Capítulo 50-Abatidos.

220 27 14
                                    


Segurei minha lanterna firmemente na tentativa de iluminar e ver algo no meio da poeira

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Segurei minha lanterna firmemente na tentativa de iluminar e ver algo no meio da poeira. Foi quando vi raios de luz acima de mim. Além de toda a poeira eles desciam em cordas em direção aos destroços em busca do governador.

Escutei barulhos de tiros e o que antes os infectados já estavam irritados, agora estavam mais do que nunca. Os destroços haviam me separado do grupo e eu não sabia o que fazer. E quanto mais eu pensava, mais eu perdia tempo enquanto os infectados chegavam.

Ouvi gritos que pareciam ser de Lenora e Cate em meio aos tiros e tentei subir nos destroços, mas eles desmoronaram comigo em cima, fazendo mais barulho. Não queria ir sozinha pelo aeroporto e tive que achar um modo para chegar até meu grupo, pois não sabia o caminho para os aviões. (E com certeza não sabia pilotar um, então claro que não adiantaria nada eu saber o caminho).

Procurei por algum caminho e Zeus encontrou um corpo no chão. Estava com medo de ser um infectado acertado pelos destroços e quando eu chegasse perto ele acordasse, ou pior, alguém que eu conhecia.

Reconheci a camiseta de manga curta cinza enquanto me aproximava. Não podia ser. Não. Não Dylan. Comecei a correr em direção ao corpo, implorando para que não fosse ele, mesmo sabendo que não havia como ser outra pessoa. Enquanto me aproximava, via os cabelos característicos dele e depois reconheci suas botas marrons e a calça jeans azul clara e rasgada.

Me ajoelhei no chão e virei seu corpo. Ele estava sangrando. O primeiro infectado se aproximou e tive que tirar minha arma para matar-lo.

Logo, mais deles começaram a aparecer. Alguns apareceram acima das escadas rolantes e procurei desesperada por algum lugar que eu pudesse me esconder.

Meus olhos estavam embaçados, mas consegui encontrar um corredor aparentemente vazio. Puxei Dylan pelo braço, arrastando-o pelo caminho e depois pegando por baixo dos braços. Não o deixaria ali. Zeus o puxava também, ou pelo menos tentava. (Quem ama esse dog levanta a mão)

Os tiroteios não haviam parado enquanto arrastava o corpo de Dylan e entrei na primeira porta que apareceu. Era um pequeno quarto de limpeza. Coloquei a cabeça de Dylan em meu colo e enquanto tentava parar de chorar, batia na bochecha dele para que acordasse.

-Vamos Dylan, por favor, não faça isso. –Ouvi pancadas do outro lado da porta. –Dylan. Droga.

Eu tinha que nos tirar dali, tentar chegar aos aviões. Não sabia se Dylan estava vivo, mas eu não o deixaria ali, conseguiria um carrinho onde se leva malas (Dylan era uma) e o colocaria dentro, assim ficaria mais fácil.

Eu me levantei e peguei minha arma, mesmo não sabendo quantos tinha, eu os enfrentaria, já que não havia outro jeito, sabia que eles não sairiam dali.

-Vou tirar a gente dessa Dylan, você vai ver. –disse olhando para ele enquanto segurava minha arma e abria a porta.

O click da porta estalou e pelo menos três deles apareceram. Eu não pensei em mais nada, apenas apertei o gatilho vezes seguidas. Vi os tiros acertarem na mandíbula de um e depois no pescoço do mesmo. Atirei mais uma vez e a bala foi em direção ao olho direito, estourando a região.

O diário do apocalipse.Onde histórias criam vida. Descubra agora