Capítulo 7

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Chegamos na balada já eram nove horas, e hoje a noite promete.
Assim que eu entrei na balada fui direto para o bar, logo de cara eu bebi três shots de tequila pura. Senti a bebida rasgando minha garganta, porém eu queria esquecer dos meus problemas e dizem que a bebida ajuda. Nunca tinha feito isso na minha vida.

- Eii vai com calma, você não tá acostumada a beber ! - Tayler diz e eu já pego um copo de whisky.

- Eu não vou ficar bêbada, relaxa e vai lá curtir a balada, eu vou ficar bem. - eu estava realmente achando que eu ia ficar bem.

- Qualquer coisa liga ! - ele diz, deposita um beijo na minha bochecha e vai.

- Moço, me trás a bebida mais forte que você tiver aí. - eu digo animada e o barman me trás um copo.

Eu não fazia ideia do que era aquilo, pode ser até gasolina. Mas eu bebi, e la puta madre, eu senti que minha traqueia queimando.

Fico dançando, e bebo mais um pouco, a bebida vai causando um leve efeito em mim que me deixa mais leve. Estava adorando.
Enquanto eu dançava um cara começou a dançar comigo, e ele era bem gato. Taquei o famigerado foda-se e beijei ele. E assim foi indo minha noite.

Eu já não fazia ideia com quantos caras eu havia ficado, e muito menos quantas bebidas eu tinha tomado.
Eu só sei que agora eu estou em cima de uma mesa dançando loucamente. Eu estou tão feliz e relaxada, foi uma sensação única. As pessoas me aplaudiam e alguns até tocavam na minha perna. Até que eu tive a brilhante ideia de fazer um strip-tease em cima da mesa. Mas quando eu estava indo tirar meu vestido alguém me puxou e eu caí. Ótimo devo ter pagado o maior mico.

- O que você estava fazendo, idiota ? - o cara pergunta me segurando no colo.

- Ahhh não, ATÉ AQUI VOCÊ ESTÁ !?? - digo vendo que quem tinha me pegado era nada mais nada menos que o imbecil do Jonathan.

- Que merda você está fazendo aqui, garota ? - ele pergunta me levando para um lugar mais vazio.

- Me solta porraaa. Não te devo satisfação, imbecil ! - aí senhor eu não conseguia controlar as palavras que saiam da minha boca.

Assim que a gente chegou em um corredor mais vazio, ele me colocou no chão e ficou me encarando.

- Do que você me chamou ? - ele pergunta tentando me intimidar, mas com a bebida no meu corpo o meu subconsciente se apossava do meu corpo.

- IM BE CIL !!! - digo pausadamente e ele cerra os olhos para mim.

- Você vai se arrepender disso na segunda feira. E além do mais onde você estava com a cabeça de fazer strip-tease no meio de uma balada onde só tem tarado ? - ele pergunta e eu logo meto a mão na cara dele, aii eu estava querendo fazer isso desde o primeiro dia que o encontrei. QUE SABOR !

- Você quer me ridicularizar no trabalho ok, mas não pense que aqui eu vou abaixar a cabeça para o idiota que você é. EU TENHO NOJO DE VOCÊ ! - ele me prende na parede.

- Olha para você, se vestindo igual uma puta e agindo igual uma também. Se enxerga antes de falar de mim ! - ele diz e eu empurro ele até ele bater na outra parede.

- Escuta aqui projeto inacabado. - aponto meu dedo para ele. - Você deve estar acostumado a ter as mulheres na palma da sua mão, e a tratar elas como lixo. Mas comigo não vai ser assim, quer me odiar vai em frente, mas não me menospreze no trabalho e muito menos fora dele. Aqui o mauricinho não tem direito a nada. Então cala a sua boca e me respeite! - só faltava eu cuspir fogo na frente dele.

- Olha só a patricinha soltou as garras. - ele diz rindo.

Eu me aproximo bem dele, e dou uma joelhada no meio das pernas do escroto, que faz ele se encolher e gemer de dor. Aquilo foi paraíso para os meus olhos e música aos meus ouvidos.

Meu destino sempre foi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora