Capítulo 10

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Estaciono o conversível na garagem do hotel e olho para a minha mão esquerda com a faixa úmida de sangue. Suspiro.

Olho em volta e sinto minha cabeça girar me apoio no carro e tento não pensar na dor.

Cambaleio para o elevador e quando chego ao térreo sinto minha cabeça melhor. Pego o outro elevador e subo respirando fundo.

Olho em direção ao meu apartamento e caminho apressado, sinto o lugar abafado e tiro a camiseta no corredor mesmo, vejo a porta do apartamento da frente sendo aberta e reviro os olhos "Nenhuma alma viva sai desses quartos quando estou devidamente vestido".

A mulher me olha boquiaberta, ignoro seu olhar e destranco a porta.

- Boa noite senhora! - digo e entro para meu apartamento, deixando ela no corredor.

Caminho até meu quarto com a camiseta jogada no ombro e me jogo na cama. Amaldiçoo todos os dias a desgraçada que fez todo o mal.

Infelizmente convivo com as sombras da sua personalidade pairando pela minha cabeça e admito ter herdado alguns dos problemas dela.

Mantenho sempre minha cabeça no lugar certo, e decido que preciso de uma distração a altura agora, ligo para um puteiro, mas antes que alguém atenda aperto a tecla desligar.

"Qual é, Dimitry!"

Solto um rosnado.

- Que droga! Que grande merda! - grito a todo som para as paredes.

Minha cabeça já não suporta mais e preciso de uma vítima, preciso tentar me satisfazer e logo.

Lembro-me de um site de relacionamentos fajuto que me indicaram, mas evito pensar nisso.

Me sento na ponta da cama e me vejo sem saída, decido ir a uma boate e encontrar alguma garota disposta a fazer o que eu mandar.

Visto a camisa e escovo meus dentes, caminho para fora do apartamento e desço o elevador contando cada minuto para chegar ao térreo, chegando ao térreo pego o elevador para o subsolo e sinto minha paciência se esvaindo.

Caminho apressado para o carro e quando já estou dentro, saio acelerado.

As ruas estão parcialmente calmas e logo chego a boate, ando com calma para dentro da boate e quando me encontro lá dentro analiso os olhares de cada garota.

Encontro um olhar que me fascina, uma moça de estatura mediana e da pele bronzeada, seu sorriso é encantador e sinto um ar de obediência em seus gestos que nunca extrapolam a faixa da submissão.

Ela está parada observando algumas meninas dançando e deduzo que sejam suas amigas, caminho até ela e paro a sua frente.

- Boa Noite! - digo soltando um sorriso travesso.

- Boa Noite! - ela sorri e coloca um cacho atrás da orelha.

- Desacompanhada? - pergunto arqueando uma sombrancelha.

- Sempre! - vejo que ela está começando a ficar alterada e isso me deixa um pouco desconfortável.

- Me permite? - aponto para o copo dela, ela sorri e me entrega, bebo toda a bebida que está no copo e sinto minha garganta queimar, faço uma careta e sinto um cutucão.

- Ei! Não era para tomar tudo! - ela diz sorrindo.

- Comigo é tudo ou nada princesa! - gargalho e me aproximo do seu ouvido - Viria comigo caso eu lhe pedisse? - pergunto e ela se afasta.

- Não te conheço! - ela diz.

- Nem eu te conheço! Mas não acho que seja um problema! - digo tentando parecer ofendido.

- Podemos apenas conversar? - ela joga a cabeça para o lado. Assinto.

"Preciso partir para outra!"

Ficamos conversando um pouco e vejo suas ações mudarem, ofereço novamente a proposta.

- Viria comigo agora? - ela assente - mesmo que eu dissesse que de acordo com um psiquiatra sou sádico! - ela ri.

- Talvez seja interessante! - ela diz em meio a música.

- Tem certeza que não vai correr? - pergunto.

- Não irei. - assinto e puxo a mão dela, ela acena para suas amigas e me segue.

Chegamos ao conversível e ajudo ela a entrar.

- Não está bêbada, está? - ela nega.

- Não, na verdade estou mais sóbria do que queria.

- Quer desistir, ainda dá tempo. - digo tentando evitar meu retorno para a prisão.

- Não vou desistir, contanto que não me mate! - ela ri como se tivesse contado uma piada, mas realmente levo a sério o que ela disse.

- OK! - digo e dou partida, sinto seus olhos em mim e sei que ela notou que não vi a menor graça com sua piada.

Sinto seu corpo tenso e seus movimentos engessados.

Chegamos ao hotel e descemos do carro. Pego a mão dela e subimos o elevador para o térreo, o recepcionista já está acostumado a me ver entrando com garotas diferentes sempre.

Mas essa será a primeira garota que vou submeter aos meus caprichos depois que sai do hospital psiquiátrico.

Chegamos ao meu apartamento e destranco a porta, caminho em direção ao quarto e puxo minha camiseta sobre a cabeça.

Neste apartamento ainda não tem meus brinquedos, então decido improvisar. Nada de chicotes. Nada de algemas. Nada de vibradores. Pego uma gravata na gaveta e vejo os olhos dela seguirem cada movimento meu.

Caminho até ela e estico a gravata na frente dos seus olhos, estico de força ágil e a gravata estrala.

- Tem certeza? - pergunto uma última vez.

- Tenho! - ela olha diretamente em meus olhos, coloco a gravata em meu ombro e como estou com as mãos enfaixadas e uma delas está bem ferida, não vou pegar pesado.

- Ergue os braços! - ordeno e ela faz o que pedi, puxo o vestido dela e engulo seco.

Consigo sentir meu sangue correr mais depressa nas veias e quase posso ouvir os gemidos que ela vai me oferecer.

Aponto para a cama e ela segue para lá, quando ela se deita peço para ficar de bruços.

Amarro seus braços a cabeceira da cama e aperto bem. Abro o fecho do seu sutiã e terei o prazer de marcar suas costas.

Puxo o sutiã e retiro sua roupa íntima.

"Hora de brincar!"

Levanto e caminho até a gaveta, pego um pequeno pano trançado que fiz na época da minha adolescência, ele lembra um chicote "Esse deve servir!"

Volto a caminhar até ela.

- Última chance! Quer desistir? - pergunto e vejo ela balançar as pernas.

Ela para com o movimento e fica em silêncio por alguns minutos.

- Não! - lanço uma chicotada no meio das costas dela e vejo ela arquear.

" Então vamos me satisfazer!"

'-'
Eu escrevi isso?
Isso é perturbador '-'
Não façam isso -_-

Abominável - A lei da AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora