Capítulo 103: Victória

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Maratona 2/5

Nunca imaginei que fosse gostar tanto de lutar assim, 2 semanas se passaram desde quando Gustavo me ensinou tudo desde o inicio e eu estava completamente apaixonada pela luta, assistia até vídeos no youtube para me aperfeiçoar ainda mais e ele ficava babando enquanto eu fazia os golpes sozinha e sempre terminávamos rindo, ou transando na academia.

Gustavo: você tem noção da força que você tem agora por causa da luta? –ele falava enquanto se defendia de alguns golpes.

Victoria: sério? – realmente não tinha essa noção, estava com alguns hematomas no corpo por mais cuidadoso que ele fosse comigo eu iria com toda força, aquilo estava sendo uma ótima distração na verdade, era o mesmo em que eu extravasava.

Gustavo: sério, você está mais forte –ele me olhou de cima abaixo me fazendo rir.

Victoria: me leva a sério.

Gustavo: estou levando muito a sério, na verdade estou criando uma máquina –rimos e balancei a cabeça tirando uma mecha de cabelo do meu rosto suado e respirei fundo.

Victoria: será que posso virar uma lutadora profissional?

Gustavo: se continuar hoje posso virar seu treinador fácil –ele mordeu os lábios com aquela cara de safado e ri mostrando língua.

Victoria: você está mudando de assunto lindo –falei tirando a luva enquanto ele me observava- vamos naquele barzinho bem coisa de filme? Por favor –fiz bico para ajudar a me favorecer e ele se aproximou de mim, apertou meu bico sem me machucar e soltou um longo suspiro.

Gustavo: o que você não me pede chorando que eu faço sorrindo? –ele falou com um sorriso lindo no rosto.

Victoria: você falou igual meu pai agora –falei sem pensar e quando dei por mim estava sorrindo lembrando de 7 anos atrás quando eu chorava pra ele ir na rua comigo andar de bicicleta, balancei a cabeça fechando a cara tentando disfarçar o que eu havia acabado de pensar mas foi em vão, Gustavo segurou minha mão acariciando o topo dela e me olhou.

Gustavo: não precisa ficar retraída –sua mão tocou meu rosto e senti o meu coração acelerar- ele é seu pai, vai continuar sendo independente de qualquer coisa –ele respirou fundo ainda me olhando e balancei a cabeça negando- eu faria tudo por você e olha que não sou o seu pai –ele sorrio- mas você é o amor da minha vida e eu não iria me perdoar nunca se algo acontecesse com você, e sei que no fundo seu pai teve a mesma intenção só que de um jeito diferente, eu nem digo errado –ele passou a mão entre os cabelos sem tirar os olhos de mim- ele só não soube fazer de um jeito que não te magoasse tanto.

Victoria: ele preferiu o jeito fácil –falei por fim- e está tudo bem, porque quero saber se o nosso barzinho está de pé hoje, em em –falei empolgada mudando totalmente meu humor e ele riu.

Gustavo: as 20h saímos daqui? –balancei a cabeça concordando e segurei seu rosto com delicadeza roubando um beijo.

Gustavo: as 20h saímos daqui? –balancei a cabeça concordando e segurei seu rosto com delicadeza roubando um beijo

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