Capítulo 19

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Estou a bordo do voou 747 da Airlines indo conhecer Paris com apenas 15 anos, ao lado da minha irmã mais velha. Uma turbulência começou e minha irmã segurou minha mão.
– Vai ficar tudo bem Nora, é só uma turbulência – Aline dizia tentando me acalmar.

" nós estamos caindo, nada de pânico, coloquem suas máscaras de oxigênio e os paraquedas disponíveis" Aline colocou em mim o paraquedas e depois nela. Mas antes que ela pudesse terminar, o avião se chocou com uma montanha e abriu no meio. Minha irmã foi arrastada pela velocidade.

– Aliine!!!!!!!!!!! – Eu me joguei da parte que estava presa na montanha e abri o paraquedas, tentando em vão segura-la, antes que ela atingisse as pedras.

– NÃO NÃO, PELO AMOR DE DEUS NÃOOO. ALINE NÃO.
Ouvi uma voz vindo do fundo dos meus pensamentos.
– Nora... acorde – Abro os lentamente, embaçados pelas lágrimas. E vejo Matt apoiado sobre mim, com uma expressão de espanto no rosto. Ele estava só a calça do pijama, em outro momento aquilo teria me deixando maluca. Mas tudo que eu conseguia fazer era chorar.
Matt me colocou sentada e me abraçou.
– Calma Nora, foi só um pesadelo, você está aqui e está bem.
– Eu nunca vou ficar bem Matt, nunca – ele me apertou com mais força em seus braços. E não me perguntou sobre o pesadelo. Só ficou ali me abraçando, não sei por quanto tempo.
Bati a mão no despertador, forçando meus olhos a se abrir. Uma dor de cabeça violenta está instaurada. Tento me levantar, mas alguma coisa está me prendendo. Olho para o lado e para minha surpresa, encontro Matt dormindo com os braços em volta de mim.
Ele ficou comigo ontem à noite. Ele dormiu ao meu lado.
- Matt, temos que acordar – balanço os ombros dele.
– só mais cinco minutos – Ele vira pro outro lado resmungando e é minha vez de rir, pego o travesseiro e bato na cabeça dele – Matt !
Ele não se movimenta, me preparo pra bater nele novamente. Mas ele se vira numa rapidez incrível e me puxa. Fazendo com que eu caía por cima dele.
– Heeey isso não é justo – Sinto sua ereção matinal bem em cima do meu sexo e tenho vontade de me contorcer, mas me seguro.
– Olha eu deveria ter simplesmente te visto quando acorda, assim não tinha ficado tão atraído – ele caiu na risada e eu me preparei pra bater nele. Mas suas mãos fortes seguraram meus pulsos, me deixando imóvel.
Então a atmosfera mudou. Seus olhos penetraram os meus. E a proximidade fez minha respiração disparar. Era como se houvesse imã puxando nós dois. E não era fácil resistir. Sem querer, pressionei meu sexo sob sua ereção e pude ouvir um gemido rouco, vindo do fundo da garganta dele.
Seus lábios encontraram os meus num beijo suave e calmo. Coloquei a mão sob seu peito, ele estava com o coração aos pulos. Assim como eu. Eu tinha o mesmo efeito sob ele.

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