Scott respirou fundo antes de dizer qualquer coisa para o governador. Então ele finalmente abriu os olhos e olhou para mim e depois para o governador.
-Ela sumiu e eu estava procurando por ela, fiquei preocupado. Então eu finalmente a encontrei e estava dizendo para não sumir assim do nada. –o olhar de Maddox pareceu suavizar.
-Ela não precisar ser vigiada vinte e quatro horas por dia. –ele disse a Scott. – Está segura aqui dentro. –ele olhou para mim e sorriu. –Me desculpe por me ver assim tão... Estressado, mas tenho tido alguns problemas ultimamente.
-Eu posso te ajudar com alguma coisa? –ele sorriu satisfatoriamente.
-Não, querida, não tem que se preocupar com nada.
-Manter toda a sede em ordem deve dar trabalho, não é? –disse o mais inocente que pude para que não desconfiasse de mim e tirasse a atenção do que havia acontecido.
-Sim, é trabalhoso, mas vale a pena. Ver que todos estão em segurança. Bem, creio que já está na hora de almoçarmos, certo?
-Sim, estou morrendo de fome.
-Bem, temos que conversar sobre algumas coisas, Cléo. –disse o governador. –E quero tirar suas duvidas também.
Imogen chegou pouco tempo depois quando me propus a arrumar a mesa e assim todos nós sentamos quando tudo estava pronto. Como sempre, não falamos nada durante a refeição e somente na hora da sobremesa abrimos a boca para falar.
-Então Cléo, como foi o passeio.?–ele perguntou.
-Fascinante. Quero ver como são os emaranhados de prédio por dentro. –ele riu.
-É muitos prédios em um só. É algo multifuncional. –ele riu do próprio comentário.
-Bem eu gostei da sessão de treinamento, acho que foi minha parte preferida. Mal posso esperar para ver como é dentro do prédio multifuncional. Como vocês chamam isso?
-De prédio. –ele riu (as piadas dele eram excelentes). –bem, como eu disse, tem algumas coisas que precisa saber. Tudo é diferente daquele lado por que eles não são iguais á nós, principalmente iguais á você. Você é uma Russel.
-Não. –disse Imogen duramente e ele a olhou. –ainda não.
-Bem, ainda não, você está certa querida. –ele pegou na mão dela. Obviamente ele tinha feito algo de errado no passado onde Imogen levava até os dias atuais. Ela parecia culpar ele por alguma coisa (talvez as crises que ele causou e tudo de ruim que ele fez para população) –O que quero dizer é que lá do outro lado eles não tem comidas como a nossa e se quiser ficar lá vai ter que se acostumar a isso. E em hipótese alguma dizer como nós vivemos deste lado, entende? Consegue entender isso?
Ele falava como se eu fosse uma criança de seis anos no qual você tinha que repetir a mesma coisa variadas vezes para que entendesse (ou talvez ele me achasse burra. Talvez eu tivesse uma cara de lerda e fosse um pouco burra, mas eu entendia as coisas sem precisar repetir, talvez tenham que repetir uma ou duas vezes, mas eu entendo).
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...