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O CT BOUCHERIE está tranquilo como sempre, é um dos restaurantes mais chiques do bairro Leblon - onde eu moro. Tive que vir de carro até aqui - o restaurante não fica tão perto da minha casa.
Estou bebendo vinho branco francês à espera de Karla. Mas logo não demora para ela aparecer, e bem na entrada do restaurante. Está linda. Karla Peterson é uma loira branca de olhos acinzentados. Bastante encorpada - não é magra e nem gorda - está na medida certa.
Hum... Veio com uma roupa bem decotada. Os seios estão quase expostos no vestido vermelho-sangue. Karla é muito sexy. Levanto-me assim que ela se aproxima.
- Ora, ora, Srta. Karla Peterson, você é uma deusa sexy.
Nos cumprimentamos com um abraço e dois beijinhos. Puxo a cadeira para ela se sentar.
- Você está perfeito, Leonel.
- Perfeito como?
- Está lindo e gostoso - ela dá uma pequena mordida no lábio inferior e me olha com malícia.
- O que preparou para mim esta noite, Dr. Blanchard?
Ergo uma sobrancelha, colocando os cotovelos sobre a mesa. Cruzo as mãos à frente da boca.
- Muitas coisas.
- Como o quê?
- Não gosto de curiosos, você sabe disso. Não podemos estragar o essencial da noite, Srta. Peterson - murmuro fitando-a. Ela sorri e entende o que eu quis dizer.
- Esse vinho é forte, sabia?
- Sim, eu adoro vinho forte.
- Isso não vai estragar o essencial da noite?
Sorrio.
- Não aprovo bêbados - ela dá um gole no vinho branco.
- Eu também não.
- Que bom. Estamos quites.
- Está namorando alguém? - Karla pergunta.
- Mais ou menos.
- Ela é bonita?
- Não vamos falar dela neste momento.
- Como quiser, Leo. Vamos no seu motel ou na sua casa?
- No meu motel.
Sempre propenso, Blanchard.
Depois de algumas horas bebendo e conversando banalidades, resolvemos ir embora.
O motel sempre é cheio aos domingo à noite, como hoje. Estou louco para dar uma trepada com a Karla e ver se ela está experiente no assunto. Destranco a porta do meu quarto e entramos.
Está tudo no seu devido lugar, mas o boi só engorda com o olhar do dono.
Karla dá uma volta ao redor do imóvel.
- Gostou?
- Amei - ela me beija e eu retribuo, voraz como sempre, pronto para atacar.
- Você continua beijando bem - murmura ela em minha boca.
Tiro a pouca roupa dela num piscar de olhos, em seguida, afasto-me para apreciá-la. Ela tem o corpinho de violão. Toco o alto de sua coxa com uma lentidão de doer.
- Hum... está molhada - balbucio, arrastando-a para uma poltrona branca. Karla fica de quatro para mim.
- Estou pensando em algo prazeroso para cravar nessa bundinha linda.
- Sou toda sua. Faça o que quiser comigo - ela apóia as mãos no alto da poltrona e empina o corpo.
Olho para a posição dela e meu pau cresce. Tiro as roupas e a camisinha do bolso da calça jeans, mas não a coloco, por enquanto.
Agora estou nu, pronto para atacar. Aproximo, com o pau duro. Meto devagar, fazendo ela inclinar a cabeça para trás.
- Mais rápido. Onde está a sua brutalidade, Leo? - rosna.
- Tem certeza que vai querer minha brutalidade durante o sexo anal?
- Tenho. Meta com força. Ande - ordena.
Acelero, ela geme.
- Mais, Leo! - murmura num gemido.
Meto com mais força e dou um tapa bem forte na bunda dela.
- Isso! Isso! Esta noite vou dar tudo o que você quiser.
Acelero de novo. Ela geme alto arrepiando-se, com o corpo em chamas. Agora ela está dominada por mim.
Não estou irritado, mas ela quer minha grosseria aqui mesmo, na poltrona, e eu vou dar.
Meto com força outra vez e Karla geme mais alto, igual à uma puta.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora