Ruínas - Capítulo 73

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- Eu nem posso fazer sexo ainda. – A cara de decepção de Micael foi notada pelos amigos e Sophia olhou pra trás prendendo o riso.

- Não? – Ele tinha uma sobrancelha erguida.

- O médico pediu sete dias. – Ela deu de ombros e riu com a careta de Micael. – Lamento te decepcionar.

- Coitadinho. – Arthur implicou. – Está de pau durão e vai continuar.

- Cala a boca, Arthur.

- Ninguém reparou você se escondendo atrás da Sophia não né? – Chay completou. Àquela altura todos estavam rindo.

- Já até estou normal. – Ele saiu de trás da loira. – Agora será que podemos parar de prestar atenção no meu pau e vamos comer? Porque a essa altura carne já está completamente fria. – Ele puxou Sophia pela mão e os seus voltaram a área da piscina.

O restante da tarde tivera sido agradável apesar de todas as zoações pra cima de Micael e Sophia, o tempo todo. Os dois não se desgrudaram mais aquela fim de tarde. Ficaram de chamego a todo momento que podiam. Já passava das dez da noite eles estavam sentados na sala cantando enquanto Arthur e Micael tocavam violão.

- Bom, eu acho que já deu a nossa hora. – Chay se levantou com Mel para se despedir dos amigos. – Já está tardão.

- Eu também vou. – Micael ficou de pé e Sophia o encarou. Ela ainda se sentia extremamente insegura perto dele. – Eu trabalho amanhã!

- Você trabalha de tarde, isso não é desculpa. – Lua rolou os olhos. – E você Sophia? – Ela alternou olhares entre Micael e Lua.

- Ela vem comigo, é claro. – Ele estendeu a mão pra loira levantar do chão, ela sorriu. – Pergunta idiota.

- Sophia perde a língua quando tá com você? – Lua implicou.

- Beijo, meu amor. – Soph abraçou a amiga. – Obrigada por tudo.

Eles se despediram e caminharam para frente da casa, onde estavam estacionados os carros de Micael e Chay. O moreno abriu a porta pra Sophia que sorriu e se sentou, colocando o cinto. Deu a volta no carro e o motor ganhou aceleração, quando o cinto estava devidamente afivelado. Nenhum dos dois falava nada, mas o silêncio era confortável. Micael pousou a mão na coxa de Sophia.

- A minha casa fica para o outro lado. – Comentou depois que Micael virou para o outro lado. – Está me sequestrando?

- Eu quero ficar com você hoje. – Ele deu de ombros. – Estou com saudades.

- Legal, mas eu não tenho nenhuma peça de roupa na sua casa, ou você se esqueceu que queimou tudo? – Ergueu uma sobrancelha.

- Você tem a opção de ficar pelada. – Ele desviou a atenção da estrada por algum momento e encarou Sophia. Ela se arrepiou inteira.

- Olha aqui?! – Apontou para os pelos eriçados no braço. – Me arrepiou.

- Eu tenho esse poder entre as mulheres. – Brincou e ganhou um tapinha no braço. – Larga de ser violenta.

- Eu não vou ficar pelada. Sete dias, lembra? – Ele rolou os olhos. – Faltam mais dois.

- Veste uma camisa minha então. Ah, sei lá. Isso nunca foi problema, não é mesmo?! – Ele estacionou em casa. Tinha apertado o botão da garagem e Sophia nem tinha percebido. – Vem. Segurou a mão de Sophia quando saíram do carro e a puxou até a porta. – Por que está com essa cara? – Perguntou quando entraram. – Não quer ficar aqui?

- Não é isso. – A mulher suspirou. – É que você me expulsou daqui né, é estranho voltar.

- Você me expulsou muitas vezes do seu apartamento. – Ele respondeu, estava sorrindo. – Mas eu sou mais teimoso que você.

- Você só foi lá por causa do bebê, larga de ser falso. – Ela sorriu. Ele se aproximou e a puxou para um abraço.

- Se a gente vai tentar, a gente vai ter que esquecer o monte de coisas que a gente falou e fez durante esse tempo. – Ela se afastou um pouco para olha-lo. – Vai ser difícil, mas a gente consegue.

- Eu sei. – Suspirou novamente. – Nada de virar a página, vamos começar um livro novo.

- Isso, livro novo. – Lhe deu um beijo. – Agora vamos tomar banho?

- Dois dias, Borges. – Ela lembrou e viu o namorado rolar os olhos.

- Quem foi que disse que eu vou tentar alguma coisa? – Ergueu uma sobrancelha e fez Sophia rir. – Te chamei pra tomar um banho, você que é safada.

- Então vamos lá. – Passou na frente e foi seguida por Micael. Tirou a blusa e o short no meio do caminho, chegou ao banheiro já de calcinha e sutiã. O rosto de Micael não negava as intenções com a loira. – Ué, que cara é essa?

- Talvez isso realmente não seja uma boa ideia. – Sophia riu e logo em seguida tirou o sutiã. – Com toda certeza isso não é uma boa ideia.

- Ué? – Tirou a calcinha. – Só um banho.

- A intenção era essa, mas você é gostosa demais. – Cruzou os braços. – Meu pau já está latejando. – Ela gargalhou. – Isso não é engraçado. – Tirou a camisa e a bermuda. Seu membro marcado na sunga fez Sophia repensar as ordens médicas.

- Talvez as ordens do médico não fossem tão sérias assim. – Ela se aproximou de Micael e falou em seu ouvido. – A gente pode tentar...

- Sophia... – Prendeu a respiração ao sentir dos dedos de Sophia dentro da sunga. – Se você não pode, não devia mexer comigo.

- Mas eu sinto saudades de ter você dentro de mim. – Ficou na ponta do pé e falou em seu ouvido novamente. – Uma vezinha não vai fazer mal, não é?

Ele tirou a sunga o mais rápido que conseguiu e num reflexo pegou Sophia pela cintura e a colocou sentada no balcão, ao lado da pia. Sua boca procurou pelos seios da loira, sentia falta de tê-la pra ele, sentia falta daquele corpo incrível que ela tinha.

Sophia jogou a cabeça pra trás e gemeu, morria de tesão por Micael, precisava dele o mais rápido possível. Ele seguia brincando com seus seios. – Micael, pelo amor de Deus.

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