Havia um guindaste no barco e alguém entrou para controlar-lo, mas infelizmente não sabia como funcionava e estava com um contêiner balançado para os lados.
-Dylan! Me da cobertura! –gritei. Corri em direção aos contêineres e vi Hiro a frente. –Hiro!
Ele se virou e me viu vindo em sua direção, rapidamente ele entendeu o recado e fez um apoio com as mãos para me dar impulso. Hiro me impulsionou para cima e subi nos contêineres, correndo sobre eles. Dylan também subiu e começamos a atirar.
O guindaste estava fora de controle e passou perto o bastante do contêiner em que estávamos. Ambos nos entreolhamos e começamos a correr pelos contêineres lado a lado enquanto o guindaste que carregava outro contêiner passava ao nosso lado.
Estávamos correndo pelo ultimo contêiner e pulamos para o do guindaste. Ambos gritamos com a adrenalina e o contêiner bateu contra alguns infectados, esmagando os e empurrando outros para fora do barco. Enquanto voávamos pela tempestade, gritávamos para as pessoas, para saírem do caminho e não serem vitimas do contêiner.
Dylan e eu estávamos surfando e quando ganhamos equilíbrio, começamos a atirar contra os infectados abaixo de nós e Hiro entrou no guindaste para controlar-lo melhor enquanto Dylan fazia sons de um vaqueiro em cima de um boi. (iiiiiihaaaaa!)(tem uma cobra na minha bota)
Finalmente os infectados pareciam estar acabando. Mais alguns tiros na cabeça, mais cabeças decepadas, facas cravadas no crânio, sangue jorrando e cadáveres no chão.
A massa cefálica de um infectado voou pelo ar quando eu atirei e aceitei outro no lobo frontal. Havia sangue por todo o lugar e quando eu e Dylan pulamos do contêiner, tudo ficou silencioso.
As pessoas que estavam acompanhadas da minha irmã haviam sumido de cima do barco, assim como ela.
Escutamos um choramingar em meio aos trovões e fomos onde havia pessoas aglomeradas. Dylan e eu nos entreolhamos e logo Hiro se juntou a nós.
Havia uma garota, ela fora mordida no ombro e para ela não havia mais salvação, o que me fez pensar em Adam. A garota segurava uma arma enquanto outra estava ao seu lado, soluçando.
-Não faça isso, por favor. –disse ela em meio aos soluços.
-Eu preciso. Não quero colocar a vida de mais ninguém em risco. Está tudo bem.
-Não! –ela gritou. – Diga a ela! Diga a ela que não pode fazer isso.
-Desculpe... Mas isso é uma decisão que cabe somente a ela. –disse Apollo.
-Não! –a garota começou a chorar.
-Ele está certo. –disse Megan. –Se coloque no lugar dela.
-Preciso fazer isso. –disse a garota infectada. –Vai ficar tudo bem, quero descansar.
Um homem tirou a garota de perto da outra, levando a para longe, para que não visse a cena, mas a garota não queria largar a irmã dela e tiveram que forçar-la.
-Amo você! –disse ela antes que a levassem.
-Amo você também irmãzinha. –ela estava fraca. –Por favor. –Pediu. –Não quero que ninguém veja isso.
O navio havia se afastado da Costa já fazia um tempo, o tiro ecoou no momento em que minha irmã saiu pela porta do navio, ficando frente a frente comigo. Por um momento ela pareceu perder as forças, mas logo se recompôs vindo até mim.
-Já faz um tempo. –disse ela. Não sabíamos se nos abraçávamos ou não, era um momento estranho.
-É. – foi tudo que consegui dizer. Após isso finalmente nos abraçamos, sem jeito, mas o fizemos.
-Bom te ver de novo. –concordei, estava com um nó na garganta e não conseguia dizer nada.
Todos começaram a se reunir em frente a ela. Ela disse ainda que lamentava pelas pessoas que haviam morrido, mas que agora estaríamos seguros.
Isso durou alguns segundos.
A tropa apareceu atrás dela e logo fiquei alerta. Felícia ainda tinha um sorriso no rosto e deu espaço para que eles se espalhassem pelo navio, postando ao nosso redor.
-Essas pessoas têm algo valioso. Eles têm a cura. –disse ela sorrindo para nós. Ela se virou para o homem que eu conhecia. O homem que estava sempre ao lado de Maddox. Mas talvez eu pudesse estar errada e ele agora estivesse em nosso lado.
-Essa é minha irmã. –disse ela, me apresentando a ele. Ele veio em minha direção, parando em minha frente.
-Sei quem ela é. –disse ele.
Dito isso ele apontou a arma de grande porta para minha cabeça e como um sinal, todos ao redor apontaram para nós, os recém chegados.
-Bom ver você de novo, Mykie. –disse ele.
Estávamos cercados.
viiiishhh pessoal, vou deixar essa bomba aqui pra vcs e já volto kkkkkk não esqueçam de favoritar e se possivel comentar, até o proximo ataque.
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O diário do apocalipse.
ActionO que fazer quando se acorda e o mundo está virado de cabeça para baixo? Quando pessoas estão atacando umas as outras sem motivo algum? Ou mesmo quando seus pais somem e ninguém sabe onde eles estão? Eu acordo perdida em meio ao caos sem saber para...