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SENTADO NA CADEIRA DA mesa, espero pelos alunos que vão chegando pouco a pouco na sala. Oliver chega minutos depois, radiando felicidade pela porta. O que deu nele? Ele me olha sorridente, retribuo o sorriso. Ih, esse aí vai passar a noite inteira igual a um bobo alegre. Começo a rir.
- Do que está rindo, Leo?
- De você.
- De mim? - ele franze a testa.
- É. De você. Qual o motivo dessa alegria?
- Esther.
Olho de relance para ele. O bom humor foge da minha face.
- Peguei você - ele ri.
- É sério! O que a Esther tenha a ver?
- Nada, cara, relaxe. Eu não quero a sua ruivinha, não sou eu quem vou me ferrar daqui um tempo - ele dá um sorrisinho falso e sai da sala com uma injeção na mão.
Onde ele vai com isso? Esse cara está esquisito hoje. Esther surge pela porta, meu coração acelera. Ela veste uma minissaia preta e uma blusa azul escura, está de salto alto preto. Nossa! Meu sangue ferve, minha boca fica seca, a vontade de eu estar por debaixo dessa minissaia é muita. Esther, Esther, você deixa meu pau duro com esse corpinho delicioso.
Um rapaz vem em sua mesa e cochicha algo em seu ouvido. Não estou gostando... Pego meu iPod e digito um texto para ela.

De: Leonel Blanchard*
Que isso, Esther? Você está muito chique para o meu gosto.

Envio a mensagem. Ela pega algo na bolsa - o celular, fita a tela e depois dá um sorrisinho. Ela gostou.

De: Esther Winkler*
Obrigada, professor, o senhor também está muito chique para o meu gosto. ;-)

Sorrio diante da tela. E digito de novo.

De: Leonel Blanchard*
Você não sabe o quanto estou te desejando. Quero entrar com tudo nessa minissaia.

Clico em enviar, espero o retorno.

De: Esther Winkler*
Acalme esse seu pau impertinente porque estamos em sala de aula. Adoro ele.

De: Leonel Blanchard*
Não é porque estamos em sala de aula que eu não posso ser atrevido.

De: Esther Winkler*
Você não seria capaz. Eu duvido disso.

Ergo as sobrancelhas. Você está me provocando, Winkler?

De: Leonel Blanchard*
Então observe, Srta. Winkler.

Desligo meu iPod e levanto-me da cadeira.

- Pessoal, quero todo mundo no laboratório neste exato momento. Andem, vocês vão encontrar o resto dos professores lá - digo bem alto. Eles saem em fila.
- Conversem menos, por favor.
A multidão se aglomera à porta branca. Puxo Esther pelo braço, e Yany me olha.
- Pode ir, Yany, a sua amiga vai depois - digo sorrindo com ironia. Tranco a porta depois que todo mundo se retira.
- Está louco? Todo mundo vai perceber.
- Não estou nem aí - sussurro em seu ouvido, prendo ela em minha ereção, e a beijo na boca - um beijo agressivo, de ferver o sangue e alimentar a adrenalina que percorre nosso corpo.
Pego uma de suas mãos e coloco abaixo da minha calça. Ela hesita, mas forço sua mão. Como é bom sentir seu toque em um dos lugares que eu mais adoro.
- Está sentindo, Esther? - murmuro ofegante.
- Aah - geme ela em minha boca. - Sim.
- É assim que você o deixa com essa sainha: excitado, duro, grande... - dou uma forte punhalada nela, e a solto rapidamente.
- Não! - implora.
- Vamos, ande.
Ela caminha até a porta, emburrada. Dou uma palmada em sua bunda, puxo-a para mim, e dou um beijo em seu pescoço.
- Ai - geme ela. Solto-a na mesma hora, sem ao menos lhe dar a chance de apaziguar meu corpo no seu.
- Leonel!
- Para o laboratório.
- Por favor, me beije mais.
- Agora não.
- Por favor - implora.
- Agora não! - rosno, irritado. Ela me dá um soco no estômago.
- Sua vaca! - xingo baixinho.
- Vagabundo! Não encoste em mim.
- Creio que vai sentir falta dos meus toques.
Ela faz cara feia, e sai.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora