Capítulo 44

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Os outros acordam e tentam me enfrentar, agarro o pescoço do cara que estou segurando e aperto.

- Se tentarem algo, acabo com o boa pinta aqui! - digo com frieza e fúria.

- Não façam nada! - o cara diz.

Arrasto o imbecil pelo colarinho e levo ele para fora do lugar, minha raiva é tanta que sinto vontade matar ele. Chego próximo ao carro e largo o infeliz.

- Você não deveria ter começado isso! - digo com frieza e o cara começa a rir.

- O que acha que será dessas crianças se elas não fazerem o que mando? Vão morrer de fome e de frio! - rio e agarro sua cabeça, sinto meu sangue ferver e sou cegado pela raiva.

Bato com a cabeça dele na porta do Bugatti duas vezes seguidas com muita força e vejo o sangue escorrer pela sua cabeça, ele apaga e tenho certeza que já era, sinto meu coração acelerar e a sensação de me livrar desse inseto é satisfatória.

Entro no Bugatti e saio acelerado, não contenho o riso e sorrio com alegria e prazer. Disco o número da polícia e denuncio o negócio, mas me sinto agradecido pelo cafetão estar morto.

Chego a empresa e chamo Ney.

- Leve meu carro no conserto! Estacionei próximo demais de uma moto e ela caio sobre a porta do carro, preciso que mande desamassar! - digo.

Ele assente e entrego as chaves na mão dele.

Entro na empresa e cumprimento Lys, me apoio no balcão da recepção e sorrio sadicamente para Lys.

- Preciso que antes de nove horas me passe o endereço e realize a compra de um casarão ou de um hotel pequeno! - digo e ela pisca várias vezes.

- Para o quê senhor? - ela pergunta.

- Vou abrir uma ONG! - digo com superioridade e ela sorri.

- Claro! É para já! - ela começa a fuçar o computador.

- Que horas a pessoa que comprou a viagem chegará aqui!? - pergunto.

- No máximo até meio dia senhor! - assinto e caminho para meu escritório.

Chego ao escritório e me sento alegremente na poltrona extremamente confortável. Me sinto mais leve e incrivelmente bem, na verdade todo meu estresse passou.

Estou satisfeito por ter me livrado do monstro, estou tão satisfeito que é quase palpável minha alegria e satisfação.

Sei que é errado fazer justiça com as próprias mãos, mas aquele verme merecia morrer e tudo que rasteja na mesma sujeira que ele também deveria estar morto.

Me concentro em alguns papéis que tenho que assinar e reviso alguns resultados do crescimento ou do decréscimo de hospedagens em cada hotel, dedico cada segundo a eles.

Decidi que amanhã pela manhã irei me dedicar a companhia de carros e acertar os possíveis defeitos que existe nela.

Analiso e faço um questionário com algumas observações que enviarei para meus gerentes em cada hotel, acabo gastando todo meu tempo nos questionários, pois cada hotel possui uma especialidade ou um ponto a melhorar.

Busco sempre levar para meus clientes o máximo de conforto e segurança para que o rendimento sempre se mantenha estável e quando algo sai dos trilhos tenho a paciência de não esfolar um gerente, invés disso sempre uso o diálogo e como tenho uma lábia maravilhosa e o poder de persuasão em minhas mãos, acaba sendo fácil atingir meus objetivos e voltar a melhorar os serviços oferecidos pelos meus gerentes.

Estou em meu último relatório quando recebo uma ligação de Karoline.

- Je me suis! Vous pouvez venir me chercher à l'aéroport ...

- Estou ocupado, irei pedir para meu motorista buscar você e levar direto para meu apartamento mon amour! - digo me recosto no encosto da poltrona.

- Je te voulais! - ela diz com a voz chorosa.

- Não posso ir buscá-la! Mas logo estarei em casa e fale em português, pois as pessoas terão dificuldade em entender nossa língua! - digo com frieza.

- Bien sûr! Comme vous le souhaitez!

- Encore plus! - digo e desligo. Confiro o relógio.

- Lys venha até minha sala! - digo pelo interfone.

- Sim senhor!

Não demora muito e ouço dois toques antes da porta se abrir e Lys entrar. Aponto para a cadeira e ela se senta, vejo ansiedade cruzar seu olhar e ela logo desata a falar.

- Encontrei o que o senhor pediu, é um casarão com mais de 20 quartos... O lugar é enorme e fica na cidade vizinha! - ela diz com entusiasmo.

- Ótimo! Realize a compra! - digo - Peça para Ney buscar Karoline no aeroporto, ela é uma loira de um metro e setenta, olhos verdes e muito elegante! - digo cordialmente.

- Claro senhor! - ela diz e se põe de pé e em instantes não está mais no escritório.

Termino o relatório e encaminho todos os relatórios prontos para cada hotel, confiro o relógio novamente e já são uma hora da tarde e já imagino como deve ter sido o encontro de Vitória com Karoline.

Minha atual e meu petisco.

Desligo o computador e organizo minha mesa, pego meus pertences e caminho para fora do escritório, aceno para Lys e saio.

Entro no conversível e dirijo com paciência para casa, mas antes decido ir para onde encontrei as crianças sendo usadas como meros brinquedos.

Chego no local e não vejo mais ninguém, decido ficar de olho nas notícias e só assim saberei onde elas estão. Acredito que logo serei investigado, pois acabei cometendo um homicídio.

Mais um peso para meu imenso currículo de atrocidades.

Dirijo em direção minha casa e antes de sair do bairro, encontro traços do que acontece durante a noite, ruas cobertas de sujeira e uma delas se chama preservativo.

Sinto a raiva querendo tomar conta do meu ser novamente, mas tento manter a calma, aliás Karoline está aqui.

Estaciono e pego os elevadores para meu apartamento, logo chego a porta e me apoio em uma muleta, enquanto giro a maçaneta.

Estou morrendo de saudades de Karoline e sinto um desejo enorme de tê-la em meus braços o mais rápido possível, só assim poderei melhorar meu humor completamente.

Abro a porta e encontro uma cena bem curiosa, Vitória está sentada em um lado do sofá e conversa com Karoline em uma harmônia incrível.

Isso me satisfaz e me sinto aliviado.

Abominável - A lei da AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora