Estava me sentindo perdida, desorientada e Gustavo era o único que poderia me fazer voltar para a realidade. E ele sabia disso, ele tem noção do poder que tem sobre mim e eu não sabia se isso me assustava ou não. Era difícil pensar em outra coisa quando ele estava com a língua entre as minhas pernas, me chupando e fodendo com seus dedos. Eu gemia loucamente mas queria gozar junto com ele, eu sabia o quanto ele estava excitado e duro dentro da calça e precisava tanto senti-lo.
Victoria: goza comigo! - falei entre alguns gemidos e ele apenas levantou o olhar pra mim ainda com a língua na minha boceta e um sorriso safado se formou em seu rosto.
Gustavo não pensou duas vezes e tirou pra fora seu pau grande e duro todo pra mim, passei a língua nos meus lábios enquanto ele me olhava com aquela cara de safado. Gustavo me segurou me colocando na poltrona que havia em seu quarto, o nosso lugar preferido. Sentei e arreganhei as pernas, ele me olhava com tanto desejo, admiração, vontade o que me deixava ainda mais excitada. Ele encaixou em mim segurando uma das minhas pernas enquanto a outra mão ele segurava meus seios e metia até o talo, era uma mistura de dor com tesao e eu não conseguia falar não, pelo ao contrário eu queria senti-lo, aquilo me deixava viva, eu não sabia explicar apenas sentir.
Terminamos a nossa noite na banheira depois de termos gozado juntos, ele não tirava os olhos de mim e eu sabia o quanto estava preocupado, mas eu precisava disso, precisava voltar para a realidade e foi a escolha que eu fiz e eu aceito isso.
Foi difícil pegar no sono, Gustavo aparentemente estava apagado do meu lado mas eu? Fechava os olhos e lembrava daquela cena. Tomei um calmante que eu deixava na minha bolsa, tomava as vezes depois do que passei com a minha mãe e o sumiço do meu pai também. Quando peguei no sono já estava amanhecendo, depois do remédio eu apaguei real.
Acordei com alguns barulhos la embaixo de pessoas conversando, rolei pela cama para alcançar meu celular e era 13h30 da tarde. Não vi o despertador com o horário da faculdade tocar e nem Gustavo sair da cama. Ouvi a voz de Amanda la embaixo, Gabriel falando algo por cima e Gustavo também. Claro que iria conversar com eles com calma sobre o que rolou, e não parava de pensar no que Gustavo havia falado que Igor sabia, que Igor estava envolvido. Levantei e fui direto para o banho, fiquei alguns minutos de baixo do chuveiro com os olhos fechados sentindo apenas a água escorrer pelo meu corpo.
Amanda bateu na porta antes de entrar, eu estava de pé em frente o espelho penteando o meu cabelo e o meu olhar foi de encontro ao dela.
Amanda: vem cá minha menina -ela falando caminhando até onde eu estava com os braços abertos e nos abraçamos, meus olhos ferveram novamente e as lágrimas escaparam sem parar- eu sei, eu sei... -ela falava enquanto acariciava minhas costas- isso vai levar um tempo, mas você é tão forte Vic vai se recuperar e nos vamos estar aqui -ela se afastou para me olhar e balancei a cabeça concordando.
Victoria: fico aliviada em ter vocês -limpei meu rosto- e precisamos saber o que de fato aconteceu Mandy. Como ele conseguiu entrar lá?
Amanda: Gustavo está possesso, está fora de si Vic -ela respirou fundo- a boate está uma loucura, lotada de seguranças e ele não quer abrir até encontrar o Igor.
Victoria: não queria estar causando problemas.
Amanda: e você não está, pelo ao contrário vic -ela tocou o meu braço.
Precisava sair um pouco de casa, e já que Amanda e Gabriel voltaram antes do tempo ela me chamou pra ir resolver algumas coisas fora e eu fui. Gustavo estava todo preocupado e encima querendo saber onde to, qual caminho estávamos fazendo e com uns 10 seguranças atrás da gente, o que me doía era ver ele se sentir culpado por algo que ele simplesmente não tem culpa. João estava na minha vida bem antes dele, se Igor ajudou ou não foi consequência infelizmente.
Foi bom espairecer com Amanda e ouvir algumas histórias dela com Gabriel, e principalmente de quando ela começou a participar mais da vida que eles levam, me fazia se sentir normal.
Gustavo enviou uma mensagem pra mim ficar na casa dele e que se a Amanda pudesse ir junto ele ficaria grato e não explicou o porque nem o motivo disso, ela não pensou 2x antes de ir ficar comigo. Ficamos até tarde conversando comendo salgadinho e bebendo vinho, secamos 2 garrafas sem brincar. Ouvi barulho na porta e senti um frio na barriga imaginando ser Gustavo, mas era Gabriel. Olhei no relógio e já era 00h40, o meu semblante mudou e eles perceberam.
Gabriel: caramba cunha, fiquei até desanimado agora com a cara que tu fez. - ele disse choramingando.
Victoria: achei que fosse o Gus...
Gabriel: ele vai ficar bem, foi tentar resolver as coisas -ele fez uma pausa e se aproximou da gente sentando o lado de amanda- mesmo sendo pouco tempo você o conhece bem né? Ele as vezes consegue ser mais impulsivo do que eu.
Amanda: ansioso também-eles se olharam a Gabriel balançou a cabeça confirmando.
Victoria: não estou com uma sensação boa -engoli seco e pisquei algumas vezes tentando afastar as lagrimas.
Gabriel: ele é assim vic, esses sumiços dele é normal quando algo sério acontece, ele só quer resolver tudo logo.
Não respondi, apenas balancei a cabeça afirmando e respirei fundo antes de levantar.
Victoria: vou tentar dormir, se quiserem ir não tem problema afinal tem seguranças pela casa toda.
Amanda: iremos ficar, pode ficar tranquila Vic -ela me olhou com um sorriso tímido no rosto.
Gabriel: qualquer coisa estaremos por aqui.
Apenas sorri e afirmei com a cabeça saindo de lá. Fui para o quarto e fechei a porta, encostei na mesma e cai no choro. Os soluços e lágrimas saiam sem conseguir controlar e tive medo deles escutarem, fui rapidamente para o banheiro e lavei meu rosto tentando ao máximo afastar qualquer pensamento ruim. Ouvi meu celular tocar com barulho de mensagem e fui rapidamente ver e era Gustavo.
"não me espera acordada, por favor descansa".
Apenas isso! Somente isso. Uma mensagem seca e sem nexo algum, como eu iria descansar no meio disso tudo? E sem ele aqui?
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EU DEPOIS DE VOCÊ: LIVRO 1
RomanceVictoria se pergunta como viveu por 19 anos longe dele e Gustavo se pergunta como viveu por 29 anos sem ela. Após uma tragédia em sua família, Victoria precisou se reinventar, enfrentar os seus piores medos e um deles foi a solidão, até Gustavo ent...