Capítulo 10-Conte-me sua melhor mentira.

547 45 9
                                    

Seguimos por um baralhamento de corredores, a sede era grande como uma pequena cidade e seguimos por um elevador que desceu, nos deixando a uma grande sala receptiva onde saímos pela porta dupla de vidro que levava a um grande pátio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Seguimos por um baralhamento de corredores, a sede era grande como uma pequena cidade e seguimos por um elevador que desceu, nos deixando a uma grande sala receptiva onde saímos pela porta dupla de vidro que levava a um grande pátio. Havia policiais por todos os lados, alguns deles andando e correndo, outros descansando e conversando com outros policiais e alguns passando com cachorros em coleiras. O fato é que havia muitos policiais e sei que havia outros mais espalhados pela sede e fora dela também. Mas ainda não tinha visto ninguém dos recrutados, Dylan, Adam, Luke, Collin ou mesmo Blanca, nenhum deles por perto. Na verdade, ninguém a não ser policiais. E isso me preocupava, onde eles poderiam estar?

Enquanto passávamos pelo pátio caminhando sob o gramado incrivelmente verde, fiquei olhando para o labrador sendo alimentado pelo policial que estava ajoelhado sob uma perna e a outra ele pousava seu próprio braço.

-Gosta de cachorros?- o policial que nos acompanhava me chamou atenção.

-Amo. –disse sincera e não segurei meu sorriso. Fazia muito tempo em que eu não via um cachorro. –por que vocês tem cachorros aqui?

-Bem, eles são super sensíveis em relação ao olfato e eles estão sempre alertas, isso nos ajuda bastante. Levamos alguns para as buscas de sobreviventes, nem todos são treinados. Eles percebem, por ter um sensor melhor que o nosso quando alguém está infectado ou se há infectado por perto. Isso ajuda muito nosso trabalho, mas infelizmente não há muito deles que são bem treinados. –ele explicou enquanto não parava de olhar para o cachorro que bebia a água que o policial despejava de uma garrafa.

-O que acontece se eles forem...

-Infectados? –ele disse quando deixei a frase pairando no ar. –não há outra escolha a não ser matar-los. (para eles, pessoas não precisavam estar infectadas pra isso).

-Já encontraram algum animal transformado? –perguntei.

-Bem, sim e não sobrou muita coisa dele. Os transformados conseguem comer animais inteiros, então não é uma coisa na qual temos que nos preocupar em encontrar um animal transformado. –ele me olhou e tentou sorrir. Ele voltou a caminhar, obrigando eu e Imogen seguir-lo. –Sabe, a população vem diminuindo e os transformados, aumentando. Eles atacam em bando, então em pouco tempo, ficaremos como os animais. Impotentes. Não ia sobrar nada de nós para nos transformar. Mas a mutação vem evoluindo nos transformados e conseguimos distinguir duas espécies de transformados, que chamados de primeiro estagio e segundo estagio.

Queria dizer a ele que sabia de tudo, mas acho que Cléo não saberia de nada enquanto estava trancada no quarto com medo do que havia lá fora.

-Você vai saber sobre tudo isso, vai entender melhor quando chegar a hora. –ele disse. –Há varias áreas em que pode querer atuar, afinal é assim que as coisas funcionam aqui e em troca receberam as coisas que o governo oferece pelo seu esforço e trabalho aqui na sede. –ele sorriu para mim.

O diário do apocalipse.Onde histórias criam vida. Descubra agora