O que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão?
Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...
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Eu fechei os olhos e virei minha cabeça para o lado quando vi a lamina vindo em minha direção. Eu ouvi o barulho da lamina cravando na madeira ao meu lado, como uma batida. Aponta da lamina estava fundida na madeira.
Quando abri meus olhos o homem mais velho estava olhando diretamente para mim, esperando que eu abrisse os olhos. Ele agarrou meu pulso com mais força. Ele ergueu a manga e girou meu braço, para que o antebraço ficasse exposto à sua visão.
Ele franziu o cenho olhando para a pele pálida e eu chutei o rosto do segundo homem, o fazendo cair e fiz o mesmo nele pegando o machete ao mesmo tempo e sentei na mesa. Tudo aconteceu muito rápido e quando percebi, tinha o machete nas mãos enquanto os dois homens pareciam um pouco desnorteados.
O segundo homem veio em minha direção e eu apertei firme o machete e cortei na horizontal a mão dele fora. Ele começou a gritar enquanto o sangue espirrava, ensopando-o. O homem mais velho veio em minha direção e eu deitei na mesa novamente e o chutei com os dois pés, criando um impulso e rolei para trás, empurrei a mesa contra ele e corri para os controles, levantando todas as alavancas e abrindo todas as selas.
Eu corri em direção aos outros e cortei as cordas que os amarravam, eles pegaram Luke que estava inconsciente e Apollo, e começaram a sair pela porta quando o homem apareceu atrás de mim, fazendo com que o machete caísse das minhas mãos.
Os outros já tinham saído pela porta, mas Megan ainda estava lá. Ela partiu e fechou a porta atrás de si, mas não sem antes olhar profundamente em meus olhando. O homem me segurava como um abraço de urso (do mau) e chutou o machete para longe.
-Meg... –tentei gritar, mas ele tapou minha boca e eu o mordi.
Ele grunhiu e afastou a mão, foi quando eu impulsionei minha cabeça com toda a força para trás, batendo a cabeça contra o nariz dele, que começou a sangrar. Sentia a adrenalina acordando todo o meu corpo.
Ele afrouxou o aperto e eu pude alcançar meus pés no chão, então eu pulei e minha cabeça pegou no maxilar dele. Fiz isso de novo e de novo, mesmo com a dor latejando minha cabeça. Ele afrouxou mais o aperto, me permitindo dar uma cotovelada na costela e depois que ele se afastou um pouco, dei outra cotovelada, mas no estomago que o fez se curvar e urrar.
Eu me virei e dei um chute (no amiguinho dele) na virilha e com isso ele ficou de joelhos. Dei uma joelhada no rosto dele e me afastei um pouco. Dei um ultimo golpe no queixo dele que o fez cuspir sangue.
Ainda ouvia os gritos e o choramingo do outro homem que eu havia cortado a mão enquanto me abaixava para pegar o machete.
Eu o peguei e olhei para a porta dupla de aço, vi o meu reflexo e o reflexo do homem se levantando e limpando o sangue da boca com fúria nos olhos atrás de mim. Eu apertei o machete e me levantei enquanto observava os nossos reflexos.
