Capítulo 92

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- Podemos ir dormir... - ela assente e sai do meu colo.

- Depois disso matou sua namorada,  certo!? - Assinto e me deito.  Ela se deita em meu braço - Não se preocupe, não te julgo, agora sei pelo que passou. - "Ela, de certa, forma está me libertando!"

- Prometeu não sair de perto de mim... - ela assente.

- Não sairei. - abraço ela e adormecemos assim. Juntos.

***

Acordo pela manhã com meu celular tocando. Atendo rapidamente para não acordar Vitória.

- Alô?

- Oi filho.

- Olá. - digo a contragosto.

- Como está?

- Melhor! - digo rapidamente.

- Que bom, o médico chega segunda feira que vem agora.

- Ok.

- Conforme o que ele disser terá que voltar para a França, o mais rápido possível.

- Ok. Tchau. - desligo e olho para Vitória.

Conforme o que ele disser terá que voltar para a França o mais rápido possível.

"Será que ela iria comigo?"

Dou um beijo em sua testa e confiro as horas, oito e meia. Me levanto e caminho para o banheiro. Tenho melhorado consideravelmente essa semana, meu humor, minha conduta, minhas ações, as aparições, as visões, os pesadelos, tudo. Em compensação estou piorando em relação ao câncer.

Escovo os dentes e tomo um banho rápido, saio do banheiro e visto uma calça social, creio que as roupas que foram lavadas terão que ser usadas novamente já que as normais acabaram.

Ouço um gemido baixinho e olho para a cama. Me aproximo e me ajoelho perto dela, seu rosto me lembra o de um anjo. Meu anjo da guarda. Só meu.

Me levanto e deixo ela dormir, saio do quarto e desço as escadas, antes que eu alcance a cozinha tusso. "Droga! Minha intenção de assustar dona Clarice já era!" Ela me olha por alguns instantes.

- Deveria usar uma blusa, hoje está meio frio para andar só de calça. - sorrio.

- Meu corpo lhe incomoda? - ela me olha zangada.

- Pare de fazer piadas Dimy. Se não melhorar será preocupante! - dou de ombros.

Depois de alguns tempo o doutor e a enfermeira descem já arrumados. Cumprimento eles e seguimos para a academia.

- Irão antes? - Me sento na máquina.

- Sim, temos trabalho, já faltamos demais, apesar de ser para trabalhar aqui. - Assinto.

- Entendo.

- Os outros irão amanhã cedo. - Assinto.

- Tudo bem, não há problema, mas me digam... - eles me olham - Acham que tem a possibilidade das crianças ficarem aqui? Digo... Dona Clarice terá ajuda na cozinha, então poderá dar atenção as crianças, e as outras garotas que estão trabalhando, bem... Já vi elas tirarem um tempo e brincar com as crianças... - eles assentem.

Abominável - A lei da AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora