Meu querido povo. Quero anunciar á vocês com grande felicidade, a união de minha pessoa com... Imogen Cooper. Minha futura esposa. A nossa união acontecerá amanhã, com a companhia de todos vocês. O grande dia. Esqueça tudo amanha, sem preocupações ou treinamento, se preocupem apenas com a grande festividade.
-Fim da transmissão senhor. –disse Scott.
-Certo, vá chamar minha pequena Russel. Ela vai ser a dama de honra. Faça com que todos preparem a festividade. Façam com que trabalhem duro, isso tem que ficar perfeito para que a Cléo nos veja. Aqueles malditos trabalhadores vão fazer com que tudo fique perfeito.
-Sim senhor.
-Eles têm que ter algo para acreditar, certo? Isso vai ser perfeito.
Isso vai ser perfeito.
-Esta noite. –Eu disse á eles. Estávamos em um quanto mais afastado de todos. –Vamos à cidade sem que ninguém nos veja. Pegaremos o notebook e verificamos todos os documentos do governador que Matthew mandou e mostraremos para todos da sede.
-Então, quando os rebeldes atacarem amanhã, todos vão ficar contra o governador. –disse Matthew.
-Exatamente. –conclui. –Se eles atacarem a sede amanhã sem as pessoas saberem de nada, vai virar uma confusão. E isso não vai ser nada bom.
-Como vamos sair daqui? Não conhecemos nada. –Perguntou Sophia.
-Tenho meu mapa. –Disse á eles. –Acabei de conhecer-lo, mas acho que é de confiança.
-Do que está falando Mykie? –Perguntou Dylan. Era tão bom ouvir meu nome de novo.
-Ian. –respondi. –Ele é rápido e conhece tudo por aqui. E além disse temos Matthew.
-Achei que já estavam se esquecendo que salvei o traseiro de todos vocês na cidade.
-Certo. –disse. –Esta noite.
As botas de Scott ecoavam pelo piso branco da sede e sua direto para um quarto em particular. O das meninas de dezesseis anos. A procura de uma garota em particular. Cléo Cooper.
Ele chegou ao piso do antepenúltimo andar e foi em direção ao quarto das meninas. As portas se abriram sozinha e todas ficaram paralisadas. Sabiam que quando alguém da sede vinha, não era bom.
-Cléo Cooper. –houve uns instantes de silencio. –Não brinque comigo garota. –ele disse baixo. –Cléo Cooper. Não vou repetir! –ele falou mais alto desta vez e alguém no fundo começou a se aproximar. Ela estava usando moletom e tinha capuz sob a cabeça. Ela veio até ele cabisbaixa. –O que há de errado com você garota?
Ele arrancou o capuz e os cabelos caíram sob os ombros dela. Ele estreitou os olhos.
-Ei. –disse me aproximando de Megan.
-Ei.
-Eu só queria dizer que sinto muito. Meus pêsames. –respirei fundo.
-Olha não começa. Já foi. –ela tentava disfarçar, mas cada palavra destruía o coração dela. –tanto faz, ele fez a escolha dele. Não pensou em ninguém. Não se culpe. –ela estava com os olhos marejados e estávamos longe dos outros.
-Eu só queria dizer que... –eu nem sabia o que eu queria dizer.
-Gosto de pensar que ele morreu como algum tipo de herói quando tentou salvar você. Mesmo depois das merdas que ele fez. Ele nos colocou aqui. –disse ela.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...