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  MINHA CABEÇA GIRA enquanto caminho pela sala grande da minha casa. Bebi muito vinho, mas não para ficar bêbado. Estou mais exultante.
    Onde está a Esther? Eu quero ela! Quero! Começo a gritar seu nome pelo corredor. Pérola sai de um dos quartos, e me olha, estupefata.
— O que foi? — digo muito áspero.
— Nada.
— Cadê a Esther?
   Ela emudece.
— Responda — rosno, zangado.
— Acho que está no quarto do senhor.
— Ahn, leve isto no meu escritório — entrego o jaleco em sua mão. — Se sujar meu jaleco você vai limpar.
— Sim, senhor.
  Hum, mandão! Ela segue atrás de mim e eu para a frente. Abro a porta do meu quarto. Esther está vestindo um vestido florado e curto. Arregalo os olhos quando vejo seu corpo de boneca. Desabotoo a camisa e tiro o terno. Ela vem até mim muito radiante e me lasco um beijo gostoso.
— Estava com saudades? — sorrio.
— Muita.
— O que você fez hoje?
— Eu estava lendo seus livros de medicina.
— Gostou de algum?
— Gostei do seu livro. Quero levar ele para minha casa.
— Qual?
— Aquele que se chama A carreira de Leonel Blanchard.
— Hum — envolvo-a em meus braços. — Esse livro fala tudo sobre mim.
— Por isso mesmo — ela me beija e depois me solta, fazendo cara feia.
— Sua boca está com gosto de vinho — balbucia, lambendo os lábios.
— Eu bebi um pouco.
— O Dr. Lins não conhece limites?
— Eu não estou bêbado, Esther. Estou apenas exultante.
— Tem certeza?
— Tenho, agora vem aqui — puxo-a pelos braços. — Quero sexo. Vamos tomar um banho.
  Tiro a roupa dela, arfando. Pego a barra do seu vestido e levanto para cima, os cabelos caem perfeitamente pelos seus ombros pálidos. Ela está usando apenas uma calcinha de renda branca. Afasto-me para apreciar seu lindo corpo.
— Você é linda — murmuro.
  Aproximo para lhe dar um beijo na boca, ela retribui sem hesitar. Levo a mão direita para dentro de sua calcinha e enfio o dedo indicador lá dentro, movimento-o vagarosamente, ainda com a boca na sua.
   Ela levanta uma das pernas e pendura no alto da minha cintura, e geme. Adoro quando ela geme em meu ouvido. Isso me dá prazer, e é um sinal de que estou satisfazendo-a. Retiro o dedo e enfio de novo.
— Ah — geme. Estimulo seu clitóris. Ela está quase lá.
— Vai, Esther — agarro seu cabelo e movimento, retirando e enfiando várias vezes. Ela geme com o rosto no meu. Ande logo, porra!
— Vai — ordeno com a voz áspera. Pronto. Prontinho.  Ela chega a um orgasmo rapidamente.
— Isso, Esther, isso — sussurro ofegante. Ela desaba em meus braços num desejo carnalmente profundo.
   Retiro o dedo indicador e coloco-o em sua boca, ela chupa me olhando. Isso, ruiva, sinta o seu gosto. Pego em sua mão e arrasto-a para o banheiro.
   Os pisos estão gelados. O ar aqui dentro está fresco, mas a banheira ainda está vazia. Aperto um pequeno botão na parede, e as águas surgem pelos cantos abaixo.
— Enquanto ela enche, a gente transa.
— Onde?
— Aqui mesmo. E só apoiar nisso — aponto com o queixo para o janelão de vidro, com uma barra de alumínio que o parte ao meio.
— Mas tem gente lá embaixo — exclama.
— Acha que isso vai me impedir? Ande logo.
  Encosto ela na janela e deixo seus pés afastados e um pouco à frente para ter equilíbrio. Seguro seu traseiro e abaixo sua calcinha branca. Ela apoia as mãos na barra de ferro, ficando com as costas de frente para mim, encaixo-a entre minhas pernas. Isso vai turbina meu tesão e o dela. Vou usar a posição voyeur ativo.
— Consegue me acompanhar? — ela faz que sim com a cabeça, então, puxo a calça jeans preta junto com a cueca.
— Tem gente lá embaixo — murmura.
— Não ligue com eles — penetro ela bem devagar, e paro.
— Agora é com você, Esther, mexa-se.
   E ela obedece, movimentando-se.
— Isso.
  O vaivém continua com mais velocidade. O cabelo batendo em suas costas. Algo está me deixando irritado — ela não gemeu até agora.
— Pare — ordeno. — Agora é comigo.
   A primeira metida vai forte e depois outra, e mais outra e ela geme. Agarro seu cabelo e puxo-o, não muito forte. Ela geme de novo.
— Vadia, por que não gemeu antes?
— Ai, desculpe.
  Meto com força.
— Ah! — geme. — Devagar, Leonel.
— Devagar? — repito. — Agora eu não vou ter piedade de você, não mesmo!
  Continuo a pressão por trás dela, mais forte, mais rápido. Ela geme alto, encostando a cabeça no vidro. Paro e tiro, depois entro de novo. Repito o movimento umas quatro vezes. Ela chega a um orgasmo, gemendo, ofegante. Jogo o meu peso em seu corpo, fazendo com que ela se esforce na barra de ferro.
— Ah, Esther, é assim que você me deixa — murmuro num gemido.
   Ficamos alguns segundos se apoderando de nosso desejo agudo.
  Saio de dentro dela vagarosamente. Caminho em direção à banheira branca, ela me acompanha, recuperando o fôlego da transa.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora