Dance pra mim

Capítulo 38

Resolvi voltar caminhando pro hotel sozinha hoje, fazia muito frio e queria chegar logo. Mas assim que ia passar pela porta giratória, uma mão me puxou pra fora. Fazendo meu corpo se colar no dele.

– Nora você não pode me ignorar! – Era Matt, e por um segundo meu coração deu pulos. Eu não consegui pensar, apenas fiquei olhando pra sua boca, tão perto da minha.

– Eu posso, você fez a sua escolha! – falei alto, chamando a atenção das pessoas-

– Droga Nora, acha que eu escolhi assim porque eu quis? Você precisa , me deixar na sua vida. Ao menos como seu amigo.

Tentei me soltar, mas ele era forte, e me prendeu com mais força, descendo suas mãos para minha cintura. Apertando meu corpo contra o dele. Eu podia sentir meu corpo inteiro se acender,e nossas respirações dispararem. Ele roçou a boca na minha, me fazendo estremecer, sentindo sua ereção no meu sexo. Eu estava pronta pra devora-lo ali mesmo. Foi quando percebi uma roda de fotógrafos. Mas Matt parecia não ligar. Ele estava ali me segurando em seus braços, e olhando profundamente pra mim. Suplicando com seus belos olhos azuis para permanecer na minha vida. Mas eu não sou forte o suficiente pra isso.

– Matt já apareceram mais paparazzi do que eu gostaria, dá para me soltar? Ou vai querer que o mundo inteiro veja essa intensidade entre a gente?

– Eu estou me segurando pra não rasgar sua roupa aqui mesmo - Matt sussurrou com seu hálito quente em meu ouvido e sem querer pressionei meu sexo em seu pau completamente duro-

– Matt - Sussurrei- Me solta ..

– Se eu te soltar agora Nora, você vai passar por essa porta e vai continuar como fez hoje no Set?

– Sua voz tinha uma dor insuportável.

– Eu vou seguir em frente Matt, não é isso que eu deveria fazer? Afinal o cara que eu quero, já tem um cara. Vou encontrar alguém que realmente queira estar comigo, e não que tenha só palavras vazias.

Matt recebeu tudo isso como soco na cara, eu o havia magoado. E então ele me soltou, Virei como um furacão passando pela porta e entrando no elevador. Nossos olhos se encontraram uma última vez naquele dia antes do elevador fechar.