Ele estava parado em frente ao jipe, com os braços cruzados em frente ao corpo e com uma expressão seria no rosto. (oh ho!)
-O que você... –tentei argumentar e ele simplesmente levantou a mão em um sinal para que eu me calasse. Não o desobedeci, achei melhor que fizesse o que ele mandasse ou a situação ficaria pior.
-Nem comece. –ele ainda tinha a mão levantada. –Não bastou o que aconteceu á noite? Ainda vão continuar com essa loucura? –Ian começou. –Seu primo quase morreu Mykie, não pensa nisso? Que as coisas onde vocês se metem pode causar mortes? Qual é o problema de vocês? Quantas vezes vão ter que quase morrer para aprender a lição? Ou vai ter que acontecer de alguém morrer para vocês pararem com isso? Deixem os adultos cuidarem disso.
-Muitas perguntas e pouco tempo, Ian. –o enfrentei. –Todos nós temos a noção do risco que estamos correndo. Sempre dizem que somos o futuro da nação, então devemos fazer alguma coisa! Não vou ficar parada, todos temos que fazer sacrifícios e além do mais, sei onde o governador está escondido. Ninguém mais sabe da entrada da cabine dele.
-Você não vai ceder, não é mesmo? –ele suspirou, toda sua resistência de fazer com que permanecemos no forte se esvaiu e foi ele quem cedeu. –Certo, é melhor eu levar vocês no caminho certo do que ver vocês perdidos como cegos em tiroteio.
-Sabe que a melhor maneira de fazer isso da certo é todos estarmos unidos. –disse á ele.
-Eu sei. –ele foi em direção ao lado do motorista. –É por isso que eu vou levar vocês. –começamos a entrar no carro. –Mas se sua mãe quiser me matar, direi que a culpa é sua.
Ele acelerou antes mesmo que o barulho da ultima porta sendo fechada fosse ouvida e cortou pelo meio do matagal alto da floresta.
Em pouco tempo avistamos os jipes dos rebeldes seguindo para a sede do governador. Ian acelerou mais ainda e em poucos minutos chegou ao lado de um dos carros.
-Quem são aqueles? –disse Steve que estava dirigindo e olhou pelo retrovisor.
-Mas que merda... –disse Pablo. –Amália disse que somente os onze jipes estavam autorizados. Quem é o doze?
-Sua filha está aprontando de novo. –disse ela conhecendo bem a filha que tinha.
-Essa é a minha garota! –disse meu pai.
-Pablo! –minha mão o alertou. –O que é que está aprontando Mikaella Salvattore... –disse ela para si mesma.
Ian passou pelo primeiro carro, ficando em frente á ele e o fazendo diminuir a velocidade e depois virou completamente para a direita e parando bruscamente, obrigando aos outros pararam também.
Minha mãe desceu no carro batendo com força a porta.
-O que está acontecendo? –ela perguntou alterada.
-Mãe, precisa me ouvir. –disse praticamente implorando.
-Mikaella... –ela disse tentando controlar a raiva em frente aos outros.
-Mãe... Por favor. –implorei novamente.
-Senhora... –Ian apareceu ao meu lado colocando a mão em meu ombro.
-Amália... –disse meu pai ao lado dela.
-Não temos tempo pra isso! –ela disse.
-Então ninguém vai sair daqui. –disse meu pai firme. Ele piscou pra mim e minha mãe suspirou rendida.
-Diga logo. –disse ela derrotada.
Olhei para Matthew e ele concordou com a cabeça.
-Bem, acho que cancelamos o casamento. –disse o governador dando de ombros.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...