Capitulo LXVII

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Saudade, talvez o sentimento mais confuso de todos, ela não tem forma, pode ser de uma pessoa, objeto, memória, cheiro, toque, ela pode doer, ela pode ser gostosa, pode ser a única coisa que te mantém são, pode te dar esperança, pode tirar a sua e...

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Saudade, talvez o sentimento mais confuso de todos, ela não tem forma, pode ser de uma pessoa, objeto, memória, cheiro, toque, ela pode doer, ela pode ser gostosa, pode ser a única coisa que te mantém são, pode te dar esperança, pode tirar a sua esperança, a saudade não se controla, um sentimento que não tem meio termo, não há remédio, não há como expressar em palavras algo que as vezes só esta na sua cabeça, mas ela pode ser aliviada, através de coisas tão pequenas quanto uma foto, a saudade é companheira de quase todos os sentimentos, você pode chorar de saudade quando esta se sentindo sozinha, pode chorar de saudade quando esta feliz por reencontrar alguém, pode sentir dor pela saudade, pode sentir saudade da dor, pode ficar triste pela saudade e pode se sentir feliz pela lembrança da sua saudade, eu já senti saudade nessa vida, dos momentos que vivi e tenho certeza que não vão retornar, as vezes meu coração ainda se aperta em pensar que varias coisas vão ter fim, e ai eu já sinto saudade, saudade de ler um livro a qual estou apegada, saudade da viagem que estou fazendo, saudade das passarelas quando eu já não tiver mais idade, saudade das pessoas que eu amo, saudade dos olhos verdes daquela menina do meu sonho, mesmo que aquele pesadelo foi horrível eu não consigo esquecer a criança nele, me olhando, me chamando, meu peito se aperta todas as vezes, mas nada, nada se compara a saudade que eu sinto quando os primeiros raios de sol do Brasil tocam minha pele, mesmo que através da janela do aeroporto.

As pessoas a minha volta, falando a minha língua natal, sorrisos, cumprimentos, calor humano, o vai e vem do aeroporto do galeão, me faz me sentir uma criança, mesmo com o sentimento ruim do pesadelo que Josh pediu para que eu explicasse para ele, tudo some quando eu vejo a placa de "Bem – vindo ao Brasil ", eu simplesmente tenho vontade de rodopiar pelo salão do aeroporto, ou sair correndo como uma criança, passo meu braço pelo do meu avô, enquanto Zola vai atras do carro que conseguimos reservar de ultima hora, ajudo um Senhor Silas muito teimoso a descer as escadas, enquanto Josh já está com sua máquina fotográfica registrando tudo que vê pela frente, ate que em um momento eu paro com tudo, as lagrimas vem como uma correnteza sem freio algum, bem ali, na saída do aeroporto com cartazes enormes, balões e de braços abertos a minha família inteira, a mesma que a quase quatro anos me deixou em um aeroporto como esse, esta ali, me recebendo de volta ao Brasil.

As pessoas a minha volta, falando a minha língua natal, sorrisos, cumprimentos, calor humano, o vai e vem do aeroporto do galeão, me faz me sentir uma criança, mesmo com o sentimento ruim do pesadelo que Josh pediu para que eu explicasse para ele,...

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