Desço as escadas e encontro Joshua na sala. Ele sorri ao me ver. Saímos de casa antes que alguém venha dar pitacos sobre nossa saída.
Joshua escolhe um restaurante muito lindo e nos sentamos em uma das mesas.
- Aqui é muito bonito. - digo e sorrio.
- Fiz minhas pesquisas. Queria lhe trazer em um lugar bonito. - Assinto. O garçom entrega o cardápio e fazemos nossos pedidos. Me sinto muito bem e aconchegante neste lugar.
- Espero lhe ver sempre Joshua, não quero que a saída da mesma casa seja um impecilho para nos ver, afinal somos amigos. - sorrio, ele estende uma mão e segura as minhas.
- Espero que isso não se aplique a você Vitória. É mais provável que você não queira me ver. - coro.
- Não sei se seria assim. - digo lembrando de Dimitry.
- Ele não pode lhe tratar como sua propriedade. Você não é um objeto. - Assinto.
- Ele não me trata dessa forma, na verdade ele respeita minhas decisões e anda se contendo quanto aos ciúmes. - Ele aperta minhas mãos e olho diretamente em seus olhos.
- Vocês já... - engulo seco e abaixo a cabeça. Ele solta minhas mãos e se arruma no assento. - Já perdi não é mesmo? - não respondo, nossas bebidas chegam e tomo um gole comprido.
- Não acho que tenha perdido. Ainda. - ele sorri.
- Que tal se formos a uma boate antes de voltarmos? - nego.
- Não quero voltar tarde... - lembro que Dimitry disse que me esperaria.
- Podemos ir assim que acabarmos de comer. Não voltaremos tarde. - Assinto.
- Não podemos ficar muito. - Ele assente. Enquanto comemos Joshua me conta mais detalhes de seu trabalho. Depois do jantar ele me puxa para a pista de dança. Confesso que bebi um pouco de vinho demais. "Nunca fui muito forte com bebidas."
- Podemos dançar uma última música antes de ir a boate? - Assinto e sorrio. Meu rosto está quente e confesso estar animada.
Dançamos uma música lenta e muito romântica. A companhia de Joshua é super reconfortante e gosto da sua presença, pois ele sempre me faz sorrir.
Depois que a música acaba seguimos para a boate. Observo as luzes da cidade e me sinto super animada. Joshua me leva a uma boate de elite. Estou realmente impressionada. Entramos e seguimos para o bar, nos sentamos em uma banqueta.
- O que quer beber? - nego.
- Já estou alta, não vou beber mais na...
- Ora vamos, você está em uma boate. - Ele sorri e acabo assentindo.
- Uma dose de tequila apenas. - digo. Joshua se vira para o atendente.
- Quatro doses de tequila, por favor. - olho para ele e seguro seu braço, ele me olha e nego.
- Está louco. É muito! - Ele sorri amplamente.
- Duas para você e duas para mim. Um desafio! Não vamos beber mais. Juro! - Meu meu coração acelera e lembro que Dimitry pediu para mim não beber demais. Respiro fundo. "Está tudo bem, certo?"
As bebidas chegam e viramos um após o outro. Olho para Joshua sentindo minha garganta queimar.
- Vamos para a pista? - Assinto e vamos para a pista. Dançamos animadamente e Joshua me rodopia pelo salão. Sinto-me tonta e meu corpo está muito quente. Extremamente quente. A música invade meus ouvidos e me apoio em Joshua, danço bastante e abraço Joshua inúmeras vezes. Ele me prende em seus braços e dançamos juntos em algumas músicas.
- Vou beber mais uma dose... quer? - Assinto rindo. Vamos para o bar e tomamos mais uma dose de tequila.
- Uhul! - grito e ele gargalha. - Minha nossa! Fazia tempo que não bebia tanto. - Rio descontroladamente.
Voltamos para a pista e me equilíbrio em Joshua, pois não tenho total controle sobre meus pés . Dançamos mais um pouco. Depois de um tempo me dou conta que tenho que ir para casa, minha cabeça está rodando e estou me apoiando em Joshua que me segura pela cintura.
- Temos que ir! - grito em meio o barulho e ele assente. Saímos da festa e entramos no carro. - Que horas são? - pergunto embriagada. "Bebi demais!" O pensamento me faz rir e Joshua me entrega o celular. "Duas e meia da manhã! " rio novamente.
- Por que ri? - Ele pergunta e dá partida rindo junto.
- Não devia ter bebido tanto! Estou tonta e não tenho controle sobre meu corpo. - seguimos para casa e Joshua atravessa alguns sinais vermelhos. Em uma das travessias um carro buzina para nós e acabo rindo novamente. "Dimitry vai ficar bravo! " levo a mão a testa "Foda-se".
- Se divertiu? - Joshua pergunta e sua voz está realmente engraçada.
- Você está bêbado? - pergunto e começo a rir. "Por que estou rindo?!" Meu corpo está tão mole. Quero deitar.
- Você que está! - Ele ri - Tem várias vias aqui! - rio junto.
- Segue a do meio. Estaremos a salvo. - acabo rindo com minha piada e Joshua freia o carro abruptamente. Sou lançada para frente, mas consigo defender-me.
- Ei! Cuidado! - digo e tento acertar um soco em seu braço, mas apenas acerto o ar. Ele volta a acelerar.
- Ops! Acho que estou bêbado.- sua voz embargada me faz rir. Não demora e chegamos na frente de casa. Abro o portão e Joshua entra estacionando. Saio do carro e acabo caindo de joelhos. Joshua vem ao meu alcance.
- Me dá a mão, vamos tentar juntos! - tento me levantar segurando sua mão e ele cai junto. Rimos em seguida encostados no carro. Joshua me olha estranho e segura meu rosto, se aproxima, mas me desvencilho de seu toque.
- Não faça isso. - Ele suspira e tenta se levantar. Me levanto com sua ajuda e chegamos perto da porta rindo. Faço sinal de silêncio e tento abrir a porta. - Não consigo! - faço bico e Joshua tenta em seguida. Ele sorri ao conseguir e faz figa. Olho para ele e dou um soco fraco em seu peito. Ele segura minha mão e me espreme contra a parede.
- Vem para o quarto que está vazio comigo... - nego. Ele segura minhas mãos acima da minha cabeça. Pisco algumas vezes, mas não consigo sair, pois estou muito tonta. Ele tenta me beijar e viro o rosto.
- Não faz isso! - digo e me mexo. Joshua se aperta contra a parede e segura meus braços com uma mão só, com a outra tenta levantar meu vestido - Para Joshua! - grito. Ele levanta a mão e segura meu queixo e me beija a força. Me debato, mas não consigo sair. Ele volta a descer a mão. - Pare Joshua! - grito mais alto e choramingo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Abominável - A lei da Atração
RomanceTantas pessoas no mundo e sempre caímos na labia do lobo mal... "Existe uma pequena linha tênue entre o ódio e o amor!" "Existem pessoas que diriam que sou louco, mas prefiro acreditar na teoria de que sou apenas um excêntrico rico em busca de uma n...