Capitulo LXVIII

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O que tira seu sono?, o que faz você se revirar não cama e não saber como agir, as vezes uma mensagem tira totalmente a minha paz, as vezes eu revivo a mesma cena mil vezes, como um filme emperrado, aquilo me deixa angustiada, me faz pensar o que ...

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O que tira seu sono?, o que faz você se revirar não cama e não saber como agir, as vezes uma mensagem tira totalmente a minha paz, as vezes eu revivo a mesma cena mil vezes, como um filme emperrado, aquilo me deixa angustiada, me faz pensar o que eu poderia ter feito de diferente, as vezes o que me tira o sono são as batidas do meu coração, as vezes são as vozes da minha cabeça, as vezes as borboletas do meu estômago, as vezes o que me tira o sono é a ansiedade de saber como será o próximo dia, como será que eu irei vivê-lo ? , será mesmo que eu chegarei ao fim dele ?, para toda a ansiedade existe o medo, para todo o medo existe a coragem, para toda a coragem existe o sonho, e para que possamos sonhar devemos dormir, mas o que fazer quando tudo tira seu sono ?.

Acordei naquela manhã sentindo o peso de um ano sob o meu corpo, a semana do meu aniversário sempre foi motivo de uma comemoração maravilhosa, eu amava comemorar, mas com o passar dos anos, com o passar dos acontecimentos, as responsabilidades, a pressão de todos os dias, tantos problemas e deveres que as vezes eu só tinha vontade de passar pelo dia do meu nascimento como se fosse um dia normal, talvez se fosse um dia bom eu poderia dormir enquanto pegava sol ou enquanto tomava um banho gostoso de bacia, assim como eu vazia quando eu era criança, fato é que quando se tem cinco anos você conta os meses para fazer aniversário, sua sala se lota de presentes, quando se tem dez anos você conta as semanas para seu grande dia, a expectativa para uma festa com seus amigos, quando se tem quinze se espera uma festa, aos quinze eu já estava ocupada correndo atrás do meu sonho para me preocupar com sonhos de uma festa, aos vinte tinha realizado tanta coisa e agora preste a fazer vinte e três eu só queria um dia onde eu não tivesse que ser uma empresária cheia de assuntos burocráticos e reuniões, onde eu não fosse a responsável pela minha própria casa, onde eu não fosse responsável nem por mim mesma, quero voltar na época que eu perguntava a minha mãe se era dia de lavar o cabelo.

—Bom dia Angel, vai se atrasar para a sua reunião - Josh fala me dando um beijo na testa, já vestido com seu terno perfeitamente ajustado -.

—Não quero ser adulta mais, não quero ter reuniões chatas com pessoas chatas.

—Sua reunião de agora seria comigo - ele fala com um sorriso de canto -.

—Viu só - revirei os olhos sorrindo -, gente chata e adulta demais.

—Ok ok, senhora estou na crise de jovem adulta, porque não levanta esse seu corpinho delicioso da cama e vai tomar um belo banho, vestir uma das suas roupas caras e bolsas exclusivas que combinam com seus sapatos da última coleção para ser uma adulta que a jovem Any teria orgulho ?.

—Você sabe como levantar a auto estima de alguém de manhã lindinho.

—Viu só, sou muito mais do que um velho chato.

Sai correndo da cama e Josh me deu um tapa na bunda assim que passei por ele, a felicidade da manhã passou rápido assim que me encarei no espelho, passando toda uma rotina do meu dia que deveria ter muito mais do que vinte e quatro horas, demorei um pouco mais no banho, vesti minhas roupas e conferi se estava tudo certo com as minha malas, a fashion week de Milão iria começar essa semana, eu estava escalada para fazer alguns desfiles importantes, principalmente os de alta costura, me sentia empolgada, gostava do desafio que eles traziam, não me importava com a visibilidade, já que ela era acompanhada de críticas cada vez piores a cada modelo que pisava nas passarelas, principalmente as estrangeiras.

Angel- Beauany Fic Onde histórias criam vida. Descubra agora