Bem vindo de volta... Ao seu pior pesadelo.
Todos estavam com os olhos arregalados quando me viram.
-Mas que merda. –disse Dante colocando às mãos na cabeça. –o que está fazendo aqui? Era pra você estar na sede!
-Bem, não estou como pode ver.
-Olha, vamos manter a calma. –disse Apollo.
Os olhos de Dante se arregalaram ao ver a neblina densa se espalhando e chegando mais perto de nós.
-Coloquem as mascaras. –ele parecia nervoso e desesperado. –Coloquem as mascaras! –ele gritou e todos olharam estranhamente para ele.
-O que foi agora, traidor? –perguntou Adam.
-Eles me disseram que na cidade tinha uma neblina onde ninguém podia respirar. Por isso as mascaras. Essa neblina te sufoca em pouco tempo e você morre.
Todos olharam para ele.
-E depois você volta. Mas em um infectado diferente. Eles não são os mesmos. –Dante parecia distante. –Quando os infectados normais morrem, o cheiro podre vai para o ar, contaminando eles e assim modifica os transformados "vivos".
-Merda, transformados. –disse Matthew. –E estamos sem armas.
Dante retirou a mochila das costas, abriu e deixou cair no chão. Algumas armas se espalharam pelo chão e novamente todos ficaram olhando para ele.
-Pelo menos alguma coisa. –disse Adam.
Ouvimos um grito ensurdecedor e depois uns grunhidos em resposta. Olhamos em direção de onde supostamente vinha grito, mas não dava para enxergar nada pela neblina densa. Um arrepio subiu em mim e no que parecia em todo mundo também, pois se encolheram devido ao grito.
-O que vamos fazer? –disse Sophia. –Mesmo com as armas não somos páreos para uma cidade inteira de infectados. –ela se afastou o Máximo que pode da neblina.
-Não podemos ficar aqui, logo vai escurecer. –disse Archie.
-Temos que encontrar um lugar pra passar a noite. –disse Matthew
Apesar de ser de manhã, a neblina dava a impressão que o sol já estava se pondo, fazendo o sol ficar com uma iluminação pálida, o que deixava impossível que os raios solares penetrassem na neblina densa.
Coloquei minhas mãos no bolso e senti um objeto dentro do meu casaco e quando retirei, vi que era a lanterna na qual eu tinha pegado de Savannah e esquecido completamente na escuridão do meu bolso.
Estava tudo escuro em nossa volta e eu sentia minhas pupilas dilatadas, tentando enxergar algo em meio á escuridão da neblina.
Cada um pegou uma arma e ficamos de costas um para o outro, montando uma roda, prontos para qualquer ataque em qualquer direção.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...