Capitulo XXXV

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A metamorfose humana é imperceptível

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A metamorfose humana é imperceptível. O que a vida lhe dá, muda seus sentimentos, emoções, pensamentos e acaba que não nos reconhecemos mais como a mesma pessoa depois de um certo tempo. Eu não sou mais a mulher do início desse ano. As coisas que foram jogadas sobre mim me transformaram com brutalidade, violência e imensurável. Embora passasse por tudo isso, sinto-me como se sempre pertencesse aqui.

Depois do casamento de Lamar e Heyoon os cinco dias atrás foi uma memória de felicidade e tranquilidade que não existe mais, tudo tinha mudado, nós não víamos mais os meninos, os homens da famiglia ficaram sabendo que os vampiros tinham aparecido é que poderiam acarretar em uma possível guerra , mas Josh havia me garantido que não sabiam sobre o traidor, somente do perigo que estava nos rondando que se chamava Travis.

Nós mulheres ficávamos praticamente trancadas em casa, tomando chás e cheias de conversas vazias, quantas vezes não tive que cutucar Sabi para acordar ou beliscar Sina para ela controlar a língua ácida perto de alguém.

Sofya havia chegar há dois dias, veio ajudar com as informações e ficar segura sobre a proteção da famiglia, o submundo estava fervendo, as máfias se armando, procurando dentro da suas próprias casas algum envolvimento com os vampiros, a cada menção mínima deles me causava calafrios, mas eles não eram meus piores inimigos, pelo menos não ainda.

Quem nos surpreendeu assim que saiu do barco foi o reitor Scott, para acabar com o clima de romance que Sav e Bailey estav construindo, para ela era normal esse clima novo e de pseudo cárcere, era sua primeira vez, então ela só estava achando que as pessoas eram calma e caseiras, mas para mim e para Sabi nos sentíamos a diferença, sentimos que a qualquer momento tudo poderia explodir.

Bailey saia um pouco com os dois, para distrair o reitor e não deixar que a curiosidade de Sav por todas as reuniões que eles tinham fosse gritante, nós fomos juntos algumas vezes, mas os números de seguranças e o meu medo de estar fora de casa me deixam nervosas demais, as vezes era melhor ficar aqui onde querendo ou não me sentia segura.

Os homens estavam andando armados dentro de casa, quando tínhamos a chance de vê-los, a famiglias estavam mais unidas do que nunca, mas aquela ruga mínima que se formada na testa de Josh toda vez que ele olhava para alguém, parecia que queria enxergar a alma de alguém, queria ler as mentes, mas a cada dia que ele fazia isso eu o sentia mais distante, mais focado e mais frio, ele era o primeiro a acordar e o último a se deitar, todos os dias eram reuniões intermináveis com o concelho, com os meninos e com Ron e Nonno, não sabia qual me deixava mais ansiosa ou curiosa.

Era horrível me sentir impotente, eu havia me dedicado tanto ao treinamento, me dediquei a tentar entender tudo, mas agora sentada nessa cadeira, com as mulheres da máfia ao meu redor tomando um cafezinho da tarde rodeada de uma conversa sobre jardinagem e mesas postas eu só queria sair correndo e atirar em um alvo até meu ombro arder.

"Quem diria que esses pensamentos iriam vir para mim ".

—É uma pena Taylor não estar aqui para te fazer companhia Minha menina - Ursula coloca a mão em meu ombro me tirando dos meus devaneios -, mas você poderia ter ido fazer compras com as meninas, sei que é muito chato ficar aqui escutando esses assuntos tão impertinentes para uma jovem talentosa como você.

Angel- Beauany Fic Onde histórias criam vida. Descubra agora