O que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão?
Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...
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Não sei como tínhamos sobrevivido até ali, mas eu tinha a impressão de que nossa maré de sorte tinha acabado.
O barulho que os infectados faziam era infernal e fazia com que eu me desesperasse. Eu estava com dificuldade para respirar, mesmo estando com a máscara. Sentia o desespero no meu peito, subindo, fazendo brotar um nó em minha garganta.
Estávamos ferrados.
-Por aqui! –gritou Matthew, apontando para mais um lance de escadas que levava á um prédio mais alto.
Começamos a correr em direção á escada de ferro cinza reluzente. Primeiro subimos para a direita e depois para esquerda em mais um lance de escadas.
Tínhamos chegado ao topo do prédio e eu olhei para baixo. Nada se via além da neblina densa e escura lá em baixo.
-Droga! Eles estão aqui. –Gritou Adam.
-Por aqui! –gritou Sophia.
Nós a seguimos enquanto ela ia em direção á outra extremidade do prédio. Ouvi um tiro e o infectado que estava no prédio á baixo de nós caiu morto.
Sophia parou em frente á uma passarela, mostrando o caminho e começamos a atravessar. Sophia e eu atravessamos por ultimo pela passarela de ferro vermelho desgastado, indicando as pessoas primeiro. Estávamos no meio da passagem quando ouvimos um barulho de ferro enferrujado sendo torcido e depois se desprender. Foi quando a passarela velha se desprendeu nos dois lados no prédio em que os infectados estavam.
A passarela ficou presa entre os dois prédios, mas não agüentaria por muito tempo mais, pois o ferro estava empurrando o concreto, desgastando-o e quebrando algumas partes.
Sophia segurava na outra extremidade da ponte e Adam, Dylan e Archie a ajudaram a subir. Eu (como sempre tive muita sorte) estava no meio da passarela com os transformados chegando cada vez mais perto.
A ponte estava de atravessado, presa somente pelas duas pontas do lado do prédio em que os outros estavam. Tentei me aproximar mais do prédio, mas então a passarela rangeu.
Os transformados estavam do outro lado e começaram a grunhir e a gritar em minha direção. Depois, eles correram até mim.
Eu segurei firme a barra de proteção que ficava ao lado da passarela e me projetei para frente, mesmo com os rangidos de protesto da passarela pulei para o outro lado, na mesma hora em que os transformados colocaram os pés na passarela.
A passarela se despendeu atrás de mim quando eu ainda estava no ar, caindo, bateu contra a parede e depois eu bati contra a passarela, escorregando alguns longos centímetros e depois segurando firme na barra.
Ouvi barulhos de corpos espatifando-se no chão. O crânio colidindo com o chão e o sangue espirrando para todos os lados como na vez em que pulei a janela e os infectados fizeram o mesmo que eu.