Capítulo 119

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Algumas horas depois Amanda já estava no quarto e nos liberaram para entrar e ver ela e os bebes, Gabriel e Gustavo estavam literalmente grudados e isso eu consigo entender, tenho noção da falta que o pai deles fazem e como seria importante tê-lo nesse momento. Quando entramos no quarto senti as lágrimas escorrerem sem parar, eu estava emotiva nível hard e isso só aumentou. Amanda estava na cama segurando os dois pequenos embrulhos que eram Alice e Gael, ela olhava encantada para os filhos e nossos olhares se encontrou e rimos.

Victoria: quem diria que a nossa vida estaria assim há 1 ano atrás –falei me aproximando e parei ao lado da cama, abaixei o corpo para vê-los melhor com cuidado.

Amanda: ainda estou em choque –ela riu baixinho.

Gustavo: que sorte deles não terem puxado o Gabriel –falou quando se aproximou parando logo atrás de mim e sua mão tocou minhas costas suavemente, todos riram e Gabriel fez uma careta revirando os olhos.

Mari: mas realmente o Gael é chorão igual Gabriel era quando era pequeno –rimos ainda mais- e Alice, bom Alice é a Amanda sem tirar nem por eu tenho certeza.

XXX: com certeza é ela todinha –uma senhora falou após abrir a porta do quarto e era nítido quem era.

Amanda: mãe –falou com emoção e a voz embargada, a mulher que aparentava ter seus 55 anos fechou a porta e se aproximou, ela era muito parecida com Amanda, os cabelos louros naturais batiam no ombro e era bem vaidosa, ela passou o olho pelo quarto e abriu um sorriso tímido para todos nós e abrimos espaço enquanto ela seguia até a filha.

Amanda já me contou meio por cima sobre a relação com a mãe dela e eu sabia como aquele momento era importante. Fomos para a sala de espera e nos sentamos, iria passar o dia ali para ajudar ela no que precisasse.

Gabriel: já sabem qual rumo vão tomar? –ele perguntou enquanto sentava na frente de Gustavo que estava com a mão pousada na minha coxa, ele apertou devagar quando o irmão fez a pergunta e nos olhamos rindo.

Gustavo: acredito que vamos morar na mansão até a Vic terminar a faculdade –deitei a cabeça em seu ombro prestando atenção na conversa- Valter nos deu a chance de recomeçar, e é isso que vou fazer, vamos manter as redes de boates porém vou mudar um pouco, na verdade precisamos conversar sobre isso, você é meu sócio e precisamos resolver juntos.

Gabriel: claro mano –meu cunhado falou com um sorriso no rosto, e olhei para Mari.

Victoria: e você sogrinha? Vai vim ficar perto da gente de vez?

Mari: era sobre isso que eu precisava conversar com vocês –ela suspirou e encarou os dois filhos- o pai de vocês me deixou uma boa, grande e gorda quantia de dinheiro –ela riu baixinho- mas que graça tem se eu não tenho ele pra poder usufruir disso? –pude vê-la engolir seco e entrelacei minha mão na de Gustavo, eu não saberia viver sem esse homem- e nada mais justo estar presente na vida de vocês, eu fugi durante esses anos vocês podem achar que não, mas eu não queria assistir de perto tudo o que acontecia aqui em São Paulo e o jeito como vocês se arriscavam mas agora –ela abriu um sorriso e Gabriel mudou de lugar sentando ao lado da mão e passou o braço pelo seu ombro- agora as coisas serão mais leves e terei coragem de viver tudo de pertinho.

Mari: era sobre isso que eu precisava conversar com vocês –ela suspirou e encarou os dois filhos- o pai de vocês me deixou uma boa, grande e gorda quantia de dinheiro –ela riu baixinho- mas que graça tem se eu não tenho ele pra poder usufruir diss...

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