler é apenas uma adolescent...