Capítulo 121: Victória

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Ocupar a cabeça com a faculdade foi a melhor opção pra mim, eu e Gustavo não estávamos planejando ter um bebe, não agora. E acredito que ver a Mandy na maternidade, e os bebes ascendeu algo dentro de mim.

2 dias antes eu cheguei da faculdade e para a minha surpresa o meu pai estava lá, na sala de estar sentado com um copo de wisk e Gustavo igual, ri baixinho e os dois me olharam rapidamente.

Victoria: que cena mais hilária –falei colocando a bolsa no sofá e dei um beijo no rosto do meu pai, em seguida sentei ao lado de Gustavo e selamos os nossos lábios rapidamente e sua parou na minha coxa, desviei o olhar para o meu pai ainda surpresa com ele estar aqui.

Valter: precisava conversar com você filha –era nítido como ele ficava receoso em me chamar de filha, e eu não me importava mais, na verdade depois de tudo que aconteceu resolvi de coração passar uma borracha, queria me manter leve e sabia que carregando esse sentimento não iria me ajudar em nada.

Gustavo: na verdade a minha parte já foi –ele falou relaxando ao meu lado e envolvendo o braço em minhas costas me puxando para perto, olhei curiosa e ele riu balançando a cabeça- nem vem, não é da sua conta –falou em um tom divertido fazendo eu e meu pai rir.

Victoria: você vai acabar me contando, ele é o maior fifi –falei olhando para o meu pai- não aguenta segurar nada –Gustavo apertou minha costela sem me machucar, apenas para fazer cócegas me fazendo rir.

Valter: é sobre a nossa casa –ele falou baixo e seu semblante mudou completamente- ela é nossa de novo, na verdade –ele falou mexendo no bolso- ela é sua –estendeu a mão com a chave da nossa casa, da casa onde vivi por 19 anos, sendo 15 dele os melhores da minha vida, e 4? Bom, os 4 anos que vivi lá era algo que eu queria realmente esquecer, estendi a mão pegando a chave e senti meu corpo tenso, Gustavo acariciou minhas costas suavemente como quem falasse "estou aqui".

Victoria: eu não sei nem o que dizer –deixei as mãos caírem na minha perna e olhei para o meu pai, seus olhos estavam marejados, falar sobre a minha mãe não é difícil somente pra mim e isso estava nítido.

Valter: só fique com ela, não importa o que você faça ela é sua –ele fez uma pausa para respirar fundo- 1 ano antes de tudo acontecer ela já havia me falado sobre deixar o sobrado pra você, ela sabia o quanto você era apegada aquela casa e isso é o melhor a se fazer.

Victoria: obrigada, pai –falei baixinho e ele abriu um sorriso.

Fiquei surpresa quando vi apenas o carro do Gustavo parado em frente de casa, e tenho certeza que ele também está feliz com essa sensação de paz e liberdade. Chegamos na fazenda e estava fazendo um calor de 30° graus com toda certeza do mundo, fiquei aliviada em estar com um vestido canelado e tênis com um coque bagunçado. Quando o carro de Gustavo parou ainda restavam 2 seguranças lá e Cida estava no fundo nos esperando, tão fofa com um sorriso de orelha a orelha nos observando.

Gustavo abriu a porta do carro e estendeu a mão pra mim, abri um sorriso e balancei a cabeça estendendo a mão segurando a sua e sai do carro.

Victoria: como nos velhos tempos? -falei enquanto abaixava meu vestido e ele riu baixinho.

Gustavo: não vai mudar nunca meu amor -seus lábios tocaram o meu rapidamente e entrelaçamos nossos dedos indo em direção a casa.

Gustavo cumprimentou os seguranças e parou para conversar com eles e foram até o carro buscar as malas, caminhei até a Cida que abriu os braços para me receber e abri um sorriso quando envolvi meus braços pelo seu corpo sentindo seu abraço.

Cida: que saudade menina -ela falou baixinho no meu ouvido e continuei sorrindo.

Victoria: sentimos a sua falta Cidinha.

Cida: quando o senhor Gustavo falou que estavam vindo fiquei feliz -ela se afastou um pouco e segurou a minha mão e desviou o olhar para Gustavo- ele está tão feliz, a última vez que vi ele assim foi aqueles dias que vocês passaram juntos aqui -ela riu baixinho e senti minha bochecha corar.

Victoria: vai ser meu chefe a vida toda -ri tirando toda a atenção do Gustavo dos seguranças e pude ver ele segurando o riso e tentando manter a postura ao conversar com eles.

Cida: vem, fiz uma coisa que você vai gostar para o lanche da tarde -entrei logo atrás dela e caminhamos até a cozinha, estava tudo igual desde quando fizemos o chá de bebê da Mandy que não havia voltado ali mas nada havia mudado, na verdade sim, a quantidade de pessoas que trabalhavam ali mas Gustavo deu um emprego pra cada um deles. Cida iria continuar ali, na verdade Mari estava passando bastante tempo no interior e os meninos tinham quase certeza de que ela havia encontrado algum rei do gado por ali e gargalhava com as caras e bocas que Gustavo e Gabriel faziam.

Victoria: ah não -falei ao chegar na cozinha e aquele cheiro de bolinho de chuva invadir minhas narinas, abri um sorriso de orelha a orelha e roubei um abraço rápido de Cida- a senhora não existe mesmo Cidinha -falei pegando um bolinho de chuva que estava quentinho.

Cida: cuidado que está quente meu amor -falou carinhosa e assoprei antes de comer.

Gustavo: agora somente a Victoria é mimada por aqui né -ele falou quando entrou olhando pra nós duas e rimos, caminhando com passos largos chegou rapidamente em Cida e se abraçaram.

Cida: eram os seus preferidos também -ela falou ainda abraçada com Gustavo e abri um sorriso.

Victoria: ele não assume, agora é fitness e virou um lutador você sabia Cida? -falei em seguida coloquei outro bolinho na boca, estava realmente uma delícia e não iria sair da cozinha até acabar todos.

Victoria: ele não assume, agora é fitness e virou um lutador você sabia Cida? -falei em seguida coloquei outro bolinho na boca, estava realmente uma delícia e não iria sair da cozinha até acabar todos

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