Capítulo 125: um regenegado, parte 2

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Quando eu chequei nesse mundo, eu vi estava no nível 1 e no meio de uma floresta. Então a primeira coisa que eu fiz foi upar usando todas as criaturas fracas da região. Assim depois de três dias, eu já estava no nível 7 e já tinha algumas resistências, decidi começa a minha busca pelo Bispo das Trevas.

Andei pela floresta até encontra uma cabana bem bonita, ao bater na porta, a primeira pessoa que encontrei foi uma garota chamada Júlia, ela era uma caçadora do local além de ser uma mulher bem forte.



_ O que você quer? - Perguntou Júlia.

_ Eu estou procurando pelo Bispo das Trevas. - Respondi rapidamente.

_ Nunca ouvir falar. - Disse Júlia.

_ Entendi, pode me dizer onde tem uma cidade próxima daqui? - Perguntei.

_ Hum... Garoto, a cidade mais próxima daqui é bem longe. Três dias de viagem daqui. - Disse Júlia.

_ Em qual direção? Tenho certeza que encontrarei. - Perguntei.

_ Você é bem confiante. Entre aqui, descanse e amanhã vamos para a cidade. - Disse Júlia.


Entrei na casa de Júlia, ela me ofereceu um banho, roupas novas, comida e um mapa. Eu não fazia idéia do motivo dela me fazer tantos favores, mas eu não sentia malícia nas atitudes.



_ Você é muito ingênuo. - Disse Júlia naquela noite.

_ Hã? De onde você tirou isso? - Perguntei surpreso.

_ Bem, eu poderia ter preparado uma armadilha para você e você nem perceberia. - Disse Júlia.

_ Mas você não é do mal, não é? - Perguntei ingênuamente.

_ Ahahaha... Não, não sou. Ahaha... - Júlia riu da minha resposta.

_ Então não tem problema confiar em você. - Eu disse.

_ Mesmo assim, é bom você ficar mais inteligente para não ser enganados. É perigoso ser ingênuo nesse mundo. - Disse Júlia.


Depois daquela conversa, eu fui dormir e ao acorda no outro dia, Júlia me disse todo o caminho que eu devia percorrer. Então me despedir dela e seguir caminho pela viagem, enquanto eu andava, também dava a uma olhada no meu status e aumentava meu atributo de inteligência. Conforme eu aumentava minha inteligência, eu me sintia mais confiável e que eu não seria enganado tão facilmente.

A caminhada durou três dias assim como Júlia tinha falado, ao chega na cidade fui recebido por alguns guardas. Eles pareciam bem sérios, mas ao me aproxima eles foram muito simpáticos comigo.



_ Garoto, não devia está andando pela floresta sozinho, existe monstros perigosos nela. - Disse um dos guardas.

_ De onde você é, garoto? - Perguntou outro soldado.

_ Eu não sei, estou procurando o Bispo das Trevas. Tem alguém com esse nome aí? - Perguntei.

_ Hã? Bispo das Trevas, esse não é o nome daquele lunático que foi preso recentemente pelo rei? - Pergunta um dos guardas para outro guarda.

_ É, é ele mesmo. - Responde um dos guardas.

_ Lunático!? - Perguntei surpreso.

_ É, eu soube que ele tentou realizar um ritual maligno para trazer uma entidade antiga de volta a vida. - Disse um dos guardas.

_ E agora, como eu falo com ele? - Perguntei.

_ Hum... Isso é complicado, no momento. - Disse um dos guardas

_ Vamos levá-lo para o rei, ele saberá o que fazer. - Disse um dos guardas.

_ Certo, ficam aqui, eu vou levá-lo. - Disse o guarda mais velho.

_ Certo. - Todos os outros guardas concordaram.


Então aquele guarda me levou até o castelo, enquanto andávamos pela cidade percebi que não tinha muitas pessoas numa cidade que era médiamente grande.

Quando chegamos no castelo, o guarda me guiou até a sala de reunião do rei, pois ele estava numa reunião com alguns ministros do reino.

_ Com licença, meu rei. - Disse o guarda ao abrir a porta da sala de reunião.

_ O que faz aqui, soldado? - Perguntei o rei.

_ Bem, é que tem um garoto aqui que veio da floresta e quer falar com o Bispo das Tre... - O guarda é interrompido pelo rei.

_ Então meu filho finalmente chegou. - Disse o rei.

_ FILHO!? - Todos da sala perguntaram surpresos.

_ Sim, alguns anos atrás eu me relacionei com uma camponesa e ela teve um filho meu. Disse para ela trazê-lo quando tiver idade suficiente. - Disse o rei.

_ Senhor, por que nunca nos informou sobre a existência de um filho seu? - Perguntou uma mulher de armadura.

_ Não se preocupe com isso, senhorita Mônica. Eu irei explica tudo amanhã para todos vocês, agora eu preciso conversa com meu filho. - Disse o rei.

Depois que o rei disse aquilo, todos os ministros saíram da sala e eu entrei, até o guarda que me trouxe foi embora.

O rei é bem velho, tem uma barba bem grande e é bem magrinho, eu diria que ele é um idoso doente.


_ Por que disse que eu sou seu filho? - Perguntei.

_ O Bispo me falou sobre a sua chegada, enviado. - Disse o rei.

_ Enviado? - Perguntei confuso.

_ Sim, você é um enviado do anjo. Aquele que está destinado a grandes feitos e também aquele que está destinado a trazer uma grande maravilha para esse mundo. - Disse o rei com os olhos brilhando.

_ Eu não sei de nada disso. - Disse.

_ Não se preocupe com isso, o Bispo vai explica tudo para você. - Disse o rei saindo da sala de reunião.

O rei me levou até as prisões do reino, enquanto isso ele ía me explicando várias coisas sobre o "Reino sem nome". O que mais me surpreendeu da explicação dele foi o motivo de ter poucas pessoas na cidade, parece que atualmente existe uma doença que está fazemdo as pessoas se isolarem e se matarem logo depois. Realmente assustador.

Depois da explicação, chegamos na cela do Bispo das Trevas...


_ Finalmente nos encontramos, enviado. - Disse o Bispo.

CONTÍNUA...

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