Capítulo 37-O plano.

260 30 4
                                    


Meu querido povo. Quero anunciar á vocês com grande felicidade, a união de minha pessoa com... Imogen Cooper. Minha futura esposa. A nossa união acontecerá amanhã, com a companhia de todos vocês. O grande dia. Esqueça tudo amanha, sem preocupações ou treinamento, se preocupem apenas com a grande festividade.

-Fim da transmissão senhor. –disse Scott.

-Certo, vá chamar minha pequena Russel. Ela vai ser a dama de honra. Faça com que todos preparem a festividade. Façam com que trabalhem duro, isso tem que ficar perfeito para que a Cléo nos veja. Aqueles malditos trabalhadores vão fazer com que tudo fique perfeito.

-Sim senhor.

-Eles têm que ter algo para acreditar, certo? Isso vai ser perfeito.

Isso vai ser perfeito.

-Esta noite. –Eu disse á eles. Estávamos em um quanto mais afastado de todos. –Vamos à cidade sem que ninguém nos veja. Pegaremos o notebook e verificamos todos os documentos do governador que Matthew mandou e mostraremos para todos da sede.

-Então, quando os rebeldes atacarem amanhã, todos vão ficar contra o governador. –disse Matthew.

-Exatamente. –conclui. –Se eles atacarem a sede amanhã sem as pessoas saberem de nada, vai virar uma confusão. E isso não vai ser nada bom.

-Como vamos sair daqui? Não conhecemos nada. –Perguntou Sophia.

-Tenho meu mapa. –Disse á eles. –Acabei de conhecer-lo, mas acho que é de confiança.

-Do que está falando Mykie? –Perguntou Dylan. Era tão bom ouvir meu nome de novo.

-Ian. –respondi. –Ele é rápido e conhece tudo por aqui. E além disse temos Matthew.

-Achei que já estavam se esquecendo que salvei o traseiro de todos vocês na cidade.

-Certo. –disse. –Esta noite.

As botas de Scott ecoavam pelo piso branco da sede e sua direto para um quarto em particular. O das meninas de dezesseis anos. A procura de uma garota em particular. Cléo Cooper.

Ele chegou ao piso do antepenúltimo andar e foi em direção ao quarto das meninas. As portas se abriram sozinha e todas ficaram paralisadas. Sabiam que quando alguém da sede vinha, não era bom.

-Cléo Cooper. –houve uns instantes de silencio. –Não brinque comigo garota. –ele disse baixo. –Cléo Cooper. Não vou repetir! –ele falou mais alto desta vez e alguém no fundo começou a se aproximar. Ela estava usando moletom e tinha capuz sob a cabeça. Ela veio até ele cabisbaixa. –O que há de errado com você garota?

Ele arrancou o capuz e os cabelos caíram sob os ombros dela. Ele estreitou os olhos.

-Ei. –disse me aproximando de Megan.

-Ei.

-Eu só queria dizer que sinto muito. Meus pêsames. –respirei fundo.

-Olha não começa. Já foi. –ela tentava disfarçar, mas cada palavra destruía o coração dela. –tanto faz, ele fez a escolha dele. Não pensou em ninguém. Não se culpe. –ela estava com os olhos marejados e estávamos longe dos outros.

-Eu só queria dizer que... –eu nem sabia o que eu queria dizer.

-Gosto de pensar que ele morreu como algum tipo de herói quando tentou salvar você. Mesmo depois das merdas que ele fez. Ele nos colocou aqui. –disse ela.

O diário do apocalipse.Onde histórias criam vida. Descubra agora