Capítulo 42 - Floresta pretificada

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POV - Erick

 
  Enfio a espada na cabeça do último Basílico, ele parar de se mexer. Sinto um grande alívio após matá-lo. Afinal foi quase uma hora de combate desde do primeiro Basílico que eu matei.

[Você ganhou 2100 de Xp total.]

[Sua habilidade "Conhecendo o Inimigo" aumentou de nível.]

[Sua habilidade "Ataque forte passivo" aumentou de nível.]

[Você adqeuiriu o título "Caçador de Basílicos"]

[Você adquiriu a habilidade "Conhecimento sobre Basílico"]

  Pensei em ver meu status, mas Larissa diz para seguirmos em frente, pois ainda faltar quatro horas até o Templo da Terra.

  Então seguimos o caminho, andando pela floresta feita de pedra. Durante todo caminho percebo que a floresta é coberta por neblina, a caminhada é bem difícil.

_ Mas que maldição... - Diz Cláudio.

_ O que foi? - Pergunta Alberto.

_ Já tropecei cinco vezes nessas malditas pedras. - Responde Cláudio irritado.

_ Relaxa, garoto. Todos já tropeçamos nessas pedras, o caminho é complicado. - Diz Larissa séria.

  Enquanto estou andando seguro meu braço direito, durante o combate contra os Basílicos fui mordido por um deles. E felizmente basilico não tem veneno.

_ Você tá bem, Erick? - Pergunta Celeste preocupada.

_ Tô sim, Celeste quantas vezes você pode usar a magia Relâmpago? - Pergunto mudando de assunto.

_ Quatro vezes, se eu descansar consegurei fazer seis vezes. - Responde Celeste.

_ Certo. - Digo.

  Continuamos andando até chegamos em um lugar mais aberto, nesse local existe várias estátuas de animais.

_ Quem faria estátuas aqui? - Pergunto olhar uma estátua de urso.

_ Erick, não são estátuas. - Diz Larissa.

  Nesse momento me dou conta que os animais foram transformadas em pedra pelos Basílicos.

_ Isso é triste. - Digo.

_ É o ciclo da vida. - Diz Larissa.

_ De onde surgiu aqueles Basílicos? - Pergunto.

_ Não sei direito, nunca vi algum livro que conte sobre a origem dessa criatura. - Responde Larissa.

_ Entendo. - Digo.

_ Vamos seguir. - Diz Larissa.

  Seguirmos caminho até chegamos numa caverna, nessa caverna estão Carolina, Milena e Mikashimo, eles estão acampando.

  Enquanto nos aproximamos deles, percebo que a temperatura está mais alta que o normal.

  Quando chegamos até eles, percebo que os três estão ofegantes.

_ O que aconteceu? - Pergunta Larissa.

_ Está muito quente para continuarmos. - Responde Mikashimo.

_ Está? - Pergunta Larissa virando para mim.

_ Está sim. Você não percebeu? - Pergunto surpreso.

_ Não. - Diz Larissa.

_ Não tente entender, Erick. Larissa é cabeça fria, ela não sente calor. - Diz Carolina.

_ Entendo. - Digo.

_ O que estão planejando? - Pergunta Larissa.

_ Vamos descansar por uma hora ou duas, até a tempestade diminuir. - Responde Carolina.

_ Ótimo. - Digo entrando na caverna.

  Então ficamos lá mesmo, eu pego meu cantil e bebo aliviando minha sede. Depois observo Milena, ela parece está bastante cansada. Logo ela percebi que estou olhando ela, então ela vem até mim.

_ O que aconteceu? - Pergunta.

_ Você parece cansada. - Digo.

_ Verdade, é difícil acompanhar Carolina e Mikashimo. Eles são muito rápidos. - Diz Milena.

_ Verdade, eles são muito rápidos. - Digo.

  Depois da minha frase, o silêncio é iniciado por nós dois. Observo o resto do grupo, todos estão olhando para o lado de fora na esperança de que essa temperatura alta desapareça logo.

  De repente Milena se deita sobre a minha coxa, me assusto. Mas logo volto ao normal.

_ O que aconteceu? - Pergunto.

_ Estou cansada. - Responde Milena.

_ Quer água? - Digo mostrando o cantil.

_ Aceito. - Diz pegando o cantil.

  Milena beber a água, durante alguns segundos fiquem encarando ela. Até eu me dar conta que acabamos de dar um beijo indireto.

_ Que coisa... - Digo.

_ Que foi? - Pergunta Milena entregando o cantil.

_ Nada. - Respondo.

  Passamos quase uma hora dentro da caverna até Carolina se levantar e dizer:

_ Vamos seguir, a temperatura diminuíu. Vamos rápido antes que a temperatura retorne a aumentar.

  Então saímos da caverna e fomos em velocidade máxima, andamos por mais uma hora e o caminho foi bastante cansativo.

  Após quase uma hora andando e quase correndo algumas vezes, saímos da floresta pretificada.

[Você adquiriu o título "Sobrevivente da Floresta de Pedra". ]

  Caramba, ganhei um título só por atravessar uma área. Isso é estranho, normalmente títulos são dados quando fazemos algo diferente. Ou será que a Floresta de Pedra talvez tenha mais coisas para enfrentamos e tivemos a sorte de não ter dado de cara.

_ É melhor não pensar nisso agora. - Digo.

  Seguimos caminho, dessa vez o ambiente é um campo aberto. Enquanto caminhavamos, começou uma chuva forte, então tivermos que seguir durante a chuva mesmo.

  Andamos por quase duas horas até finalmente chegamos em uma área que poderíamos fazer um abrigo da chuva e ali descansar por um bom tempo.

  Eu e Alberto ficamos fazendo um teto improvisado, graças ao martelo do Kit de aventureiro, ficou mais fácil fazer o teto. Carolina e Larissa fizeram uma fogueira, enquanto os outros ficaram descansando.

  Depois disso dividimos as rações de viagem para sete pessoas, comemos com bastante satisfação.

_ Mais uma hora de viagem chegaremos no templo. - Diz Larissa.

_ Que bom, já estava cansado de andar. - Diz Cláudio.

_ Amanhã de manhã chegaremos lá. - Diz Mikashimo.

_ Vou ficar bastante satisfeito em finalizar essa missão. - Diz Alberto.

_ Vamos acabar com aquele príncipe que se achar o rei de tudo. - Diz Carolina.

  Conversamos por um bom tempo, rimos juntos e logo depois fomos dormir com duas pessoas de vigia por turno.

CONTÍNUA...

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