Ruínas - Capítulo 74

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- Ei, está com pressa? – Segurou em seu pescoço. – Quem decide sou eu a hora certa. – A loira cerrou os dentes, ela não podia negar que amava aquele Micael controlador. Se contorceu ao receber a mão de Micael em sua intimidade. Ele circulou seu clitóris e o massageou, em seguida enfiou dois dedos nela. – Você gosta disso?

- Você sabe que eu gosto. – Respondeu entre gemidos. Nem o próprio Micael estava se aguentando. Ele se encaixou no meio das pernas de Sophia e ela soltou um grito. – Puta que pariu. – Micael sorriu quando ela deixou escapar aquele palavrão enquanto ele mantinha um certo ritmo.

Não demorou a sair de dentro dela e a tira-la do balcão. Ela resmunou de leve ao se sentir vazia, mas logo virou de costas e se inclinou no mesmo balcão, deixando Micael com uma vista privilegiada de sua bunda.

- Você é uma safada. – Ele sorriu e deu um tapa na bunda dela, viu o sangue se concentrar ali pela pele vermelha. Entrou em Sophia com tudo. Aquilo era muito mais do que ele podia aguentar depois de tanto tempo sem fazer sexo com ela. Aquela vez enquanto ela estava grávida não havia contado, com certeza não.

Ele puxou o cabelo da mulher, o sorriso no rosto dela não negava o que ela realmente gostava. Micael lhe acertou um tapa na cara, ficou louco quando ela mordeu os lábios. Não parou de estoca-la. Aumentou seu ritmo de acordo com os gemidos da mulher. Colocou uma mão no meio das pernas dela e a tocou sem parar de foder. Sophia quase se desmontou ao gozar, suas pernas ficaram bambas, com certeza cairia se não tivesse apoiada no balcão.

- Puta merda, eu vou gozar. – Micael avisou e saiu de Sophia, não queria correr o risco de engravida-la novamente logo de cara. A mulher se ajoelhou e começou a chupar o pau de Micael.

- Então goza pra mim. – Ela pediu ao tirar a boca, mas logo em seguida voltou a chupa-lo. Ele colocou as mãos na cabeça dela, empurrava e puxava. Micael liberou seu liquido com um urro, Sophia era uma verdadeira puta na cama e aquilo com certeza o cativava. Agora nem ele conseguia pensar em como tinha passado dois anos fazendo amor com ela. Ele cambaleou e sentou na tampa do vaso. Observou Sophia engolir tudo. – Obrigada. – Sorriu.

- Você só pode estar de brincadeira comigo. – Seus olhos eram puro tesão, mesmo depois de gozar. – Para com essa cara de safada. – Pediu a mulher que agora estava sentada no chão do banheiro com um belo sorriso no rosto.

- Essa é a minha cara! – Se defendeu, mas sabia exatamente do que ele estava falando.

- Não se faz de besta. – Balançou a cabeça e fechou os olhos. – Será que agora a gente pode tomar banho?

- Foi você que me seduziu, não aja como se a culpa fosse minha por acabarmos assim. – Ela ficou de pé com um suspiro. Suas pernas ainda fraquejavam.

- Você veio e pegou no meu pau, a culpa foi claramente sua. – Riu e a seguiu para o box.

- Ninguém mandou você ficar parado com ele duro na minha frente. – Seguia se defendendo. – Você claramente que me seduziu. E eu sabia que não ia dar certo vir pra cá, a gente não consegue se controlar.

- Ninguém manda você ser gostosa pra um caralho. – Pegou o sabão e começou a acariciar o corpo da namorada. – Eu não consigo controlar meu amiguinho com você assim.

- Eu sei me ensaboar, sabia disso? – Brincou. Nenhum dos dois tirava o sorriso de safado do rosto. – Você não precisa fazer isso.

- Eu estou com saudade de fazer muitas coisas. – Se aproximou e lhe deu um beijo. – Passar sabonete em você é apenas uma delas.

- Se você não parar, vamos quebrar o meu resguardo novamente. – Ela segurou a mão do moreno. – Sossega. – Tirou o sabão e saiu do box, se enrolando na toalha. Micael mudou o chuveiro pra gelado. Precisava esfriar a cabeça, urgentemente. – E eu esqueci que você queimou a minha escova de dente! – Reclamou ali parada na pia. – Vou fazer milagre agora.

- Tem escova nova na segunda gaveta, ô reclamona. – Gritou por sobre o barulho do chuveiro.

- Não tem não. – Ele fechou o chuveiro e pegou uma toalha também. – Ou eu estou cega, só pode.

- Estava aqui. – Ele remexeu na gaveta. – Ihh! – Fez uma careta.

- O que foi que aconteceu? – Sophia cruzou os braços. – Já sei que não vou gostar da resposta.

- Eu dei a última escova pra Fernanda. – Manteve a careta e Sophia bufou. – Ei, você não pode ficar com raiva. Livro novo, se lembra?

- Lembro. – Respirou fundo. – Sorte sua. – Ele pegou enxaguante bucal no armário e entregou a mulher. – Só isso não adianta muita coisa.

- Usa isso, vou ligar pra farmácia e pedir pra entregarem dez escovas aqui pra você, tá bom? – Ele brincou. – Não vai ter mais do que reclamar.

- Sempre vou achar alguma coisa pra reclamar. – Resmungou, mas sua carranca já estava se desfazendo. – Até parece que você não me conhece.

- Conheço bem. – Logo os dois saíram do banheiro. Micael entregou uma camisa cinza a Sophia e uma samba canção. Vestiu somente um shortinho, sem cueca. – Você está gata com essa roupa hein.

- Debocha de mim não. – Ela disse rindo. – Ou eu vou ficar pelada e você vai ter que se controlar.

- Melhor não, já foi provado que eu não consigo. – Estavam na sala, a TV ligada mas nenhum dos dois realmente prestava atenção. – Se você soubesse quanta saudade eu estava de ficar assim com você. – Apertou Sophia. – Não sei como aguentei tanto tempo.

- Sendo um teimoso. – Ela sorriu.

- A raiva cega as pessoas, meu amor. – Ele deu de ombros.

- Percebi. – Se deitou no colo dele. Não queria sair por nada.

- Está com fome? – Ele perguntou depois de alguns segundos de silêncio. – Eu estou morrendo de fome.

- Estou, mas não quero sair daqui não. Eu tenho medo de acordar e ser tudo só um sonho. – Ela arrancou risos de Micael.

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