Capitulo XXXXXXVIII

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—Joshua - engulo seco e começo a sentir tremedores no meu corpo-, porque você tem uma arma dentro do apartamento ?

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—Joshua - engulo seco e começo a sentir tremedores no meu corpo-, porque você tem uma arma dentro do apartamento ?.

-Larga devagar em cima da mesa primeiro - ele da passos cautelosos em minha direção -.

Devolvo devagar o objeto pesado sobre a mesa, meu corpo já tremia pela surpresa e medo de ter encontrado a arma dentro do escritório.

-Agora me explica - volto meu olhos para os deles, furiosa-, eu nunca entrei aqui, você tem uma arma escondida, o arquivo do caso do meu acidente em cima da mesa, eu não quero mentiras Joshua.

-A arma é para proteção - Ele da mais um passo e eu me encosto na mesa -.

-Não insulte a minha inteligência - do um passo pra frente e levo meu dedo até o meio do peito dele-, armas não são proteção, além do mais, essa cobertura é uma fortaleza, o campus é todo protegido.

-Meu pai me deu a arma, ela é legalizada, me deu para proteção de casa, assim que Sina entrou na faculdade ano passado - ele abaixa meu braço, encarando no fundo dos meus olhos-, estou sendo sincero.

-Eu sei que está, mas também sei que omite informações, eu odeio meias verdades, são piores do que uma mentira inteira.

-Eu não saio de casa com essa arma, e depois que você vem ficando cada vez mais aqui eu decidi tirá-la do cofre, porque eu preciso te proteger.

-Para de usar essa história do acidente, eu estou ficando farta disso - levo as mãos nervosamente até o cabelo -.

-Any - ele puxa as minhas mãos-, o carro estava com o freios com defeito, foi feita a perícia e detectaram isso, o acidente foi para mim, então existe um perigo.

Ele fala tudo de maneira calculada, medindo cada expressão minha, eu ainda sentia os tremores do meu corpo, mas eles foram sendo substituídos por um frio absurdo e repentino assim que as palavras iam fazendo sentindo na minha cabeça, sentia a minha pressão caindo aos poucos, um formigamento tomando conta nos meus membros e minha boca ficando seca.

"Era para ter sido ele".

-Any - A voz dele ia ficando distante -, princesa ?, fala comigo.

-Josh - até eu mesma tinha dificuldade de escutar o que saia da minha boca -, acho que eu vou ...

E tudo escureceu, a sensação de todo o peso do meu corpo de puxar para baixo é a última coisa que eu lembro.

Os barulhos de conversa me rodeavam, eu podia ouvir, mesmo que não fizessem sentindo, sentia metade meu corpo na superfície gelada e dura do chão, mas também sentia calor e o cheiro de Josh me rodeando, abro os olhos devagar e encontro seu rosto em minha direção, os olhos esquadrinhando meu rosto, apesar do formigamento ainda presente, mesmo que fraco eu também sentia patinhas andando no meu braço e pequenas lambidas na minha mão.

Angel- Beauany Fic Onde histórias criam vida. Descubra agora