Capítulo 104

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Maratona 3/5

Meu sonho era conhecer um barzinho desse, bem cara de Texas. Na verdade bem cara de filmes e livros e eu estava amando aquilo, todos que estavam lá nos olharam o que era natural já que eu estava com um vestido preto acima do joelho realçando meus seios e uma bota marrom que comprei semana passada em uma das lojinhas de bairro que tem no centro, uma bolsa de lado combinando com a bota.

As mulheres dali olhavam para Gustavo como se ele fosse uma obra de arte e eu não julgo nenhuma delas, meu homem realmente é perfeito. Uma camisa social branca abraçavam seu corpo definido, as mangas estavam dobradas, calça preta e botas, isso mesmo botas, e eu babando mas diferente delas podia tocar, usar e abusar de tudo isso que estava bem na minha frente.

Gustavo: acho que está na cara que não somos daqui, a sua ideia de nos vestirmos como se vivêssemos aqui não acho que foi legal –ele falou baixo em meu ouvido e rimos juntos.

Victoria: ou –dei uma pausa e envolvi meus braços em seu pescoço, sua mão automaticamente repousou na minha cintura enquanto seus dedos roçavam em minha bunda- elas estão nos imaginando sem roupa –ri baixinho e ele me apertou puxando meu corpo contra o dele.

Gustavo: safada –sua boca encostou minha orelha e um arrepio percorreu pelo meu corpo inteiro.

Nos sentamos em um dos bancos que estavam no bar, Gustavo pediu alguns xotes de tequila, um gin pra mim e o wisk puro com gelo pra ele. Quem olhava pra gente ali, sorrindo, se abraçando, sua mão deslizando pelas minhas costas, ora ela se enroscava entre meus cabelos, ora estava no meu rosto enquanto me puxava para nos beijarmos, falava que éramos o casal perfeito, com a vida perfeita, loucos e apaixonados mas não. No fundo estávamos ali apenas fugindo da nossa dura realidade, parei para observar Gustavo bebendo, rindo, falando besteira no meu ouvido, me beijando em público sem medo de que alguém fosse reconhecer, sem se preocupar com o celular porque alguém iria ligar avisando um problema na boate, ele estava leve e ali eu comecei a entender tudo, ele estava sendo eu, e eu sendo ele.

Uma música ao vivo bem cowboy nos fez dançar e todos que estavam ali aplaudindo, interagindo eu realmente nunca vivi algo assim, ria, bebia, dançava... apenas uma mulher loira, com os cabelos curtos batendo acima do ombro, estava toda de preto, bonita mas seu olhar era maldoso eu sabia, conhecia, uma das coisas que aprendi com Gustavo foi ler os sinais das pessoas, foi reconhecer através do olhar.

Victoria: vou ao banheiro –falei em seu ouvido já que a música estava alta –se comporte- falei segurando o riso fazendo ele rir alto e selou seus lábios no meu.

Passei pela mulher e fui até o banheiro, retoquei o batom que Gustavo havia tirado totalmente. Tinha mais 2 mulheres no banheiro que falavam em inglês e eu não estava entendendo literalmente nada, precisava de um curso de inglês urgente.

Quando sai engoli seco ao ver a loira conversando com Gustavo, ela ria e seu cabelo balançava de tão bem hidratado, ela me lembrava Ana Júlia e senti meu estomago embrulhar em pensar que Gustavo pudesse pensar no mesmo.

Gustavo: minha princesa –ele falou com a voz arrastada quando me viu, estava com um sorriso bobo enquanto acompanhava os meus passos e envolveu o braço em minha cintura- essa aqui é a... –ele ficou pensativo e olhou pra ela.

XXX: Tiffany.

Gustavo: isso a Tiffany.. –revirei meus olhos e ele conhecia bem a mulher que tinha- estava falando pra ela que estamos pensando seriamente em nos casar aqui –ele me apertou contra o seu corpo e envolvi os braços em seu pescoço e desviei o olhar pra ela com um sorriso cínico.

Victoria: ah, falou? E o que ela achou? Que você era solteiro e estava aqui só se divertindo comigo?

Victoria: ah, falou? E o que ela achou? Que você era solteiro e estava aqui só se divertindo comigo?

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