Capítulo 113: Gustavo

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Hoje completa exatamente 2 meses e meio que Felipe sequestrou Lara, e 7 meses que estamos vivendo como prisioneiros nos estados unidos e eu de fato já liguei o foda-se e vou agir com a permissão de Valter, ou não.

Acordei cedo e Vic já não estava mais na cama, vesti uma bermuda e fui direto para o escritório e lá estava ela, sentada na poltrona de óculos estudando os milhares de livros que Leandro havia trago com matérias que ela perdeu na faculdade. Mudei completamente a visão quando vi o o que ele fez pela Vic, por mais ciúmes que eu tenha e me controle quando ele está por perto eu sei que da parte dela não tem maldade, e o sorriso que ela deu quando ele mostrou os conteúdos e as aulas gravadas me deixou feliz, ele fez pelo menos uma coisa que eu não poderia ter feito por ela.

Victoria: bom dia meu gostoso –falou com o humor dela em plena 9h da manhã, que de fato eu amo, na verdade eu amo essa mulher. Caminhei em sua direção e ela largou a caneta esticando os braços para me envolver.

Gustavo: bom dia princesa –falei agachando na frente dela e envolvi sua pequena cintura no meu abraço, ela beijou meu pescoço deixando meu amigo lá embaixo animadinho e pelo jeito ela sentiu a ereção em sua perna e riu baixinho.

Victoria: eu amo tanto quando você acorda assim –ela falou baixo e deslizou seus pequenos dedos pelas minhas costas até chegar no meu peito.

Gustavo: você pode usar esse óculos mais tarde tá? Não tira ele não –ela deu uma gargalhada gostosa jogando a cabeça para trás e voltou a me olhar, seus olhos estavam brilhando.

Victoria: com certeza ficarei com ele para realizar o seu fetiche –falou brincando e ri apertando a bochecha dela devagar e roubei um selinho, saímos do clima quando bateram 2x na porta do escritório.

Leandro: desculpa incomodar mas o Valter está aqui –ele falou quando abriu a porta e Vic me olhou séria saindo rapidamente da poltrona.

Victoria: como assim?

Valter: tem alguém em casa? –ele falou alto da porta de entrada e suspirei.

Victoria mudou o semblante, de uns meses pra cá eu vi todo o brilho do seu olhar se perdendo por causa do pai. Era como se ele não estivesse preocupado de fato com ela, e sim de resolver um BO dele para seguir em frente.

Quando por telefone há 3 semanas atrás ele colocou em pauta a Vic ser isca para prendermos os russos eu saí de mim, falei tudo o que devia e não devia por telefone deixando Leandro bem chocado e Vic? Bom, ela me conhece o suficiente para saber que não, eu nunca, jamais em hipótese alguma colocaria ela como isca.

Victoria: o que está fazendo aqui? –ela perguntou quando ficou cara a cara com o pai na sala principal.

Valter: filha –ele suavizou a voz e ela continuou séria- vim para resolvermos isso de vez –desviou o olhar pra mim- o prazo está chegando né? –eu apenas balancei a cabeça concordando e ela desviou o olhar pra mim sem entender.

Gustavo: dei um prazo pra ele até o final da gestação de Amanda, e está próximo né? Quero que estejamos com Gabriel e ela nesse momento –engoli seco em imaginar será que isso seria mesmo possível e ela abriu um sorriso triste.

Victoria: então vamos trabalhar! –falou decidida, essa é a minha garota.

O dia foi bem puxado, Vic pediu comida de fora porque estava tão focada quanto a gente. O plano era o seguinte, na próxima semana acontecerá uma homenagem ao Valter por anos de profissão, mesmo sendo um filha da puta e ter afastado a filha no momento em que ela mais precisou ele era um juiz foda e que tinha muita influência e como os russos estão atrás dele, ele decidiu colocar o dele na reta e isso foi o mínimo que deveria ser feito. O plano era perfeito, na cabeça dos russos estaríamos lá e eles invadindo teríamos tempo de entrar no cativeiro que Ana Julia está, o infiltrado que coloquei lá é bom e eles caíram como uns patetas, 1 ponto pra nós. Até que o telefone tocou mudando tudo.

Victoria: é um número desconhecido, não tem identificador –ela me olhou e balancei a cabeça afirmando.

Gustavo: coloca no viva voz e muda um pouco a voz na hora de falar alo –aconselhei e ela fez como eu disse.

IDL
V: pois não? –falou com uma voz sexy que pude sentir meu pau querendo criar vida bem naquela hora, prendi o riso e ela desviou o olhar para a minha bermuda e balançou a cabeça pasma.
L: Vic, Vic é você?
V: Lara? Ai meu Deus, sim sou eu! –ela levantou ainda com o telefone no viva voz.
L: cara que voz mais sexy é essa? Já conhecia esse seu lado mas você me surpreendeu garota –ela falou rindo baixinho e Vic gargalhou, e eu sabia bem do que ela estava falando. O começo de Vic na boate foi bem assim, ela não precisava de tanto esforço para mostrar o seu charme já que é gostosa, charmosa e linda o suficiente apenas com um olhar e sorri ao vê-la a mulher que ela se tornou, será que ela tinha noção disso? Eu espero que sim.
V: engraçada toda vida né Larinha –falou com uma voz fofa- você está bem? Aonde está? Como conseguiu me ligar?
L: estou na mansão de Felipe, e ele me deixou ligar pra você.
V: como conseguiu isso?
L: longa história, ele está no banho e não tenho muito tempo agora –ela fez uma pausa de segundos- eles vão resgatar Ana Julia hoje, eu não sei como mas vocês conhecem Felipe né? Façam o que tiverem que fazer e não se preocupem comigo, eu estou bem e... –ouvimos vozes no fundo e conhecia
Felipe, era ele e então a ligação caiu-
FDL

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