Capítulo 43-Cara a cara

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A porta se abriu completamente, mas não havia ninguém no corredor e tudo estava um tanto quieto demais

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A porta se abriu completamente, mas não havia ninguém no corredor e tudo estava um tanto quieto demais.

-Só pode estar de brincadeira comigo... –disse meu pai para si mesmo. –Não vamos cair nessa. –ele se virou para nós. –É uma cilada.

Eu dei o primeiro passo e meu pai me alertou, mesmo assim eu continuei e avancei pelo corredor, olhando cada centímetro para ver se havia algo suspeito, mas não havia nada além da câmera e quando eu estava no meio do corredor meu pai decidiu seguir.

Foi quando a porta foi se fechando novamente.

Somente meu pai e mais um rebelde conseguiu entrar e ele ainda quase foi prensado entre a porta e o batente.

-Muito bem, já estamos dentro. –disse o rebelde.

-Me sigam. –disse.

Começamos a andar silenciosamente e abaixados quando nos aproximamos e ouvimos a conversa. Eles estavam na sala de reunião que estive uma vez quando discutiram como seria minha hospedagem no outro lado da sede.

-hey, eu sei o que fazer. –ele remexeu os bolsos e retirou três bombas. –Enquanto tentavam descobrir como abrir a porta eu remexi os corpos e encontrei elas.-Ele mostrou as bombas- Sabe o que isso significa, não sabe?

Ele olhou para o meu pai sorrindo, mas havia algo em seu olhar.

-Não, você não precisa fazer isso. Vamos arranjar outro jeito. –disse meu pai e então eu pude entender que ele seria um homem bomba pra valer.

-Que se dane, vamos matar aquele merda de uma vez por todas logo! Se eu for morrer, que eu leve aquele desgraçado junto.

-Espera! –disse. –Tem mais alguém lá dentro. Eu conheço a voz.

Eles fizeram silencio para tentar escutar e pudemos ouvir o choramingar de uma garota e a voz do governador. De repente até mesmo ele fez silencio.

Então o barulho de botas começou a vir em nossa direção.

-Eles estão vindo! –disse, mas era tarde demais.

A porta da sala de reunião se abriu e dois policiais da elite saíram de lá. Por uma fração de segundo eu pude ver o governador, ele estava apontando a arma para alguém, vi sangue e os pés de Savannah.

Depois disso tudo ficou escuro. Eu me lembro do policial acertando a arma com toda a força em meu rosto. Me lembro de sentir minha cabeça entrando em colisão com o carpete de veludo vermelho disfarçando meu sangue.

E a ultima coisa que me lembro foi da voz do meu pai gritando meu nome.

-Finalmente eu pude conhecer o líder. –disse Maddox olhando com um sorriso maligno para Pablo. –Foi divertido enquanto durou. Sua menina... –ele olhou em minha direção. –Ela... Realmente sabe fingir muito bem, mas agora toda essa brincadeirinha de vocês acabou. Vocês perderam. Acabou. –ele olhou em direção ao meu corpo desfalecido em meio ao chão. –Ela vai sofrer muito, vai pagar pelo que fez.

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