Eu fiquei olhando pela janela enquanto as coisas passavam por nós mais rápido do que nunca até que vi os outros carros irem por outro caminho. Nós tínhamos sido o segundo carro e o único a pegar um caminho diferente enquanto os outros seguiam em fila indiana pelo mesmo caminho, se afastando de nós. O que estava acontecendo?
Comecei a ficar aflita e Collin me envolveu com seus braços. Isso só me deixou mais desconfortável.
-Quer fala sobre isso? –neguei com a cabeça, evitando o olhar dele. –você está bem? –concordei com a cabeça. –vai ficar tudo bem. -disse ele.
-Como ela está? –Luke cutucou Dylan.
-Quem? Cléo? –ele olhou para os policiais no banco da frente enquanto estávamos sentados nos bancos laterais. Scott olhou para trás, mas disfarçou.
Luke concordou com a cabeça e Dylan deu uma risada, o que fez com que Luke ficasse sem graça.
-Está... Bem. –ele falou mais baixo. -Aprontando como sempre. –apertei os olhos. (mas que filho da mãe). –por que não fala logo pra ela?
Luke pareceu ficar branco, mas depois enrubesceu.
-Falar o que? -ele perguntou.
-Acho que ela gosta de você. –disse Dylan dando de ombros.
-Acha mesmo? –ele parecia interessado.
Dylan concordou e tudo ficou em silencio novamente. Todos pareciam pensativos.
Passaram-se vários minutos até finalmente chegarmos e senti o cheiro de carne queimada e podre de longe. Tudo estava deteriorado e destruído, havia uma neblina densa pela cidade e adentramos os muros destruídos.
Havia buracos por toda e estrada, entulhos e destroços pelo caminho e além do cheiro ruim, corpos despedaçados estavam espalhados por toda parte.
O carro parou porque era impossível persistir com o carro quando havia bloqueios pelo caminho. Nós descemos e os policiais colocaram máscaras quando saíram.
-E nós? E nossas máscaras? –Dante parecia nervoso e aflito.
Um dos policiais começou a jogar máscaras para cada um quando saímos do carro e entregaram pequenas mochilas, dizendo que tinha curativos e coisas nas quais precisaríamos se algo desse errado.
Scott chamou Dante para dentro da grande van preta e ambos começaram a gritar.
-Você não pode fazer isso! –gritou Dante.
-Escolha seu lado! Vem ou fique. Você decide.
Dante foi para a borda de van e olhou para trás.
-Está fazendo uma escolha errada, garoto. Eu te dei uma chance. -disse Scott.
–Eu escolho o lado dela. Desculpe. –disse Dante e Scott o chutou com toda a força nas costas de Dante e ele voou para fora da van, rolando no chão.
Em poucos segundos a van estava fora dos muros destruídos e Adam tentou correr atrás deles, sem sucesso.
-O que está acontecendo? –gritou Sophia. –Mas que merda é essa?
Dante se levantou com a ajuda de Megan e Dylan o empurrou contra o chão novamente. O impacto das costas de Dante contra o chão foi grande e ele grunhiu de dor.
-Que merda você fez desta vez? –Dylan estava totalmente alterado.
-Nada. –ele desviou o olhar de Dylan. –Eles...Eles me enganaram. –ele tinha a voz baixa agora.
Estávamos no meio da cidade. Presos. Perdidos.
Dylan o pegou pela argola do casaco e o levantou.
-É melhor começar a falar. –ele tinha o rosto a poucos centímetros de Dante.
-Eu confesso, eu entreguei vocês a eles. Acusei vocês por algo que não fizeram, mas eu juro que tentei desmentir, mas era tarde demais. –Dylan o jogou novamente e Dante apenas cambaleou. –Eu disse á eles que vocês eram inocentes e que não tinham feito nada. Mas isso não importava mais pra eles. Disseram que agora já tinham a quem culpar e que não importava se eram ou não os reais culpados.
Adam chegou e tinha escutado toda a conversa, estava indo para cima de Dante.
-Não deveria nem ter falado nada, acusando sabendo que não era nós os culpados seu imbecil. Fez isso só de pirraça, pra mostrar que era alguma coisa quando todo mundo sabe que você não é! –ele avançou com as palavras em Dante que parecia chorar á qualquer momento. A culpa realmente havia o engolido.
Adam estava se segurando para não atacar Dante fisicamente.
-Megan... Megan? –ele suplicou por ela, mas ela estava magoada demais e nem conseguia olhar para o próprio irmão.
Apollo viu os olhos lacrimejantes dela e a abraçou.
Matthew jogou a mochila com toda força no chão. Tinha olhos fumegantes de raiva.
-Droga! –ele gritou, fazendo todos olharem para ele. Archie respirou fundo.
-As mochilas. –disse ele. –Estão vazias.
Todos começaram a verificar freneticamente em busca de algo, mas todo o esforço foi desnecessário, pois não havia nada em nenhuma delas.
Collin jogou a mochila no chão, como Matthew e os outros, e colocou as mãos sob a cabeça com lagrimas nos olhos. Ele começou a andar em circulo sem saber o que fazer, estávamos perdidos, a expedição na cidade não foi como o esperado. O certo eram eles nos guiarem.
Collin veio até mim e sabia o que ele ia dizer antes mesmo de abrir a boca.
-Vai ficar tudo bem, eu prometo. –esse era o maior medo de blanca, voltar á um lugar cheio de infectados.
Tirei meu suéter do rosto e as mãos de Collin se abaixaram, sem forças.
-Ela esta bem, está na sede á salvo. Vim substituí-la, ela estava se sentindo indisposta. –dei de ombros e todos olharam em minha direção quando ouviram minha voz.
Bem vindos de volta ao seu pior pesadelo.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...