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É horrível esse tipo de coisa: patrão, empregada, mais cama e o resultado é sexo. Nunca transei com empregadas, essa piranha vai ser a primeira. Você tem que ser bruto com ela, muito bruto. Isso mesmo! Ela me paga.
- Ai, doutor, mais - sussurra ela ofegante.
Sou obrigado a
estimular seu clitóris com a lingua. Ela geme de novo e essa piranha geme muito alto. Paro o movimento.
- Continue, seu idiota - rosna, me fitando friamente.
Idiota? Ah, não. Isso está passando dos limites.
- Pérola, pare de gemer tão alto. O resto dos empregados vão ouvir.
- Ande logo - ela empurra minha cabeça, e eu continuo o que estava fazendo.
Seus dedos vão cravando meu cabelo, como se não quisessem que eu saísse. Paro de novo, dessa vez me levanto do chão.
- O que você pensa que está fazendo, hein? - ela me olha, furiosa.
- Você quer transar ou não, porra? - rebato, usando a melhor defesa.
Ah, por favor, gosto mais de comer a Esther, não essa empregadinha de quinta.
- Me beije.
Dou um selinho de leve nela, e a vadia ainda faz cara feia.
- Eu quero beijo de verdade igual ao que você dá naquela ruiva mimada. Eu já notei como você beija uma mulher.
Respiro fundo. Minha paciência está esgotada. Essa medíocre conseguiu me tirar do sério. Aproximo de sua boca, e lá vai, beijo ela. Mas de uma forma fria, sem demonstrar satisfação.
Jogo ela na cama e fico em pé para tirar o roupão branco. Vou à mesa do abajur, abro a gaveta do meio e pego uma camisinha. Rasgo o lacre de uma vez só e coloco no pênis. Ela me olha maliciosamente, passando a língua no lábio. Essa mulher é louca. E ela é mais velha do que eu, com certeza tem experiência nisso.
- Vem - murmura.
Aproximo, abrindo suas pernas. Não acredito que estou transando com Pérola, a empregada da casa. Entro dentro dela com um movimento forte, de doer. Eu sei que doeu. Ela grita depois de uma metida rápida e abrupta. Os movimentos continuam, sem parar.
- Devagar, seu grosso - ela me dá um tapa na cabeça. Revido com outro em seu rosto. Isso! Pego seu queixo e aperto com raiva.
- Você não sabe com quem está mexendo, Pérola - rosno. Retiro a mão do seu queixo e continuo.
- Vadia, você não presta.
- Isso, me xingue, seu gostoso - ela solta uma gargalhada.
Começo com as grosserias, indo bem fundo. Ela grita de novo e amordaça meu pescoço. Aperto sua coxa e levo-a para cima da minha cintura. Ela geme alto. Alto demais.
Que raiva, fica igual à uma puta de rua sendo estuprada. Paro de me movimentar e giro o corpo, deixando ela para cima de mim. Pérola me olha, enlouquecida com o tesão.
- Agora é com você - digo.
- Ah, é? - ela inclina a cabeça para me beijar, mas viro o rosto.

CUTUCO PÉROLA PELA cabeça para ver se ela acorda e saia de vez da minha cama.
- Pérola.
Ela desperta, sonolenta, e esfrega o rosto, pisca duas vezes e fica sentada. Aleluia, a cadela acordou. Achei que ia ficar na cama até tarde.
- Vai trabalhar?
Ah! Reviro os olhos. Ela sabe que vou trabalhar e ainda pergunta.
- Não, vesti o jaleco só para desfilar em casa - digo de mau humor. - Saia da minha cama. Já são seis da manhã.
- Está muito cedo - resmunga.
- Para vagabundos que não trabalham - rebato. - Vou dar o cheque a você, quero que desapareça da minha vida. Isso é um trato que você propôs e vai cumprir.
- Esqueceu do carro.
- Ah! - suspiro, exasperado. - Que tipo de carro?
- Uma BMW... hum... não, mudei de ideia, quero uma R8 branca.
- R8... Certo. Agora, por favor - abro a porta e indico a saída.
- Me empreste o jaleco, não quero sair nua pelo corredor.
- Ah, sinto muito, jalecos são para médicos, não para empregados que cuidam da casa.
Ela engole em seco, e se retira, me xingando sem emitir são na voz. Fecho a porta atrás de mim e deslizo as costas nela, sentindo-me enervado. Droga! É o fim. Transei com essa puta. Tenho que desabafar com alguém, menos com a Esther. Talvez um dia contarei.
Pego o celular dentro do bolso e disco o número dela. O celular chama.
- Bom dia - diz com a voz calma e mansa, como sempre.
- Bom dia. Como está?
- Péssima.
- Posso saber o motivo?
- Cólica e febre.
- Está menstruada?
Ela emudece e ri baixinho, tampando a boca com algo.
- O que foi? Está com vergonha de me dizer?
- É um pouco esquisito conversar sobre isso com um homem.
- Vá se acostumando, eu sou muito cuidadoso quando uma mulher está menstruada.
- Nossa, eu não sabia. Estou impressionada.
- E então, não vai falar?
- Eu estou no quarto dia. A cólica veio hoje e está muito forte. Preciso de você.
- Pode deixar, almoçarei com você hoje e passarei o resto da tarde aí.
Ela suspira no telefone. Parece preocupada com algo.
- Por que não me ligou ontem à noite?
Ah, Deus, perdão, mas eu vou ter que mentir.
- Eu dormir cedo ontem. Mas não fique chateada, vou passar a noite com você também.

Minha estúpida obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora