Entrar na cidade. Pegar o notebook e o diário. Voltar para o forte.
Parecia ser bem fácil na minha cabeça.
Quando as luzes foram a pagas e o silencio se instalou, nós preparávamos nossas mochilas para a grande noite que viria a seguir. Eu me arrumei como pude, pegando o Maximo de armas e a deixando leve ao mesmo tempo, assim facilitaria a fuga de infectados.
Nós nos reunimos no centro do forte, eu e Sophia fomos às ultimas a chegar, Dylan estava repassando algumas coisas para o grupo enquanto Ian estava mais afastado.
-Está bem equipada. –disse Ian quando me aproximei, conferindo meu equipamento. –Arco e flecha, pistolas e uma shotgun. Vou carregar ela pra você. Vou com vocês, mas não tenho arma, então acho que posso ficar com essa.
-Tudo bem, mas só por que você vai ser nosso guia. –entreguei a arma pesada á ele.
-Já que sou seu guia, deveria me contar sobre o que te faz voltar na cidade em que quase foram mortos.
-Alguns documentos extremamente importantes para amanhã, já te disse. –dei de ombros. –Certo. Ian vai nos guiar. Estão todos prontos?
Eles não eram exatamente o grupo mais animado, mas eu pude ouvir alguns "sim" desanimados.
-Vamos pegar essa coisa e cair fora. –disse Megan.
-Sabe que não precisam fazer isso. –disse á eles.
-Não. –disse Dylan. –Somo um grupo e já te deixamos na mão uma vez. Não se preocupe. Isso não vai acontecer de novo.
-Certo. Ian? Agora é com você.
Ele concordou e prosseguiu nos mostrando o caminho.
-Vamos usar um caminho onde ninguém passa, assim é menos provável que alguém nos veja. Vamos.
Nós o seguimos com as lanternas e em poucos minutos estávamos em uma sala pequena e redonda.
-Aqui. Ilumine aqui. –Disse Ian apontando para cima.
As luzes iluminaram primeiro uma escada, pelo menos a metade dela que levava a uma plataforma acima. Ian olhou para os lados em busca de algo para podermos subir e alcançar a escada. Ele encontrou uma velha caixa feita de madeira, grande o bastante para alcançar a escada e a arrastou até embaixo dela.
Iluminei o local onde ele havia encontrado e havia varias outras caixas velhas e empoeiradas em um canto, revestidas com teias de aranhas.
-O que são todas essas coisas? –perguntei.
-Armamentos. –disse Ian em meio ao esforço de arrastar a caixa. –Seus pais conseguiram um caminhão delas. Por isso que vamos atacar. Sem essas belezinhas, estaríamos ferrados. O governador tem um grande arsenal. Pegamos um caminhão indo em direção á floresta, com certeza á caminho da sede. Nós furamos os pneus com as poucas balas que tínhamos e as pegamos. Não foi difícil estabilizar os caras.
Ian começou a subir a escada e foi para o final da plataforma, em direção a uma válvula, como aquelas de navios e a girou. Parecia complicada e pesada e ajudamos depois de subirmos. Empurramos a porta redonda e pesada, e ela se abriu em um rangido que ecoou pela floresta.
Estava chovendo e o ar estava frio.
-Droga! Está muito frio. –disse Matthew esfregando as mãos nos braços.
-Vai se esquentar quando começar a correr dos infectados. –disse Ian. –Não se preocupe com o frio. Nem vai se lembrar dele dentro da cidade. Além do mais, é bom que chova assim a neblina infectada se dissipa.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...