Capitulo XIV

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Eu entendia o que aquilo significava, não só por compreender as palavras, mas os pesos que elas carregaram

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Eu entendia o que aquilo significava, não só por compreender as palavras, mas os pesos que elas carregaram.

Já não tinha mais controle sobre minhas lágrimas, sobre meu corpo, sentimentos ou pensamentos, eu estava  vazia, eu já sentia que minha alma havia deixado meu corpo, não parecia pertencer a mim mesma, somente o barulho do disparo ecoando sobre a grande escuridão que havia me tomado.

Tinha feito a escolha certa, eu havia ido embora, porque eu não conseguiria olhar nos olhos da pessoa que me enganou, me machucou e só quis o meu mal, porém eu passei aquela tarde inquieta, como se nada fosse capaz de suavizar aquela sensação.

No momento em que Josh ligou para Sina e pediu para que elas fossem ajudar uma menina que havia sido encontradas na boate, eu fui com elas e assim que Luke entrou com o corpo quase se força, da mulher machucada, assustada e com os olhos sem nenhum resquício de brilho eu caí pela primeira vez no chão chorando.

Meu avô sempre falava que o brilho do olhar de alguém não desaparece , por mais triste que ela pudesse estar ou parecer, mas quando o brilho não existia era como ver a alma deixando o corpo, ela já não era mais uma pessoa consistente, era somente um corpo vagando sem esperança pela terra.

Quando o nome de Thomas saiu pela boca trêmula da garota eu me vi cega, fiz Luke me levar até o galpão e a primeira imagem que encontrei foi do moreno amarrado pelos braços, eu senti o pequeno aperto em meu braço tentando me freia, mas quando eu vi era tarde, eu peguei a arma do coldre escondido por baixo do blaser que o Luke usava, eu sentia meus dedos engatilhando o objeto como se fosse uma coisa normal, e quando as palavras dele foram compreendidas pelo meu cérebro eu agi na forma do instinto mais primitivo que eu poderia pensar.

Eu pude sentir o tranco da arma novamente, ele ainda era novidade para mim desde o dia da perseguição, meu ombro deu uma pequena deslocada, causando um ardor leve, o metal esquentou um pouco e a fumaça que saia do cano da pistola fazia companhia c...

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Eu pude sentir o tranco da arma novamente, ele ainda era novidade para mim desde o dia da perseguição, meu ombro deu uma pequena deslocada, causando um ardor leve, o metal esquentou um pouco e a fumaça que saia do cano da pistola fazia companhia com o cheiro um pouco sufocante de pólvora sendo queimada, a nuvem de gotículas de sangue foi o que me tirou do transe, me fazendo cair, no profundo que a minha alma tinha acabado de virar.

Angel- Beauany Fic Onde histórias criam vida. Descubra agora