Um sino soou e senti meu coração acelerar. A parede á frente deles se abriu, dando passagem a um grande corredor. Eles deram um passo cuidadosamente, espalhado pelo corredor havia armas.
Armas.
Armas de todo o tipo e tamanho. Arco, facas, arma de fogo, armas brancas e proteção como coletes, protetores de braço, perna, joelhos, cotovelos, etc.
Senti um frio na barriga. O macacão preto quase não se via diante de tanta proteção. Eram como os dos policiais da elite e a maioria estava nas arquibancadas assistindo.
Pensei que agora toda a sede estava sem proteção, impotente, já que toda a proteção que eu julgava ser que os policiais usavam estava ali no labirinto. Eu me lembrei da grade e queria verificar, mas não queria perder um segundo daquela prova.
Dylan se pronunciou.
-Certo, vamos fazer assim, ninguém pega o que acha melhor, as primeiras coisas a se esgotarem são as armas. Escolham o que vocês mais têm confiança em executar, a arma na qual tem mais afinidade e consegue ser mais habilidoso e peguem somente uma. Não peguem armas de fogo quando são ruins com elas achando que vão ter mais chance e mais proteção por ser armas de fogo e de grande porte, por que tem pessoas que são bons com certos tipos de armas e se vocês pegarem tudo, cada um vai ficar com a arma errada e que não queria pegar. Isso faz com que tenhamos menos chance de ganhar. Entenderam?
Não era só ganhar, era sobreviver.
O pessoal começou a escolher com calma e ajudar uns aos outros a escolherem a melhor enquanto o outro grupo disparou para pegar as armas melhores, como se fosse cada um por si. E para eles, eram. O segundo grupo parecia os transformados quando conseguiam alguém para se alimentar. Sanguinários.
Dante foi o primeiro a sair da confusão, estava equipado com proteção e uma arma de grande porte, sem contar as facas que havia pegado em abundância. Dylan distribuiu uma faca para cada um deles, uns ajudavam aos outros.
Até que outro alarme soou. Estava na hora.
O paredão no fim do corredor se abriu e eles foram correndo se preparar. Todos soltaram um suspiro de surpresa. Eles estavam diante de um labirinto.
Tudo estava escuro, o que tornava tudo pior. Havia câmeras com visão noturna para os espectadores poderem ver o que estava acontecendo, enquanto os sobreviventes tinham lanternas presas em seus macacões e em algumas armas. Pareciam túneis escuros, como bueiros embaixo da terra. Podia se ouvir as gotículas ecoando nos túneis, saindo dos canos presos nas paredes. Tudo era sujo e enferrujado lá em baixo, o ar era pesado e empoeirado e eles deram de cara com um corredor comprido e escuro. A sensação de estar lá dentro era sufocante.
O pior de tudo eram os grunhidos que ecoavam. Infectados.
Eu me lembrei dos transformados que estavam no prédio, agora eu entendi por que eles estavam mantendo-os.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...