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As aulas terminaram. Estou num consultório médico da Faculdade de Medicina em frente ao monitor, checando minha agenda de amanhã - estarei ocupado do pé à cabeça. Vida de médico é foda. Olho para o relógio no pulso, está tarde, são onze e quarenta da noite. Acho que vou embora. Alguém bate à porta, me interrompendo.
- Entre - digo.
A pessoa entra, ah, é a Esther. Jogo um olhar para o alto do monitor e encontro o dela, radiando felicidade. Pisco os olhos sob o óculos quadrado transparente. Ela sorri para mim e aproxima, sentando em cima da mesa, na minha frente. Que isso? Essa sainha... Hum...
- Oi.
- Oi. Por que está sorrindo tanto? - aperto em iniciar, e desligo o computador. Olho para ela.
- Porque você me faz bem.
- Tem certeza? - poso a mão em sua coxa, e acarecio.
- Tenho. Você fica muito sexy com jalecos. Qualquer mulher adoraria ser comida por você no consultório.
Rio, e beijo sua coxa.
- Eu não como qualquer uma. Tenho os meus gostos.
- Quais? - ela acarecia meu cabelo.
- Morenas.
Levo um tapa no alto da cabeça. Gemo.
- Ruivas também.
- Hum.
- Eu adoro comer você.
- Sabe, eu não ligava para sexo aí eu conheci você e...
- E virou safada - solto uma gargalhada, ela puxa meu cabelo com força.
- Ai!
- Você tem razão. Eu sou safada mesmo, mas nos seus braços.
Sorrio.
- Espero que seja só nos meus - murmuro. - Vou fazer um jogo com você: se eu adivinhar a cor da sua calcinha, eu te como aqui mesmo.
- E se você errar, eu escolho o lugar.
- Fechado.
- Comece. Você tem três chances - ela fecha as pernas para eu não ver.
- A cor é preta.
- Filho da mãe! Como sabe?
- Eu vi quando você estava terminando de se sentar na mesa.
- Não vale! Você jogou sujo, Leonel.
- Não estou nem aí - zombo, rindo. - Agora eu quero vê-la.
Ela faz cara feia, leva as mãos para o alto da saia e a abaixa a calcinha lentamente. Fico olhando, boquiaberto, meu pau começa a agir - crescendo. Ela joga a calcinha no meu colo, pego e cheiro. Hum... Está quente e cheira bem.
- É um presente para você lembrar de mim.
- Ora, obrigado, amei. Vou guardar no meu closet.
Volto a beijar sua coxa e me levanto para desabotoar sua blusa azul. Faço o serviço direitinho, ela até arrepia. Tiro o sutiã e depois a saia. Afasto-me para apreciar à vista. Deixo o óculos na mesa.
- Você é só minha - penetro seus olhos, impassível.
Desvencilho-me da gravata, e aproximo da mesa, abrindo suas pernas, ela encontra o zíper da minha calça e o abaixa, me olhando maliciosamente.
- Tire meu jaleco.
Ela obedece e depois pega na minha camisa e a tira também. Olho para os seios, são pequenos - meus preferidos, inclino a cabeça e mordo um deles, faço um círculo com a língua e mordo de novo.
Esther fica sexy sentada na mesa, nua. Beijo seu pescoço lentamente, sem pressa e passo para a boca. Agarro seu cabelo com força e a pego no colo, suas coxas ficam cravadas entre minha cintura.
Essa menina é leve demais. Será que não come? Arrasto-a para o chão. Ela deita, ofegante. Abaixo a cueca. Ah, droga! Estou sem camisinha.
- O que foi?
- Estou sem camisinha. Vamos parar por aqui.
- Não! Eu tomo injeções, não tem problema nenhum.
- Quando foi a última vez que você tomou a injeção?
- Na segunda-feira passada.
Hum. Hoje é sexta, então, já se passaram os sete dias. Aproximo, excitado.
- Hum, muito bem, Esther.
Ela sorri. Penetro-a devagar, bem devagar.
- Mais rápido, droga - resmunga, faço que não com a cabeça.
- Quero que sinta primeiro.
- Por favor, Leonel - implora, pegando minha cabeça. Dou-lhe um beijo casto na boca, e ela morde meu lábio. Me mexo.
- Cadela assanhada! Doeu.
Ela morde de novo, com força, pego ela e a debruço sobre o carpete, ficando de costas para mim. Ergo seu traseiro para o alto. Penetro ela por trás. Ela geme e encosta todo o corpo sobre o meu. Meto com mais velocidade, ela joga a cabeça em meu pescoço e geme alto.
- Cale a boca, piranha - agarro seu pescoço e sua cintura, e mexo com tudo.
- Ah! - geme ela.
- Você não queria velocidade? Então, estou lhe dando - dou uma palmada em sua bunda, ela grita.
- Shhh - sussurro. - Ainda tem gente por aqui. Está vendo aquele espelho?
Ela olha.
- O que tem?
- Podemos nos vê e perceber o quanto nos desejamos. Olhe para você - beijo todas as partes do seu pescoço. Ela agarra meu cabelo e puxa.
Meto com mais força, e modero depois de cinco vezes.
- Está descontando no puxão de cabelo, doutorzinho? - meto de novo. Ela grita.
- Nunca mais me chame de doutorzinho - repito o movimento.
- Devagar! - exclama.
- Não, agora você vai ter o que merece.
- Você vai me rasgar assim - diz, apertando meu braço. Puxo seu cabelo e o seguro em meu punho.
- Fale - grito. - Quero ouvir se vai voltar a me chamar de doutorzinho.
- Eu não vou - murmura num gemido.
- Repita - rosno entre dentes.
- Eu não vou!
Isso! Ela desmorona em cima de mim, ofegante, sem forças. Em seguida, eu também.
- Ah, Esther - gemo, e beijo seu cabelo.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora