Capitulo 12-A espera.

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Eu estava sentada na maca na ala hospitalar da sede, esperando Savannah voltar com o que é que ela fora pegar, enquanto eu visualizava a sala a procura da lanterna e só quando ela voltou que percebi que estava com ela

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Eu estava sentada na maca na ala hospitalar da sede, esperando Savannah voltar com o que é que ela fora pegar, enquanto eu visualizava a sala a procura da lanterna e só quando ela voltou que percebi que estava com ela. Savannah voltou com um sorriso no rosto.

A hipocrisia morava comigo, eu mentia, me passava por outra pessoa e agora estava roubando, talvez eu não fosse tão diferente do governador afinal.

-Pronta? Finalmente vamos tirar isso ai de você.

-Ainda bem, já não era sem tempo. -Ela começou a remover a tipóia e depois começou a fazer movimentos com o meu braço, alongando e exercitando-o. -sabe outro dia me deu uma tontura e minha visão ficou parcialmente preta, acha tem algo de errado com ela?

-Não, pode ser porque tenha levantado muito rápido. -ela deu de ombros (droga).

-Tem certeza, acho que pode ter alguma coisa com a minha visão, depois de tantas pancadas que e levei. -ela revirou os olhos.

-Certo, deixe-me dar uma olhada. -ela pegou a lanterna (isso!)

Ela ligou e deu uma olhada no meu olho direito, mas foi interrompida por um policial que chamou Savannah com urgência e ela deixou a lanterna na maca e correu para a porta. Ela se virou para mim antes de sair.

-Esta tudo bem com você, já pode ir. -e então saiu correndo, nao sem antes pegar a lanterna e colocar no bolso do jaleco.

Desci da maca rapidamente e corri em direção a Savannah. Sai da ala hospitalar e cheguei ao campo aberto do gramado. Há algum tempo que eu já podia andar pela sede sem ninguém em minha cola e transitava entre os prédios tranquilamente, menos na outra parte que era da "minoria" de acordo com o governador.

Quando estava no patio vi um dos carros dos policiais entrarem pelo portão do outro lado da grade que estava se fechando atrás de Savannah. Eles abriram com urgência as portas e tiraram um homem de lá as presas e foram direto para uma das dezenas de barracas formadas em fileira onde os policias e as patrulhas da noite ficavam. Ouve um estrondo, os portões da sede haviam se fechado.

Eles levantaram a maca e antes mesmo de chegarem a barraca o homem caiu e começou a se contorcer, Savannah foi ao lado dele e disse que ele estava ardendo em febre. Ele rolava de um lado para o outro e então um dos policiais sacou a arma e atirou. Eu me assustei com a ação inesperada, ouvi o grito de Savannah que estava extremamente perto do homem e o sangue espirou nela.

Tudo ficou quieto por um instante, até que outro policial empurrou o outro que havia atirado.

-Estou infectado também, vai atirar em mim? -ele estava nervoso. -É isso mesmo que vocês ouviram, eu estou infectado!-Ele mostrava o pulso mordido.

O policial que atirou, sacou um podão de uma mala de armas ali perto de uma das barracas e voltou enquanto o outro policial infectado gritada para todos e abria os braços. O policial com podão voltou em direção a ele e acertou o braço do policial. Houve gritos e o sangue jorrando, o homem caiu no chão e o outro olhou para ele de cima.

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