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Vc : Você está usando essa frase na intenção de me manter aqui ou realmente precisa de mim ?
Luan : Eu realmente…-Não o deixei terminar de falar e grudei nossos lábios.
Dessa vez sua língua entrou apressadamente em minha boca.
Ele levou uma das mãos até minha cintura e me puxou para mas perto dele.
Levei uma das mãos até a nuca dele e o puxei para mim.
Estou com as famosas borboletas na barriga. Sinto que a qualquer hora vou sair do chão.
Luan : Obrigado por ter ficado.-Disse com nariz no meu.
Vc : Vou ficar sempre.-Olhei em seus olhos.
Luan : Obrigado.-Me encarou e depois me puxou para baixo de algumas árvores.-Senta ?-Batou a mão na frente dele.
Andei até lá e me sentei. Ficamos em silêncio por alguns minutos.
Luan : Sinto falta de ter uma vida normal.-Disse quebrando o silêncio.
Vc : E você tem.-O olhei e ele negou com a cabeça.
Luan : Não, não tenho.-Me encarou-Queria poder ser frio e duro, mas não consigo.-Suspirou
Vc : Sabe, eu admiro você.-Disse o olhando.
Luan : Por que ?-Me olhou
Vc : Mesmo depois da morte dos pais de vocês, você não deixou faltar nada a Bruna.-Disse e ele abaixou a cabeça e ficou em silêncio.
Luan : Você realmente me admira ?-Me olhou
Vc : Sim, admiro.-Vi sua expressão suavizar.-Você é uma pessoa boa e corajosa.-Sorri
Luan : Como você sabia que era eu, e não o Matheus ?-Mudou de assunto rapidamente.
Vc : Pelo seu jeito.-Sorri-O Matheus era frio, calculista e tinha o sorriso amargo.-Senti calafrios ao lembrar.
Luan : Naquele momento pensei que você não fosse vim para meu lado.
Vc : Jamais faria isso.-Sorri e o encarei.
Voltamos a ficar em silêncio, só que dessa vez ficamos calados mais tempo.
Luan :  Sabe aquele negócio que eu disse de eu não consigo ser duro ?-Me encarou
Vc : Sim.-Disse lembrando.
Luan : É mentira.-Abriu um sorrisinho safado.
Fui ri do que ele disse e acabei soluçando….

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