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Termino a primeira taça do vinho gaúcho. É bom mesmo. Esther se aproxima de mim, andando ajoelhada no chão.
- Eu gosto do seu sorriso. Você fica lindo e mais jovem. Eu amo você, Leonel.
- Não diga isso, Esther, você não sabe nada sobre mim, é pura, genuína - levo a mecha do seu cabelo para trás de sua orelha. - Você não merece sofrer - sussurro, meu tom de voz fica cada vez mais baixo, tristonho.
- Por quê? - implora para saber.
- Porque eu não sou bom para ninguém. Eu sou mau. Um homem horrível.
- Não fale assim - ela me beija. -- Eu te amo. Entendeu? Você não é mau. Não é - diz, desabotoando minha camisa branca, me deixo levar.
Ela me deita no chão e sobe em cima de mim. Depois tira minha calça e a cueca meio atrapalhada. Ela é rápida no gatilho.
- Calma, Esther - digo, levantando-me. Deixo ela por baixo de mim e fito seus olhos. - Eu gosto de ficar em cima, Srta. Winkler.
Tiro seu pijama numa lentidão de doer.
- Você está tão cheirosa - beijo sua coxa. Ela morde o lábio inferior, me encarando com safadeza. - Sua pele é macia - aperto sua coxa. Ela segura meu braço. Estou usando relógio de ouro no pulso.
Tiro sua calcinha de renda branca. Nossos corpos entram em chama, querendo um ao outro.
- Que isso, Esther? - deslizo minha mão ali. Ela geme.
Encontro a camisinha do lacre azul no chão, que caiu quando Esther tirava minha calça. Coloco-o lentamente, ajoelhado. Inclino e dou um beijo no alto de sua coxa.
Ela geme e leva as mãos em minha cabeça ao sentir minha língua atacando, passo com ela dentro de sua vagina.
- Ah, Leonel - geme, arqueando o corpo no cobertor. Dou a volta com a língua em seu clitóris.
- Por favor - ela prende minha cabeça para baixo, e eu aproveito mais ainda.
Coma, coma o quanto pode.
Paro minutos depois e afasto suas pernas. Me aproximo, sorrindo com ironia. Ela está arfando que nem uma louca descontrolada. Entro e começo com o vaivém. Afago seu rosto.
- Mais rápido, mas não seja bruto, por favor - ela me olha.
- Não, hoje não. Quero fazer amor, meu bem - acelero o movimento - não muito rápido. Ela geme boquiaberta.
- Está gostando? - digo.
Ela faz que sim com a cabeça. Beijo seu pescoço e levo sua coxa para o alto de minha cintura, aprecio cada centímetro com as mãos. Meto mais quatro vezes e ela chega à um orgasmo.
- Leonel! - grita. - Ah! - geme, me apertando com os tornozelos e as mãos.
Paro de me movimentar para apaziguar o ardor em nosso corpo. Respiro em seu cabelo e a beijo na boca com a língua pronta para enroscar na dela.
O sexo demora quase uma hora de relógio.
Me mexo em forma de um triângulo e depois saio de dentro dela, passando para o outro lado.
Tiro a camisinha, dou um nó e a deixo no chão. Ela respira, tomando fôlego. Estamos exausto. A luz branca lá fora resplandece mais ainda o alvor. Já são uma hora da madrugada.
- E aí, gostou do amor que fizemos?
Ela sorri e me abraça, nua.
- Sim. Foi maravilhoso, obrigada - murmura ela com uma carinha de anjo.
- Você tem uma carinha de inocente... É delicada, linda, meiga, carinhosa...
Ela ri e põe a mão no rosto.
- Hum. E você é lindo, bom, perspicaz, gostoso, sexy... - ela me dá um selinho. - E só meu - sorrio.
- Seu?
- É, meu.
- Tão possessiva.
- Pena que não somos namorados.
- Nós somos.
- Somos?
- Sim - cubro-a com o lençol.
- Você quer que eu seja sua namorada?
- Para um bom entendedor meia palavra basta. Você entendeu o que eu quis dizer.
- Entendi sim, mas você tem que falar com os meus pais.
- Não posso. Seu pai nunca iria aprovar esse relacionamento porque sou seu professor.
- Tem razão. Esquece.
Olho para ela e afago seu cabelo.
- Você é linda - murmuro, ela sorri. - Você parece uma boneca, o rosto é macio, os lábios perfeitos.
Esther cora. Pego-a desprevenida num beijo violento.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora